terça-feira, julho 22, 2008

EQUIPE DA CASAN BUSCA SOLUÇÃO PARA VAZAMENTO, EM BAIRRO DE FLORIANÓPOLIS

Mais de 40 horas depois de estourar o vazamento e, pelo menos, após uma dúzia de telefonemas para o 0800 – 643 – 0195, finalmente, apareceu uma equipe da Casan, para estancar a sangria de água, na Rua Tamarino Silva, bairro Jardim Atlântico, Capoeiras. No local, desde a noite de domingo, jorrava água, que escorria morro abaixo. Um triste desperdício.

A emergência, que funciona pelo 0800, alega que encaminha as ocorrências para as equipes de plantão, cujo setor afirma que dispõe de um reduzido número de funcionários, para atender à demanda.

Pelo plantão de atendimento, mais de 40 horas depois da ocorrência, nem se vislumbrava uma solução. Contudo, através do jornalista Carlos Neto, da Assessoria de Imprensa da Casan, houve agilidade no atendimento. Bastaram exatos dez minutos, e uma equipe – essa que aparece na foto –, entrou em cena, com as ferramentas adequadas.

Conserto de vazamento, canos estourados: serviço complicado, essencial, que deve ser valorizado

Mérito para o jornalista Carlos Neto, que não desperdiçou a experiência que adquiriu em anos e anos de atividades. Como somos remanescentes do Jornal O Estado, “o mais antigo”, que infelizmente desapareceu, aproveitei para matar saudade do sempre bem humorado Carlos Neto. Trocamos idéia e ficou alinhavada uma entrevista com o gerente regional da Casan, aqui no blog e na Rádio Cambirela. Breve, vai acontecer.

Sem vaidade... Mas vale lembrar que a Rádio Cambirela e o blog Baby Espíndola Repórter deram cobertura imediata ao serviço da Casan. Reclamamos, reivindicamos, em nome dos ouvintes / reclamantes, e apresentamos a solução. Também com agilidade. Coisa de minutos.

segunda-feira, julho 21, 2008

DESCASO DA CASAN: ÁGUA ESCORRE, DURANTE HORAS, EM BAIRRO DE FLORIANÓPOLIS

A Casan continua sendo a mesma empresa lenta e omissa de sempre. Convive, ainda, com as dificuldades para corrigir problemas de vazamento crônicos, cujas marcas úmidas são vistas sob a pavimentação das ruas, em centenas de pontos. E, quando irrompe um vazamento mais grave, quando estoura um cano, uma junta, um “T”, pode levar horas, até dias, para solucionar o problema.

A situação se agravou, principalmente, depois que os antigos funcionários, mais dedicados, foram se aposentando ou deixando a empresa, por outros motivos. A partir de então, a Casan tornou-se ainda mais incapaz de realizar serviços essenciais.

No quesito investimento, a Casan perde corrida para tartaruga de três pernas.
Por isso, várias cidades de Santa Catarina, que se sentiram abandonadas, pela Casan, não renovaram seus contratos. Como ocorreu, em 2007, com a cidade de Palhoça. O prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB) não renovou o contrato, que vinha se arrastando há 30 anos, e criou a Águas de Palhoça, marca registrada de um consórcio, cuja obra vem agradando à população.

E, recentemente, o vizinho município de São José também ameaçou suspender o contrato com a Casan, que fora renovado há três anos, aproximadamente. Irritado com as promessas não cumpridas, com o descaso com que a Casan trata o município, o prefeito Fernando Elias (PSDB), determinou que sua assessoria tomasse medidas para romper o contrato, que tem mais 27 anos de vigência.

Mas, a ineficiência da Casan se torna pública e notória, quando se trata de consertar problemas na rede de distribuição de água, ou restabelecer o fornecimento. O último episódio, que atesta a falta de iniciativa da empresa, está comprovado, na foto abaixo.

Desde a noite de domingo, 20, a água da rede de abastecimento está jorrando e escorrendo, morro abaixo, na Rua Tamarino Silva, bairro Jardim Atlântico / Vila São João, próximo ao Colégio Adventista, região continental de Florianópolis.


Inicialmente, a água irrompeu, dentre as lajotas, como chafariz, e depois foi diminuindo de intensidade

Durante a noite de domingo e a madrugada de segunda, a água imitou chafariz a alguns metros de altura, e depois foi diminuindo de intensidade, à medida em que a pressão do cano foi gradativamente desaparecendo, por razões óbvias.

Mas, continua correndo, mais de 30 horas após o rompimento do cano. Para uma empresa, falso-moralista, que na temporada de verão exigia economia e ameaçava com multa, quem gastasse um litro de água, até para lavar uma mancha na calçada, o desperdício tornou-se a marca registrada do relaxamento.

Principalmente, porque os vizinhos do vazamento público ligaram várias vezes para o telefone de plantão da Casan (0800 – 643 -0195) e uma voz feminina, burocrática e despreocupada, apenas informava que o problema já fora avisado à equipe de manutenção. Que, até por volta das 15 horas dessa segunda-feira de sol (e mais de 30 horas depois do aparecimento do vazamento), não apareceu. A equipe perdeu-se nos labirintos das ruas de Florianópolis.

quinta-feira, julho 17, 2008

RÁDIO CAMBIRELA: AGORA ESTÁ BEM MAIS FÁCIL SINTONIZAR

Emanuel Espíndola, responsável pelo site


Agora está bem mais fácil sintonizar a
Rádio Cambirela.
Basta clicar no play e, em dois segundos, você ouve a boa música e informação. Informação com opinião.


http://www.radiocambirela.com.br/

Rádio & Televisão Cambirela. Virtual, mas real.

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quarta-feira, julho 02, 2008

A CRÔNICA DO ACONTECIDO

O BÊBADO E OS MOTORISTAS, NO CALDEIRÃO DO INFERNO DE SÃO JOSÉ

"Pára, demônio!" Na ausência da autoridade legítima, que abandona o cidadão, um bêbado assume o comando do trânsito
Fotos: Baby Espíndola

Pouco mais de 24 horas após o advento da lei seca no asfalto – que condena desde o consumo de um bombom com recheio de rum, até porres estratosféricos –, um homem, completamente embriagado, tentava impor disciplina, no trânsito, em São José, cidade da Grande Florianópolis, em Santa Catarina.

Domingo, 22 de junho, 11 horas. Confusão no trânsito, em conseqüência da interdição do acesso à Via Expressa, primeiro trecho da BR-202, na divisa entre Florianópolis e São José.

Aparentemente, o Dnit, responsável pelas obras de recapeamento asfáltico da Via Expressa (que, devido ao intenso volume de veículos, já deveria estar quadruplicada), apenas instalou uma placa anunciando “trânsito interrompido”. Traduzindo: simplesmente jogou os veículos para os raios que os parta. Que se danem os motoristas, no país, onde o Estado / Nação abandona o cidadão à própria sorte.

Com o desvio forçado, todos os veículos, procedentes da Avenida Josué Di Bernardi, que recolhe o trânsito de Campinas, Kobrasol, foram imediatamente jogados na Rua Jerôncio Thives, em São José. Há que se ressaltar que, com a interdição da Via Expressa, o único caminho para se alcançar a BR-101, naquela ensolarada manhã de domingo, eram as ruelas de São José.

Então, com o trânsito completamente congestionado, num palco de desordem, onde motoristas de automóveis, ônibus e caminhões, disputavam, na porrada, o espaço para suas rodas ansiosas, surge o nosso aventureiro personagem: O Bêbado e os motoristas – numa clara alusão à famosa canção de João Bosco, gravada por Elis Regina, “O Bêbado e o equilibrista”. Pois ele mal se equilibrava sobre as pernas bambas. Algo muito parecido com o que acontece em Brasília.

Na Rua Jerôncio Thives, a poucos metros da Prefeitura de São José e do Shopping Center Itaguaçu, para onde se acotovelava todo o trânsito da região compreendida entre Campinas, Kobrasol, em São José, Jardim Atlântico, Pasto do Gado, Vila São João, Capoeiras, em Florianópolis, as circunstâncias exigiam a presença do lendário guardinha de trânsito:

Figura folclórica, a cada dia mais esquecida pelo Estado arrecadador, que utiliza o Detran como caixa forte, a PM como órgão repressor, para aplicar multas e etc., mas que vira as costas ao cidadão, que deveria ser a atividade-fim do serviço público.

Mas, o guardinha fardado – fardado e honrado! – não apareceu. Porque, em São José, a Guarda Municipal, especialista em multas, tomou para si a responsabilidade de cuidar do trânsito. E cuida muito bem, de caneta e bloco de multas na mão.

Naquela confusa manhã de domingo, 22 de junho, não houve a necessária comunicação entre o Dnit e as autoridades de São José. Quem falhou? O Dnit comunicou, às autoridades, que fecharia a Via Expressa? Não acredito. Creio que simplesmente interditou, de maneira autoritária, a Via Expressa. Mas, se fez a comunicação, os responsáveis pelo trânsito na região não deram a mínima.

Com o palco do circo vazio, apresentou-se um voluntário: o bêbado da foto. Sem o tradicional apito e atitudes nada convenientes, ele comandou o trânsito, durante horas, numa esquina, a poucos palmos da Prefeitura de São José. Para parar os afobados, com os olhos arregalados e voz estridente, ele gritava: “Pára, demônio!”. Para autorizar a passagem: “Vem diabo!”. Tudo isso, segundo ele próprio, “no caldeirão do inferno”. Entre uma manobra arriscada e outra, pedia uma moeda. Valores muito aquém daqueles aplicados pelos multadores.

"Não tem lei mesmo. Aqui quem manda sou eu". E com razão. O homem comandou e mandou, durante horas.

Por finalmente, é de se perguntar: e a Guarda Municipal de São José, onde estava? Multando, em outros pontos da cidade? Ou protegendo o prefeito Fernando Elias, em mais uma extravagante aventura política? – ele que, nos últimos dois anos, está sempre à beira do abismo do impeachment? Pois, em São José, a impressão que se tem é que a Guarda Municipal é a segurança particular do cidadão Fernando Elias.

Em se tratando de um município, economicamente importante, como São José, a autoridade de trânsito precisa monitorar os principais pontos da cidade, sempre pronta para interferir, em caso de emergência.

Enquanto isso, espaço aberto para as estrambólicas aventuras do bêbado e seus motoristas.

Baby Espíndola

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RÁDIO CAMBIRELA

Virtual, mas real.

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A partir de segunda-feira, 07 de Julho, programação especial, com muito jornalismo.

* Plantão Cambirela, às 7 horas, com J. Nonato.

* Conexão Cambirela, às 8 e 18 horas, com Baby Espíndola.

Informação com opinião.

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