Quem
assistiu ao debate entre os candidatos à Presidência da República,
na Band, na noite de terça-feira, 14, deve lembrar de uma determinada
declaração de Dilma Rousseff.
A
candidata do PT, disse que deixou Minas Gerais, “muito cedo”,
porque estava sendo “perseguida pela ditadura militar”. Naquele
momento do debate, Dilma estava envolta em orgulho. Certamente, se
conteve para não pedir um charuto cubano, ao mediador do debate.
Isso
é uma meia verdade, que Aécio Neves, talvez por displicência, não
rebateu. O candidato deixou de dizer, que Estela, um dos codinomes de
Dilma Rousseff, abandonou Minas, para formar trincheira com
guerrilheiros urbanos, que agiram, principalmente, em São Paulo.
Disse adeus às Minas Gerais e embarcou no comboio da luta armada.
Os
grupos de guerrilha, dos quais Estela fez parte, particularmente o
Colina (Comando de Libertação Nacional), aterrorizaram o Brasil, no
início dos anos 1960. Assaltaram bancos, residência, trocaram tiros
com autoridades de segurança, mataram, saquearam, sequestraram um
embaixador dos Estados Unidos.
Criaram
um estado de terror, muito parecido com o que está acontecendo
agora. O cenário de hoje não é muito diferente. Naqueles tempos,
ônibus eram incendiados, depredados, e as bases da segurança
pública sofriam constantes ataques.
Só
quero fazer um questionamento. É motivo de orgulho cometer crimes,
crimes tipificados pelo Código Penal?
Como
jornalista, combati as arbitrariedades, a violência praticada pelos
órgãos de segurança, durante o Governo Militar. Escrevi,
protestei, fui chamado a depor algumas vezes. Mas, não cometi os
crimes que a turma de Estela praticou.
Para
encerrar, volto a ressaltar. Dilma e seus camaradas não lutavam por
Democracia. Queriam o poder pelo poder. Estavam embalados pela
revolução cubana e pretendiam implantar uma ditadura vermelha, no
Brasil, seguindo a cartilha de Fidel Castro. Nos bolsos, carregavam
moedas do ouro de Moscou.
Na verdade, Dilma "Estela" Rousseff não deveria ser tão orgulhosa do seu histórico. Deveria, sim, se envergonhar do passado que tem.
Na verdade, Dilma "Estela" Rousseff não deveria ser tão orgulhosa do seu histórico. Deveria, sim, se envergonhar do passado que tem.
[Baby Espíndola]
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