segunda-feira, agosto 29, 2011

BABY ESPÍNDOLA REPÓRTER DENUNCIA:

Viaduto do Aririú: a cara da desordem e da corrupção

Fotos: Baby Espíndola

Área sob o viaduto, virou berçario de insetos, inclusive o temido mosquito da dengue

Essa obra inacabada é o retrato da ingerência e da incompetência. Na verdade, é a cara do Governo Federal, envolto em corrupção. Resultado de uma herança maldita, deixada por Lula da Silva, o pai da corrupção, para a presidente Dilma Rousseff.



O trânsito é uma confusão. Ninguém entende nada. É bem assim: Salve-se quem puder

Difícil de acreditar que isso acontece no centro urbano da cidade de Palhoça. Sujeira, restos de material, lama, poças d’água e muita confusão no trânsito, é isso que motoristas e pedestres enfrentam, diariamente, para cruzar, sob a BR-101, no outrora denominado “Trevo de Santo Amaro”. Que, na verdade, é a passagem, a ligação da região do Grande Aririú, com o centro da cidade.


Há muitos anos, a população vinha reivindicando um viaduto decente. A elevação, sobre as ruas transversais foi erguida. Mas o Dnit não consegue construir a passagem sob a rodovia. A situação se agravou depois das denúncias de corrupção e desvio de dinheiro público, no Ministério dos Transportes e Dnit. A presidente Dilma mandou suspender todos os contratos, sob suspeita de superfaturamento.


Os comerciantes do Aririú, no lado Oeste da BR-101, estão desesperados com a queda das vendas. No lado Leste, nasce outro grande loteamento, o Nova Palhoça, que também está a exigir mais mobilidade urbana.


Sob a BR-101, não há sinalização, não há decência no local escuro e repleto de entulho, por onde transitam todos os dias, centenas de carros. Um desrespeito da turma da corrupção com os palhocenses.



Lixo, entulho, restos de materiais, poças d'água: desrespeito ao cidadão que paga impostos


É uma grande obra. Mas só dois empregados trabalhavam, no dia das fotos, lavando placas


Como não tem passarela, os pedestres se arriscam, no local imundo e, à noite, mal iluminado


A sinalização é precária. Os tambores prejudicam a visão dos motoristas, que cruzam as marginais da 101


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quinta-feira, agosto 25, 2011

Editorial – PM E POLÍCIA CIVIL: UM DUELO DE TITÃS EM SANTA CATARINA

Enquanto as polícias Civil e Militar de Santa Catarina travam um verdadeiro duelo de titãs, uma briga para demonstrar quem tem mais poder, mais força, os bandidos agem, impunemente, cada vez mais ousados. E perigosos. E, como sempre, as vítimas da incompetência administrativa são os cidadãos catarinenses, que pagam os impostos, que financiam os salários dos policiais. E, principalmente, as pesadas mesadas dos políticos rançosos, que deveriam administrar os assuntos públicos, com mais respeito e competência.

O quadro é gravíssimo. E caótico. As cúpulas das duas instituições de segurança não se entendem. Oficiais e delegados trocam ofensas por telefone e via documentos oficiais. E toda essa sujeira e incompetência chegam, à população, através da imprensa e da internet, aumentando, ainda mais, a sensação de insegurança.

Na verdade, enquanto policiais fardados e civis lutam pelo direito de confeccionar Boletim de Ocorrência, o crime aumenta nas ruas. BO não é o mais importante. É pura burocracia. Grande parte dos BOs emitidos vão parar no lixo. O que a população deseja é ver a PM fazendo o trabalho preventivo e ostensivo. E a Civil, cumprindo suas funções de polícia judiciária, aparelhada para investigar crimes. Ocorre que as duas forças policiais não estão cumprindo suas funções constitucionais.

A Civil não investiga, por falta de estrutura, e a PM, sem efetivo suficiente para abraçar novas atividades, deixa de correr atrás dos criminosos. Prefere redigir Boletins de Ocorrências, uma burocracia que prende o policial ao local do fato. Há casos conhecidos, de excessiva demora na elaboração do BO, tempo suficiente para facilitar a fuga dos criminosos.

Recentemente, no interior da Ilha de Santa Catarina, enquanto os PMs elaboravam o BO, sobre um assalto, a todo instante pedindo informações pelo rádio, a outros policiais, os bandidos fugiram com objetos e o carro da vítima. Detalhe: em nenhum momento, os policiais militares usaram o rádio, para transmitir informações sobre os bandidos e o carro roubado. Sem perseguição policial, alguns quilômetros à frente, eles fizeram mais um assalto, mais vítimas.

Os últimos acontecimentos são vergonhosos, vexatórios. Policiais civis reclamam que estão sendo abordados de forma agressiva, por PMs. Alegam abuso de autoridade. Um policial civil, parado no trânsito, alega que apanhou tanto dos policiais militares, que nem se lembra dos detalhes. Não sabe, por exemplo, como levou uma pancada na cabeça. Só sabe que dói muito.

Diante dos últimos acontecimentos, não se descarta a possibilidade de um confronto armado entre as duas forças. A pólvora está instalada, só basta alguém acender o estopim. O governador Raimundo Colombo precisa adotar medidas preventivas. Como sugestão, o chefe do Executivo e comandante das instituições de segurança poderia baixar um decreto, para recolher as armas dos PMs e dos policiais civis. É como prevenção, para se evitar uma tragédia.

Pode até parecer uma simples ironia. Porém, a briga existe, e é das grandes. Um verdadeiro duelo de titãs.


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quinta-feira, agosto 04, 2011

GÂNGSTER É JULGADO EM PALHOÇA SOB FORTE ESQUEMA DE SEGURANÇA

<< CONDENADO >>

O julgamento durou dez horas. Gângster foi condenado a nove anos e 11 meses de prisão, mas poderia recorrer da sentença, em liberdade.

Porém, como também está preso, preventivamente, por tráfico de drogas, foi levado do local do julgamento para a cadeia.

Veja o absurdo da legislação penal brasileira. O bandido atirou contra os PMs Ademir Alex Leandro e João Batista Honorato (feriu Ademir), durante a fuga de um assalto, mas poderia recorrer da sentença, solto. Em liberdade, para cometer outros crimes.

Outro absurdo, uma vergonha para o Poder Judiciário. Entre a data do crime (11 de agosto de 2002) e o julgamento, 04 de agosto, se passaram quase nove anos. Só agora, a justiça acordou do sono de bicho preguiça.

A tese da defesa foi uma pérola da hipocrisia. O advogado de Gângster, Cléoberson Cachambú Pain, afirmou que ele não atirou contra os policiais militares. Não atirou não, doutor. Quando fugia, Gângster mandou beijinhos para os PMs. O dinheiro do tráfico faz coisas!


Foi montado um (quase) aparato de guerra, envolvendo mais de vinte policiais das tropas de elite da PM, fortemente armados, para o julgamento do assaltante Davi Schroeder, o “Gângster”, 27 anos, acusado de dupla tentativa de homicídio. Há nove anos, ele tentou assassinar dois policiais militares, durante a fuga de um assalto. Gângster é considerado um dos chefões da perigosa facção criminosa de Florianópolis, o Primeiro Grupo Catarinense (PGC).

A quadra do prédio da Câmara de Palhoça, no Bairro Pagani, onde aconteceu o júri popular, foi interditada pela PM, desde as primeiras horas da manhã de quinta-feira, 04. Também, por medida de segurança, não houve expediente no Poder Legislativo.

Foto: Baby Espíndola

Quadra da Câmara, interditada pela Polícia Militar, por medida de segurança

Na ficha de Gângster, constam três condenações por assaltos e porte de arma, crimes ocorridos na Grande Florianópolis. Em 2004, o bandido foi absolvido de acusação de tráfico de drogas e assassinato.

O Fórum da Comarca de Palhoça exigiu um forte esquema de segurança, para evitar surpresas. Havia boatos de que comparsas de Gângster tentariam resgatá-lo, durante o julgamento, que começou às 9 horas.

Vale lembrar que, em maio deste ano, Gângster causou constrangimento e humilhação, às autoridades policiais, porque fugiu de um quarto do Hospital Nereu Ramos, onde estava internado.

Consta que ele tirou a corrente que o prendia à cama, pulou a janela e foi resgatado por um motociclista. A fuga aconteceu duas semanas após ter sido preso pela Deic. O bandido foi recapturado, em Itajaí, 37 horas depois, e aguardava julgamento na Penitenciária de Florianópolis.

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Editorial – DILMA ROUSSEFF E O IMPÉRIO DA CORRUPÇÃO

A presidente Dilma Rousseff vive um dilema complexo. Continua com a faxina, iniciada no Ministério dos Transportes, que resultou na queda de Alfredo Nascimento e duas dezenas de ladrões de dinheiro público, ou cede às pressões da tropa de choque da corrupção.

Se der sequência à histórica caçada, aos vermes palacianos e ministeriais, conquistará apoio irrestrito da sociedade, que não suporta mais tanta roubalheira. Mas, sofrerá as conseqüências no Congresso Nacional, quando da votação de matérias de origem do Executivo. Da mesma forma, o próprio complexo governamental poderá se transformar num caldeirão infernal, refletindo a revolta dos descontentes com a decapitação dos lesas-pátria.

Haverá retaliações, com toda certeza. Até porque, alguns parlamentares, da Câmara e do Senado, são patrocinados por esquemas fraudulentos, e votam em matérias, movidos por conveniência. Assim, sempre que alguém ameaça fechar as torneiras imorais do dinheiro público, eles se transformam em vespas ultra-venenosas. Da mesma forma, como um animal corre para o curral, onde vai receber a ração, certos deputados e senadores se deixaram viciar pela propina.

O quadro é gravíssimo. Enquanto as quadrilhas roubavam no MT e no Dnit, as estradas federais multiplicavam buracos. Mal sinalizadas, sem conservação, as rodovias federais se transformaram em corredores de desgraças. Mais de 35 mil pessoas morrem, a cada ano, nas rodovias e cidades brasileiras – principalmente nas rodovias. É a silenciosa guerra do asfalto. Obras importantes – como a duplicação da BR-101 Sul – se arrastam durante anos, sem previsão de conclusão.

Na verdade, há um esquema de corrupção em vários ministérios. Até políticos catarinenses, que conseguiram se manter distantes de outros escândalos, agora seus nomes estão rolando na mesma vala comum da corrupção. A roubalheira chegou a um nível insustentável. Por isso, sumiram os recursos para setores importantes, como saúde, educação, segurança, transportes.

Enquanto isso, nós, os súditos do império, somos forçados, sob ameaça de fuzis e metralhadoras, a pagar os mais altos impostos do mundo. Isso, para alimentar a ganância dos corruptos de Brasília. A capital da república do mensalão merece o mesmo destino da Roma Antiga: o fogo da justiça.

Entendo, que Dilma herdou toda essa corrupção. Na verdade, o padrinho do esquema é o ex-presidente Lula da Silva, que continua agindo, nos bastidores do submundo da política, para manter os apadrinhados no poder.

Com esse esquema muito bem montado – um castelo sinistro de mentiras e falcatruas, que agora está ruindo –, Lula se manteve à frente do império, por oito anos, sempre aparecendo na mídia como um rei muito bondoso, que dava comida para “us pobri”. Autor de bravatas e discursos estapafúrdios, para enganar os ignorantes, mentiras e falsas estatísticas, Lula manteve a farsa por uma década. Mas, agora, o império da corrupção está se deteriorando.

Dilma não montou esse império de corrupção, que envolve, com tentáculos monstruosos, praticamente todos os ministérios, todo o governo. Mas tem culpa, sim, porque, no auge da podridão do governo do falastrão Lula da Silva, era a ministra da Casa Civil. E não pode dizer que não sabia de nada.