quarta-feira, outubro 15, 2014

DILMA DEU ADEUS A MINAS PARA ENTRAR NA LUTA ARMADA



Quem assistiu ao debate entre os candidatos à Presidência da República, na Band, na noite de terça-feira, 14, deve lembrar de uma determinada declaração de Dilma Rousseff.

A candidata do PT, disse que deixou Minas Gerais, “muito cedo”, porque estava sendo “perseguida pela ditadura militar”. Naquele momento do debate, Dilma estava envolta em orgulho. Certamente, se conteve para não pedir um charuto cubano, ao mediador do debate.

Isso é uma meia verdade, que Aécio Neves, talvez por displicência, não rebateu. O candidato deixou de dizer, que Estela, um dos codinomes de Dilma Rousseff, abandonou Minas, para formar trincheira com guerrilheiros urbanos, que agiram, principalmente, em São Paulo. Disse adeus às Minas Gerais e embarcou no comboio da luta armada.

Os grupos de guerrilha, dos quais Estela fez parte, particularmente o Colina (Comando de Libertação Nacional), aterrorizaram o Brasil, no início dos anos 1960. Assaltaram bancos, residência, trocaram tiros com autoridades de segurança, mataram, saquearam, sequestraram um embaixador dos Estados Unidos.

Criaram um estado de terror, muito parecido com o que está acontecendo agora. O cenário de hoje não é muito diferente. Naqueles tempos, ônibus eram incendiados, depredados, e as bases da segurança pública sofriam constantes ataques.

Só quero fazer um questionamento. É motivo de orgulho cometer crimes, crimes tipificados pelo Código Penal?

Como jornalista, combati as arbitrariedades, a violência praticada pelos órgãos de segurança, durante o Governo Militar. Escrevi, protestei, fui chamado a depor algumas vezes. Mas, não cometi os crimes que a turma de Estela praticou.

Para encerrar, volto a ressaltar. Dilma e seus camaradas não lutavam por Democracia. Queriam o poder pelo poder. Estavam embalados pela revolução cubana e pretendiam implantar uma ditadura vermelha, no Brasil, seguindo a cartilha de Fidel Castro. Nos bolsos, carregavam moedas do ouro de Moscou.

Na verdade, Dilma "Estela" Rousseff não deveria ser tão orgulhosa do seu histórico. Deveria, sim, se envergonhar do passado que tem.

O que se percebe, em todos os momentos da campanha, é que Dilma Rousseff, ou Estela, entregou as armas da guerrilha. Mas não abandonou o hábito do charuto cubano, nem consegue se livrar de companhias estranhas. 
[Baby Espíndola]

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