Mais
que negligência, foi um total desrespeito.
José
de Souza, 56 anos, faleceu na sexta-feira, 3, vítima de acidente de
trânsito, no quilômetro 179 da BR-101, no acesso a Governador Celso
Ramos, na Grande Florianópolis.
Mas,
seu corpo só foi localizado três dias depois, na manhã de
segunda-feira, no IML de Itacorubi, em Florianópolis. Isso porque,
funcionários da Autopista Litortal Sul, a concessionária do
pedágio, patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal, plantonistas
do IML, ninguém contatou a família de José Souza.
A
motocicleta que ele pilotava, uma Yamaha Fazer 250, está licenciada
em nome da vítima. Além disso, na carteira de documentos, há uma
anotação com o nome, endereço e telefone para contato. Bastava um
único telefonema. Principalmente a Autopista e a PRF tiveram acesso
aos documentos. Mas não se preocuparam em avisar a família da
vítima de acidente.
Foram
negligentes. Não se preocuparam com a dor e o desespero da família,
que passou três dias procurando por José de Souza.
O
corpo foi encontrado congelado. Por isso, a cremação, no Crematório
Vaticano, de Balneário Camboriú, só pode ser realizada na
terça-feira, 7.
Sobre
o acidente, que vitimou Souza, sabe-se que envolveu um automóvel,
que cruzou a rodovia, e bateu na motocicleta. José Souza faleceu no
local do acidente. Ele morava em Balneário Camboriú e trabalhava em
São José.
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