quinta-feira, junho 26, 2008

FOGO DESTRÓI KOMBI, NA PARALELA DA BR-101, MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

Fogo destruiu completamente a Kombi, provocando, também, congestionamento no trânsito
Foto: Baby Espíndola
Um incêndio, provavelmente provocado por vazamento de combustível, destruiu, completamente, uma Kombi, há poucos minutos. Neste exato momento, 19h48, os bombeiros ainda estão lutando contra as chamas.

O fato aconteceu na paralela da BR-101, no bairro Roçado, município de São José, logo após às 19 horas, e provocou congestionamento no local, além de lentidão nas duas pistas da rodovia federal, sentido Sul - Norte.

Por falta de policiamento, algumas dezenas de curiosos foram se amontoando, no acostamento da 101, dificultando o trânsito dos veículos. Havia o iminente risco de acidentes.

Inclusive, pela dificuldade de acesso ao veículo em chamas, a viatura do Corpo de Bombeiros não chegou a tempo de evitar o pior. A Kombi ficou completamente destruída. Não há informações sobre vítimas.
Devido à necessidade de informar, com agilidade, esse fato está sendo relatado diretamente nessa página. A qualquer momento, mais informações no blog Baby Espíndola Repórter.
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domingo, junho 22, 2008

ATAQUE AO EXÉRCITO BRASILEIRO: O CINISMO DA TROPA IDEOLÓGICA

Baby Espíndola /
(Jornalista Luiz Carlos de Espíndola)


Há vários dias, desde que os corsários da república do mensalão passaram a atacar, vergonhosa e descaradamente, o Exército Brasileiro, venho tentando escrever algo, a respeito. Contudo, devido a várias tarefas, mas, principalmente, pelo total envolvimento com o projeto da Rádio Cambirela, não consegui tempo e organização de idéias, para tratar de tão grave assunto.

De repente, ao abrir a caixa eletrônica, encontro esse impressionante ensaio – “Regras demais e princípios de menos” – assinado pelo Coronel-Aviador reformado, Luís Mauro Ferreira Gomes. Esse texto, me foi encaminhado por Vanderlã Guedes Vieira (Subject: Bom artigoDate: Fri, 20 Jun 2008 22:19:16 -0300), a quem agradeço, pela gentileza.

Por ora, me contento em disponibilizar, aos meus leitores, esse profundo ensaio, assinado por quem conhece do assunto. Não se pode atirar, ao fundo da gaveta eletrônica, informações tão preciosas.

Muito em breve, voltarei ao tema, analisando, o mais profundamente possível, essa impetuosa e repentina vocação do presidente Lula da Silva, tão empenhado em condenar a violência.
Condenável, sim, a atitude dos militares do Exército, que recolheram, no Morro da Providência, três traficantes (que a mídia eletrônica chama de “jovens”, num arraigado eufemismo), e os entregaram, para tortura e morte, a outros membros do crime organizado, no Estado do Rio, onde o poder público é desorganizado.

Mas, vale lembrar, àquele que nunca sabe de nada, que, aproximadamente, 50.000 pessoas são assassinadas, a cada ano, no Brasil. Nunca vimos o presidente, ou os ministros da Justiça, Tarso Genro, ou da Defesa, Nelson Jobim, proferindo duras declarações contra a bandidagem. Ou apresentando um projeto viável, para combater a criminalidade e reduzir a pó os membros do narcotráfico.

Nem mesmo a OAB, se manifesta sobre a matança de pessoas inocentes, por vezes, famílias inteiras, que são massacradas em seus lares, no trabalho, nas ruas.

Bem... Apenas pretendia produzir um preâmbulo, para situar, nesse blog, o texto tomado emprestado. Mas, forçado pelas circunstâncias, acabei adentrando alguns palmos no submundo, onde políticos e criminosos se cruzam. Muito em breve, voltarei ao tema. De momento, disponibilizo o texto acima anunciado:



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Regras demais e princípios de menos

Luís Mauro Ferreira Gomes
Coronel-Aviador reformado.
Em 17 de junho de 2008

O ataque cerrado, às Forças Armadas brasileiras, continua cada vez mais intenso. Desta feita, o instrumento usado foi assassinato de três jovens depois de terem sido presos por militares e, inexplicavelmente, entregues, pelos co-atores, a traficantes de uma facção rival.

Imediatamente, várias autoridades passaram a dar declarações preconceituosas, com o objetivo de debitar ao Exército, como instituição, a responsabilidade pelo crime, cujos autores, ao contrário do que normalmente ocorre, já foram identificados e presos.

Para o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, o Exército tornou-se 'um protagonista nocivo, na tragédia de horrores imposta aos moradores'. Que a tragédia foi um horror, nem era preciso dizer, mas ver nocividade no Exército seria como considerar a OAB nociva, porque alguns advogados transportam droga para traficantes ou transmitem sentenças de morte geradas dentro dos presídios, para os criminosos que as executarão do lado de fora.
As manifestações de indignação quase histéricas, cuidadosamente encenadas por alguns, não se justificam, pois os culpados serão, inevitavelmente, condenados.

E o serão, justamente, por serem militares. Dissemos 'justamente', porque os militares não adotam a lógica do presidente e de seus seguidores, para os quais o aparelho repressor do Estado serve, apenas, para constranger adversários políticos.

Os aliados são sempre intocáveis. Onde estarão, agora, os 'mensaleiros'; os 'cuequeiros'; os 'sanguessugas'; os mafiosos da saúde; os 'aloprados'; os usuários dos cartões de crédito ditos corporativos; os autores do dossiê da Casa Civil; os traficantes de influência da venda irregular da Varig; os assassinos dos prefeitos do PT, vitimados em meio à queima de arquivos, nos escândalos de desvio de dinheiro público; os ministros; os parentes e os amigos do presidente?
Como se vê, nenhum desses casos envolvia militares. A impunidade só vigora nos meios castrenses, quando imposta pela Justiça, contaminada pelos 'defensores dos direitos humanos', mais interessados em quebrar a espinha dorsal das Forças Armadas, demolindo-lhes os princípios basilares da Hierarquia e da Disciplina.

Ninguém verá a “tropa de choque” do Exército ser chamada para 'blindar' criminosos. Esta será preservada para usos mais nobres, quando tal se fizer necessário.

A Força Terrestre sempre procurou evitar o seu emprego em operações de Garantia da Lei e da Ordem, sem o cumprimento de todos os ritos legais.

O que, então, estaria o Exército fazendo no Morro da Providencia?

Infelizmente, o presidente envolveu, indevidamente, os militares, coagindo-os, como Comandante Supremo das Forças Armadas, a participar de um projeto de cunho político-partidário, para favorecer o seu candidato à prefeitura do Rio de Janeiro.

Assim, a indignação presidencial com o envolvimento de militares no crime, só se explicaria pelo desgaste que isso possa ter causado ao seu candidato.

Em verdade, o presidente deve estar exultante.

A exposição da sua política indigenista antinacional e criminosa deflagrou um intenso esforço para desacreditar o Exército, utilizando-se, inclusive, do recurso à baixaria, com a exploração, nos meios de comunicação, das declarações de militares homossexuais desajustados. Um presente desses deve tê-lo deixado muito feliz.

O presidente 'indignado' mandou, então, o ministro da defesa acompanhar as investigações. Ressuscitado, agora, depois do grande silêncio obsequioso a que se viu condenado, quando foi confrontado pelo Alto-Comando do Exército em decorrência de suas bravatas iniciais, o ministro não nos parece, mercê do seu passado, a melhor pessoa para acompanhar qualquer investigação.
E ele não perdeu tempo. Tratou, logo, de tirar proveito da situação, ao augurar, em busca de mais quinze minutos de fama, uma reação forte, da sociedade, e radical, da Justiça, contra o nosso Exército. Novamente, a avaliação do ministro foi equivocada. Reação forte da sociedade, quando houver, será contra esse governo desastroso.

Contra as Forças Armadas, somente as manifestações orquestradas pelos inimigos tradicionais e já conhecidos, para os quais tudo vale, desde que seja para destruí-las.

O Exército Brasileiro é instituição permanente e continuará respeitado por todos, muito depois que os nossos maus governantes tenham sido varridos da História.

Até o ministro Tarso Genro saiu do limbo e voltou a 'deitar falação'.

A contaminação ideológica é tanta, que ninguém fala dos traficantes do Morro da Mineira, os verdadeiros assassinos dos rapazes, nem do absurdo de existirem, na cidade, com a tolerância do Estado, áreas controladas por essa ou por aquela facção criminosa. O Ministro da Justiça, tão diligente contra os rizicultores, também silenciou sobre isso. Só interessa ferir, de morte, o Exército. Mais uma vez, fracassarão.

Mas a responsabilidade do presidente vai muito além do que já foi dito.

Com os baixos soldos, as graves restrições orçamentárias e o desprestígio que têm sido impostos às Forças Armadas, a seleção de pessoal ficou muito prejudicada. O recrutamento de militares nas áreas controladas por traficantes e a sensação de impunidade generalizada, sem dúvida, contribuíram para essa barbárie.

Por tudo isso, é o presidente quem menos tem o direito de se indignar. Ele é a principal fonte de todos os nossos problemas e, portanto, também, da nossa indignação, esta, sim muito justa.
Para agravar a situação, recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral sucumbiu à lógica dos criminosos e perdeu a chance de resgatar parte da moralidade nacional.

Alguns ministros parecem haver-se esquecido de que a aplicação do Direito se rege por princípios e por regras, para se concentrarem, exclusivamente, nestas últimas.

É incompreensível que quatro deles tenham preferido permitir que maus cidadãos se aproveitem de suas próprias ações dolosas e torpes para conseguirem imunidades, que lhes garantam continuar a praticar seus crimes livremente.

No Brasil, há regras demais e princípios de menos. Vivemos em um caos jurídico, onde os bons são oprimidos e os maus têm toda a proteção do Estado.

Isso decorre da anomia intencional que a ditadura petista nos impõe, para desestruturar o Estado de direito, em benefício de seu projeto despótico de poder.

Por que alguém se sentiria obrigado a respeitar as Leis, se, todos os dias, os ministros e o próprio presidente as violentam, sem qualquer pudor, e debocham de toda a Nação, negando, cinicamente, todas as evidências das atividades ilícitas que cometem às escâncaras? Tudo, tranqüilamente, sem que nada se faça para impedi-los.

Todas as regras têm seus limites e somente devem servir para proteger quem, também, as cumpra.

O Estado de direito tem o dever de usar todos os meios à sua disposição, para proteger-se de todos os que o ameaçam, inclusive de ministros e presidentes.

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terça-feira, junho 17, 2008

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA DESESTRUTURAÇÃO DA FAMÍLIA

Baby Espíndola

A desestruturação da família é um processo lento e gradual, que acontece por etapas, mas não por acaso. A maior influência na desestruturação familiar vem da mídia, principalmente a eletrônica, veiculadora de campanhas publicitárias, cujo único objetivo é vender produtos. Para alcançar seus objetivos, os publicitários e veículos de comunicação atropelam princípios éticos, morais, provocando uma profunda confusão social, principalmente na juventude.

São, justamente, os jovens os alvos preferidos das campanhas publicitárias, que acabam formando novos conceitos sobre determinados assuntos. Tais peças publicitárias visam, exatamente, desestruturar a juventude, liberando-a da influência dos adultos, divorciando-a dos ensinamentos da escola – e até provocando a evasão escolar - e gerando um interesse desmedido por pseudo-ídolos da música, da televisão, estes justamente os agentes da mídia.

Essa desestruturação tem um propósito definido: vender, vender e vender, e, além de tudo, exaltar um apelo irresistível, o que transforma os jovens em consumistas desenfreados de produtos, dos quais não precisam necessariamente, como as bebidas alcoólicas (e, aí, se destaca a cerveja com seu irresistível apelo sexual), o cigarro, as drogas, tênis e roupas de marca, etc. Além de consumistas, os jovens, ultra-influenciados, acabam copiando, também, o comportamento, nem sempre recomendado, dos ídolos usados nas campanhas publicitárias.

Talvez seja esse o aspecto mais negativo do processo de influência, que leva ao desajuste familiar, falhas na formação de caráter, visão distorcida de relações inter-pessoais, fatores que vão desaguar, mais tarde, invariavelmente, no vasto oceano da infidelidade conjugal, traição e conseqüente separação.

O mais grave é que, sempre que a família esboça reação, essa é tímida, isolada, contida, porque entra em choque com o bombardeio massificante da publicidade. Os mais velhos são “caretas”, adjetivo que também pode ser colado nos professores e formadores de opinião, que optam pelos ensinamentos da ética e da moral.

A mesma mídia tem sua parcela de culpa, ainda, no esfacelamento do casamento ou união sólida, célula primeira da família, processo que se dá também pela influência negativa de ídolos e celebridades, que apregoam uma falsa liberdade comportamental.

Sem um lar forte, organizado, o jovem, sob a guarda de apenas um dos pais, geralmente a mãe, de certa forma abalada pela separação, fica mais suscetível de sofrer influência, seja de amigos, dos formadores de opinião ou de todos esses agentes.

Ao que tudo indica, ainda é a escola, na condição de formadora de opinião, a única e última resistência, entrincheirada num luta desigual. Pois até as religiões, na fuga de um confronto desleal entre o conservadorismo e o modernismo, cederam espaço e, mais recentemente, retiraram-se da zona de combate. Cada uma defendendo seu feudo divino, esqueceu-se de proteger a família, que pode definir os caminhos a serem seguidos pela juventude.

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sexta-feira, junho 13, 2008

UM PRESENTE DO GREGO LULA DA SILVA: UMA RESERVA INDÍGENA, NO SUL DE PALHOÇA

Baby Espíndola

Reportagem Especial

Por algum momento, considere-se um viajante, um turista, em trânsito pela BR-101, naquele trecho do sul, parecido com o inferno. E, aí, você se depara com algumas centenas de pessoas, protestando contra a demarcação de uma reserva indígena, com a possível instalação de mais 8.000 índios, no local.

Então você recorre ao mapa, vira de lado, de cabeça para baixo, porque acha que está no extremo norte do Brasil. Ledo engano. Você está no Sul do país, no verdadeiro Brasil, mais exatamente em Palhoça, cidade da Grande Florianópolis, com quase 150 mil habitantes e economia em franca expansão.



A área verde do mapa, destinada à reserva indígena, soma quase vinte milhões de metros quadrados. Vai inviabilizar atividades econômicas

Fotos: Baby Espíndola


Pois fato é, senhores e senhoras, que um bando de aloprados do governito da republiqueta do mensalão, resolveu importar oito milhares de índios do país do contrabando. As criaturas serão pegas a laço, embaixo de pontes, de viadutos; ou escolhidas a dedo, nas delegacias de polícia, nas cadeias, no submundo do crime, nos redutos da pobreza e da miséria, do vizinho país.

O que interessa é que sejam índios e possam gozar de certos privilégios, aos quais os brancos não têm direito, pelo menos legalmente. Como, por exemplo, agredir com facão novinho em folha, e até matar, sem mesmo enfrentar a justiça – que, no Brasil, é cega, surda, muda e perde corrida para tartaruga de três pernas.

Pois é, senhores e senhoras, nossas “otoridades”, comandadas pelo sindicalista presidente, estão tentando criar uma reserva indígena, no Morro dos Cavalos, no Sul de Palhoça. Esse besteirol, de autoria da Funai, que conta com o aval de antropólogos desocupados, é amparado pela Portaria 771, de 18 de abril, do Ministério da Justiça – a mesma justiça que é cega e etc. Aquele ministério do sr. Tarso Genro, cujo único mérito foi ter nascido já dotado de sogra. O Ministério da Justiça é especializado em defender políticos e administradores corruptos do Governo Lula. Nada mais faz.

UM NOVA RORAIMA, NO SUL

O sinistro projeto prevê a desapropriação de 1.988 hectares de terras no Distrito de Enseada do Brito, toda a extensão de Maciambú Pequeno e Araçatuba. Recorrendo à matemática, teremos números estratosféricos. Como um hectare tem dez mil metros quadrados, assim, 1.988 hectares , serão dezenove milhões, 880 mil metros quadrados de terras. Além disso, os índios poderão, também, usar, a bel prazer, as propriedades do entorno. Índio tem direito a super-direito.

Estão querendo transformar Santa Catarina numa nova Roraima, mas os moradores já avisaram, que não vão permitir. “O pau vai pegar”, dizem alguns. “Pode até começar a terceira guerra mundial, em Palhoça”, juram outros.

É bom lembrar que, no Morro dos Cavalos, à margem esquerda da BR-101, sentido Norte – Sul, nunca foi visto um único índio. Até que, há pouco mais de duas décadas, a Funai e antropólogos da UFSC trouxeram alguns representantes da etnia Mbyá Guarani, de um lado e de outro, inclusive do Paraguai, denunciam moradores do sul de Palhoça, e os penduraram no morro – e os ensinaram a cantar: “Moro, onde não mora ninguém”. E os coitadinhos estão lá, até agora, em sub-habitações, muitos viciados em álcool, sem grandes objetivos na vida, vivendo de favores de brancos espertos, que os usam como massa de barganha.



A Funai criou uma verdadeira favela de índios, no Morro dos Cavalos, à margem de uma perigosa rodovia


Foi maldade da Funai. Maldade com os brancos e com os índios. Com estes, porque a terra é árida, propícia justamente para a criação de uma favela, no que realmente se transformou: uma favela de índios. Uma pirambeira, onde não nasce nem sal. Lugar perigoso, ao lado de uma rodovia federal, a que mais mata no país. Maldade com os brancos, porque a Funai e a UFSC sabiam, tinham conhecimento do projeto de duplicação da BR-101. Jogaram os índios naquele inferno de lugar, com um único propósito: barganhar, dificultar ao máximo a duplicação.

MORRO DOS CAVALOS, SEM DUPLICAÇÃO

E conseguiram. O Morro dos Cavalos, em Palhoça, é um dos quatro trechos, onde o Dnit não sabe o que fazer, diante da pressão sociológica, elaborada e defendida por grupos de direitos humanos, que argumentam que obras não podem, não devem, ser realizadas dentro de uma comunidade indígena. Se virar reserva, aí, então, fica tudo inviável, sem duplicação da 101. No trecho, nenhuma máquina trabalha, nada foi feito até agora.

Tudo inviabilizado, por conta de interesses mesquinhos. Inclusive atividades econômicas, como agricultura, turismo, maricultura, numa região onde vivem mais de 5.000 famílias de todas as raças. Palhoça é município campeão nacional na produção de mariscos. O mais preocupante: as nascentes de água, que abastecem a região, estão nas terras da reserva. A Funai vai deixar os brancos usarem a água sagrada dos índios. Não será uma ofensa, às divindades da selva?! Cruz, credo!

Isso é uma total falta de respeito, porque comunidades de todas as raças estão instaladas na região, há séculos, e agora poderão ser expulsas pelos tecnocratas da Funai. O órgão do Governo Federal quer as terras para os índios do Paraguai. E que se danem aqueles que moram e trabalham na terra.

Uma injustiça, porque investimentos foram feitos numa região, que desde os anos 70 já vem sendo prejudicada, pela instalação do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro – que, de parque, só tem o nome. Poucos proprietários foram indenizados até hoje, o que gerou o atraso da região da Baixada do Maciambú, onde estão praias como Pinheira, Guarda do Embaú, Praia do Sonho, Ponta do Papagaio, entre outras.

MANIFESTAÇÃO PACÍFICA

Na tentativa de evitar que Palhoça, na Grande Florianópolis, se transforme num pedacinho de Roraima – onde índios, estimulados pelos atos do Governo Federal, e agricultores estão guerreando à bala e dinamite –, homens e mulheres de todas as raças e etnias, desarmados de qualquer preconceito, vão se concentrar, na BR-101, no trevinho da Enseada do Brito, na segunda-feira, a partir das 10 horas.

Será um protesto pacífico, como explica Gênesi Duarte, uma das lideranças do grupo de trabalho. O objetivo é convencer Lula da Silva, o ministro Tarso Genro e a Funai a desistirem da estapafúrdia idéia de criar uma reserva indígena, onde, há séculos, vivem várias comunidades, a poucos quilômetros da capital do estado, Florianópolis.


Prefeito Ronério: “Em defesa dos interesses das comunidades”

Enquanto protesto pacífico e ordeiro, o movimento conta com o apoio do prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB) e do presidente da Câmara, Nirdo Artur Luz (Pitanta, DEM). Em reunião com moradores da região, o prefeito teria prometido “defender os interesses das comunidades, inclusive, colocando o setor jurídico, da Prefeitura, à disposição”.


Vereador Pitanta, com Gênesi Duarte: “Contra o decreto, que cria a reserva indígena, no Sul de Palhoça”

Pitanta se declarou “totalmente contra o decreto, assinado pelo ministro Tarso Genro, que cria a reserva indígena”. O vereador lembrou que, no próximo dia 17, autoridades de Palhoça estarão reunidas, no Ministério da Justiça, na tentativa de convencer Brasília a revogar a portaria 771.

O protesto de segunda-feira, na BR-101, deverá ser pacífico. Mas, se o governito da republiqueta do mensalão teimar com a idéia, podem ter certeza: os brancos também estão pintados para a guerra. “Branco quer apito, se não der, pau vai comer”, conforme diz a música.

Essa não é uma intenção racista. Nada contra os índios. É, sim, uma reação, quando se percebe que o Governo Federal, através da Funai, Incra, Ibama, está jogando classes contra classes, provocando a desordem e incentivando o racismo, principalmente no campo.


terça-feira, junho 10, 2008

FLORIPA MUSIC HALL, UMA CASA DE EVENTOS COM TOTAL SEGURANÇA E TRANQÜILIDADE

Com pouco mais de um ano de vida alegre e divertida, o Floripa Music Hall, a grande casa de shows e eventos de Florianópolis, já se consagrou num competitivo mercado. Nesse primeiro período, a casa destacou-se, não apenas pela qualidade dos shows, alguns consagrados nacional e internacionalmente, mas, principalmente, num outro aspecto: o detalhe da segurança, que, nos últimos anos, tem afugentado as pessoas da noite.

Nessa entrevista exclusiva ao blog Baby Espíndola Repórter, Cristiano Santos, gerente operacional, assegura: “No Floripa Music Hall, oferecemos diversão para todas as faixas etárias. Diversão com segurança e tranqüilidade”.

Cristiano Santos: “Nossa casa é absolutamente segura”

Não se trata, aqui, de matéria paga ou publicidade. Como tenho verdadeira alergia da vida noturna, por causa da falta de segurança, aceitei o desafio de visitar o Floripa, a casa de eventos criada por Tiago Lohn e Jonas Bröering. Após assistir a quatro shows, constatei a qualidade dos eventos e a presença constante do quesito segurança, que é indispensável.

A inauguração do Floripa Music Hall aconteceu em 17 de abril de 2007. No show do primeiro aniversário, Maria Rita, filha de Elis Regina, deu o tom e marcou o compasso. Um espetáculo inesquecível, prestigiado por um público maravilhoso.

Construído a partir de um projeto moderno e ousado para lazer e diversão, o Floripa Music Hall oferece um excelente espaço para 3.200 pessoas incluindo a área vip e os camarotes – a pista acomoda, simultaneamente, cerca de 2.800 pessoas.

TÚNEL DO TEMPO

Regularmente, a cada 15 dias, o eco das grandes canções e baladas dos anos 70 / 80, invade o confortável salão do Floripa Music Hall, recriando um clima de encantamento e fortes emoções. É quando misturam-se, na área vip, nos camarotes e no salão, jovens e adultos de todas as idades. Os jovens, encantados com um estilo de música que nunca perde a atualidade; os adultos, cheios de saudades e orgulho dos anos dourados.

O projeto Túnel do Tempo é uma realização Meneghini Promoções Artísticas. Experientes djs se revezam no palco, desenvolvendo um repertório musical, até à exaustão.

Ao longo do ano de 2007, desfilaram 26 grandes shows, no Floripa. Cantaram e encantaram, Gal Costa, Djavan, Fábio Júnior, entre outros.

Bandas que fizeram sucesso ontem, hoje e que deverão brilhar por muito mais tempo, também já se apresentaram no Floripa. É o caso de The Fevers e Renato e Seus Blues Caps. Em ambos os shows, casa cheia e muita emoção com as canções que marcaram época.

The Fevers: segundo os fãs, o grupo é como um bom vinho, quanto mais velho, melhor

Fotos: Baby Espíndola


DIVERSÃO COM SEGURANÇA

Além de muito conforto e bom atendimento, a casa de shows Floripa Music Hall se especializou no quesito segurança. Cristiano Santos, gerente operacional, explica que o projeto de segurança, elaborado para oferecer diversão com tranqüilidade total, surgiu, justamente a partir das deficiências detectadas num primeiro momento. “No início, enfrentamos alguns problemas. Mas foram, logo, todos superados. Hoje, a casa é absolutamente segura”, garante Cristiano. Além da segurança regular, dependendo do evento, a direção contrata especialistas como reforço.

Cristiano comenta aquilo que não é novidade para ninguém. A preocupação com a segurança precisa ser reforçada, exatamente quando o evento é direcionado para os jovens. Estes, após o consumo de certa quantidade de bebidas alcoólicas, sempre extrapolam um pouco, mas nada que não possa ser controlado com uma segurança especialmente treinada. “Nossa tática nos leva a abordar o problema sempre de maneira preventiva. Ao primeiro sinal de problema, alguém da equipe de segurança, que já estava monitorando o foco, entra imediatamente em ação”.

Os jovens são privilegiados com várias atrações. Grupos como Revelação, Moleques já levaram a galera ao delírio. Toda sexta-feira, lembra Cristiano, tem pagode maneiro, ritmado. Isso já é uma tradição, afirma o gerente operacional. E, aos sábados, as portas do Floripa também se abrem à turma da animação.

Os adolescentes só passam pela portaria, depois de se submeterem aos necessários requisitos de segurança. Outro detalhe: a idade mínima é de 16 anos, com a exigência de documento comprobatório.

RITA LEE, PARA OS NAMORADOS

A grande expectativa é o show de Rita Lee, agendado para 12 de junho Dia dos Namorados, a partir das 22h30. Um grande evento, no qual a direção do Floripa Music Hall está apostando pesado.

Baby Espíndola




sexta-feira, junho 06, 2008

RONÉRIO DESABAFA: “SEM ACORDO, NÃO VAI HAVER PEDÁGIO, NA BR-101, EM PALHOÇA”

Reportagem: Baby Espíndola
“Se a empresa não entrar em acordo, se não acatar as reivindicações de Palhoça, a praça de pedágio não será construída no município”. Declaração do prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB), em entrevista exclusiva ao blog Baby Espíndola Repórter, após os sucessivos adiamentos de entendimento com a empresa espanhola OHL, a concessionária, que tem autorização da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), para explorar a cobrança de pedágio, no quilômetro 221 da BR-101, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal.



Prefeito Ronério, na sede da ANTT, em Brasília, em 10 de março: a primeira tentativa de solução para o impasse chamado pedágio

Foto: Baby Espíndola

O prefeito Ronério foi taxativo, ao afirmar que, “se a empresa não isentar a frota de veículos emplacados em Palhoça (algo em torno de 49 mil licenças), e não se comprometer com a construção de uma via alternativa de trânsito, a Prefeitura não concederá o alvará de construção do prédio, a ser utilizado na cobrança de pedágio. E, se alguém insistir em desrespeitar as leis municipais e iniciar a construção, eu mando derrubar”, assegurou.

ALTERNATIVAS DE FUGA DO PEDÁGIO

Ronério explicou que a municipalidade tem alternativas para enfrentar um possível confronto de idéias com a empresa concessionária. Por exemplo, não descarta a possibilidade da construção de uma ponte sobre o Rio Cubatão, com uma estrada alternativa. “Se não atenderem às exigências dos palhocenses, poderemos fazer uma ponte, com um desvio, e, ainda, incentivaremos os motoristas a fugirem da praça de cobrança”.

Outra alternativa, é viabilizada pela possibilidade técnica de transferir o local do pedágio, três quilômetros para o sul ou para o norte, a partir do ponto definido em contrato. No caso de Palhoça, a Prefeitura recomendaria que a construção fosse desviada para o sul, para a região do Pontal / Praia de Fora, onde existe uma estrada alternativa, o que permitiria, aos motoristas, particularmente os palhocenses, transitarem na região, sem a despesa do pedágio.

Essas alternativas se tornaram viáveis, porque um acordo entre a ANTT e a OHL, realizado à revelia das autoridades de Palhoça, transferiu a praça de pedágio para o quilômetro 221, na região do bairro Aririú Formiga. Na região do quilômetro 246, definido pelo projeto original, não existem rotas de fuga, lembra o prefeito.

Quanto à redução da cobrança de ISS, exigência da OHL, como condicionante para isentar a frota de Palhoça, Ronério explica que não pode ser considerada como “renúncia de receita”, como alegam alguns. “Isso porque essa receita não está lançada, portanto, não existe”, afirma o prefeito que, para eliminar qualquer dúvida, pretende fazer uma “consulta ao Tribunal de Contas do Estado”.

O prefeito de Palhoça considera impraticável a cobrança de pedágio no município, porque o trecho sul da BR-101, do Rio Cubatão até Paulo Lopes, somente será concluído em 2010. A pressa, em arrecadar, através do pedágio, tem explicação. Segundo Ronério, “estão querendo levantar dinheiro, para sustentar as obras do anel viário, que no futuro vai ligar o bairro Guarda do Cubatão, em Palhoça, à localidade de Rio Inferninho, no município de Tijucas. Essa obra foi orçada em 40 bilhões de reais.

A questão é que o Governo Federal não deseja abrir os cofres aos investimentos em infra-estrutura. Lula da Silva, ministros e tecnocratas vêm abusando da conhecida ladainha da falta de recursos. Quando se sabe que dinheiro é o que mais existe, concentrado, acumulado, em Brasília. Somente no período de janeiro a abril de 2008, o Governo da República arrecadou, além do previsto, um excedente de quase 35 bilhões de reais, em impostos. Isso é o que entrou a mais, nos cofres, que alimentam um sistema de corrupção, nunca antes visto.

AÇÃO NA JUSTIÇA

Ronério Heiderscheidt afirmou que poderá, ainda, apelar à justiça, contra a instalação de uma praça de pedágio, a poucos quilômetros do centro da cidade. Disse que aprovou a iniciativa do Poder Legislativo de Palhoça que, no último dia 28, deu entrada, no Fórum de Justiça da Comarca, com Ação Popular, contra a instalação da praça de pedágio no município. A ação, assinada pelos onze vereadores, foi protocolada sob o número 2008-7200005653-9. (Confira reportagem completa, nesse blog: "CÂMARA DE PALHOÇA ENTRA NA JUSTIÇA CONTRA INSTALAÇÃO DE PEDÁGIO NA BR-101").

Segundo argumentou, na ocasião, o presidente da Câmara, vereador Nirdo Artur Luz (Pitanta, DEM), “a Ação Popular é a melhor maneira de proteger os proprietários de veículos, porque a população já paga muitos impostos. Os palhocenses seriam os mais prejudicados, pois a praça de pedágio criaria uma divisória, a poucos metros do centro da cidade. O pedágio vai cortar Palhoça ao meio”, reclamou.

Tecnicamente, explicou, a empresa não pode cobrar pedágio em Palhoça, porque a duplicação da BR-101 Sul não está pronta e faltam obras complementares no trecho Norte, além de outras razões. “Somos contra o pedágio, em respeito à vontade popular”, declarou o vereador. Somente na 101, na Grande Florianópolis, serão criados dois locais de cobrança, em Tijucas e Palhoça.


O CUSTO DO PEDÁGIO

Se for implantado, em Palhoça, o pedágio vai custar, aos motoristas R$ 1,10, preço arredondado pela Litoral Sul (OHL), para facilitar o troco. No ano passado, a empresa espanhola venceu o leilão, da BR-101, em Santa Catarina, concorrendo com outras empresas, ao propor o preço de R$ 1,02. O aumento, para R$ 1,10, fica por conta dos ajustes relativos à inflação, jeitinho brasileiro e outras maracutaias.

quinta-feira, junho 05, 2008

DJALMA BERGER DEIXA A CÂMARA FEDERAL, PARA CUIDAR DA CAMPANHA, EM SÃO JOSÉ

O deputado Djalma Berger está se licenciando da Câmara Federal, para poder cuidar, com mais dedicação, da candidatura à Prefeitura de São José. Essa informação foi confirmada, na tarde de quarta-feira, 4, pelo presidente do Diretório Municipal do PSB, de São José, Sanderson de Jesus. Sanderson esteve em Palhoça, em visita ao vice-presidente do Diretório Estadual do PSB, Gilberto Rosa.

Djalma Berger (na foto, à direita), com o vice-presidente estadual do PSB, Gilberto Rosa, em recente reunião

Foto: Baby Espíndola

O objetivo dessa decisão, é facilitar, o mais rápido possível, o retorno de Djalma a sua base eleitoral, onde, declaradamente, é pré-candidato a prefeito. Djalma Berger, que é presidente do Diretório Estadual, pretende acompanhar, passo a passo, o processo pré-eleitoral e a organização da campanha.

Aliados mais otimistas estão apostando, desde já, que Djalma Berger só retorna à Câmara Federal para as despedidas. O que significa dizer que o comando do partido está acreditando numa vitória do PSB em São José.

De qualquer forma, a confirmação da candidatura de Djalma Berger é um complicativo para as pretensões de Fernando Elias, PSDB, que busca a reeleição – embora os muitos boatos de que o candidato tucano seria o deputado José Natal Pereira. A candidatura de Djalma Berger atrapalha, e muito, os planos tucanos, no ninho josefense, justamente porque, na eleição de 2004, o grupo liderado pelos irmãos Berger (Djalma e Dário) emprestou apoio à candidatura de Elias.

Ao deixar o PSDB, Djalma e Dário (hoje, ancorado no PMDB do governador Luiz Henrique da Silveira), não trilharam caminhos sozinhos. Arrastaram, com eles, uma legião de lideranças. Além do mais, cada voto que sai de um lado, significa dois, no outro.

Dário Berger, que administra Florianópolis e também vai tentar a reeleição, exerceu dois mandatos de prefeito em São José, onde o irmão, engenheiro Djalma Berger, foi Secretário de Obras. Em 2002, Djalma conquistou uma cadeira na Assembléia Legislativa e, quatro anos depois, mudou-se para a Câmara Federal.

O HERDEIRO DA CADEIRA DE DJALMA
Uma pergunta está sem resposta, até agora. Na próxima semana, quando Djalma Berger deixar a Câmara Federal, quem vai ocupar sua cadeira? Numa lógica mais simplista, seria o suplente do PSB, Roberto Salum, apresentador de televisão.

Mas, se for invocado o estatuto da fidelidade partidária, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, com certeza, responderão que a cadeira, ocupada por Djalma Berger, pertence ao partido. E, nesse caso específico, o partido é o PSDB, que o elegeu, em 2006. Para dirimir dúvidas, as direções do PSB, estadual e nacional, deverão consultar o TSE.

Baby Espíndola

quarta-feira, junho 04, 2008

LICENÇA MATERNIDADE DE SEIS MESES PARA FUNCIONÁRIAS PÚBLICAS DE PALHOÇA

Agora é lei. O projeto de lei, de autoria do vereador Alberto Prim (PSDB), aprovado em duas votações na Câmara, foi sancionado pelo prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB).

A nova lei, no. 2.868, de 20 de maio de 2008,
aumenta, de quatro para seis meses, a licença maternidade das servidoras públicas municipais de Palhoça, bem como, de cinco para 15 dias, a licença paternidade. Palhoça é uma cidade da Região Metropolitana de Florianópolis, com quase 150 mil habitantes e economia em franca expansão.

O artigo primeiro define claramente o objetivo da lei: “As funcionárias públicas, do município de Palhoça, têm direito à licença maternidade de 180 dias, mediante inspeção médica, com vencimento ou remuneração integrais”. A certidão de nascimento será o principal documento comprobatório. “No caso de natimorto, será concedida a licença para tratamento de saúde, a critério médico”, define o terceiro parágrafo do primeiro artigo.

A mesma lei também beneficia “a funcionária pública que adotar uma criança ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção”. Nesse caso, a licença pode variar de 30 a 180 dias, conforme tabela da própria lei.

O autor do projeto, que virou lei, vereador Alberto Prim, argumenta que essa iniciativa visa “facilitar o contato fundamental da mãe com seu bebê, por questões de saúde física e mental”, observando que os benefícios serão sentidos “não só na infância, mas também na idade adulta”.


Alberto Prim: “Lei facilita contato entre a mãe e o bebê”

Foto: Baby Espíndola




Prim lembra que “a ampliação do tempo de permanência da mãe com a criança é preconizada pela OMS – Organização Mundial de Saúde, inclusive como forma de ampliar o vínculo afetivo entre ambos, colaborando para existência de “adultos mais saudáveis emocionalmente”.



terça-feira, junho 03, 2008

CÂMARA DE PALHOÇA ENTRA NA JUSTIÇA CONTRA INSTALAÇÃO DE PEDÁGIO NA BR-101

A Câmara de Palhoça deu entrada, no Fórum de Justiça da Comarca, com Ação Popular, contra a instalação de uma praça de pedágio no município. A ação, assinada pelos onze vereadores, foi protocolada, na tarde de 28 de maio, sob o número 2008-7200005653-9.

O anúncio foi feito pelo presidente do Legislativo de Palhoça, Nirdo Artur Luz (Pitanta), no final da tarde. Desde o início do mês, ele vinha manifestação a intenção de ingressar na justiça contra a cobrança de pedágio no município. A decisão dos vereadores foi adotada, depois que fracassou a intenção do prefeito Ronério Heiderscheidt, de negociar com empresa concessionária, a OHL, que está exigindo a redução da cobrança de ISS, para então isentar os 49 mil veículos emplacados no município.

Por decisão do Governo Federal, a praça de pedágio deverá funcionar, a partir de agosto, no km 221 da BR-101, na localidade de Aririú Formiga, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal.

Segundo o presidente da Câmara, vereador Pitanta, “a Ação Popular é a melhor maneira de proteger os proprietários de veículos, porque a população já paga muitos impostos. Os palhocenses seriam os mais prejudicados, pois a praça de pedágio criaria uma divisória, a poucos metros do centro da cidade. O pedágio vai cortar Palhoça ao meio”, reclamou. Tecnicamente, explicou, a empresa não pode cobrar pedágio em Palhoça, porque a duplicação da BR-101 Sul não está pronta e faltam obras complementares no trecho Norte.




Em reunião, na sede da ANTT, em Brasília, em 10 de março, autoridades de Palhoça dizem não ao pedágio

Foto: Baby Espíndola

O vereador disse que é uma posição do Poder Legislativo, porque os vereadores não concordam com a proposta da empresa concessionária. Em pelos menos três reuniões, da qual participaram o prefeito Ronério, vereadores, empresários e lideranças comunitárias, a OHL exigiu a redução da cobrança de ISS, para então isentar a frota de 49 mil veículos emplacados no município. “Isso não é solução”, afirmou o vereador. “Somos contra o pedágio, em respeito à vontade popular”.

Comentou que a iniciativa não é isolada, pois também o Sindicato de Transporte de Cargas da Grande Florianópolis, o Sindicargas, está procurando os caminhos judiciais para impedir a implantação das praças de pedágio em Santa Catarina. Somente na 101, na Grande Florianópolis, serão criados dois locais de cobrança, em Tijucas e Palhoça.

segunda-feira, junho 02, 2008

JUSTIÇA CEGA, LENTA E INEFICIENTE

Novo relatório da Anistia Internacional reservou um capítulo especial à justiça brasileira, que foi considerada “ineficiente’.

Na verdade, ineficiente, é um eufemismo, uma palavra muito branda. Diria, até, que, em alguns casos conhecidos, setores da justiça são desonestos, mais criminosos que os próprios bandidos. Basta citar exemplos de juizes que se envolvem com o crime organizado (e desorganizado), que vendem sentenças. E que, quando flagrados, exaustivamente denunciados, são $punidos$ com a aposentadoria, com salário integral.

Enquanto a justiça insistir em proteger seus membros, envolvidos com o crime, todo o “corpo” do judiciário estará sob suspeita. E a confiança dos brasileiros, no judiciário, vem despencando em todas as pesquisas.

Mas, os deslizes do judiciário não se resumem à venda de sentenças. Quem furta um potinho de margarina, vai amargar no fundo de uma cela imunda, enquanto que, aqueles que aplicam grandes golpes, quem, por exemplo, desvia fortunas dos cofres públicos, é condenado à liberdade eterna. Detalhe: crime é crime, não importando o montante do furto. A incoerência, o absurdo está no fato de que o “ladrão de galinha” é preso, mas o golpista do galinheiro não é punido.

Estamos, aqui, apenas citando fatos que corroboram o relatório da Anistia, que classificou a justiça como “ineficiente”. Numa linguagem muito superficial, diríamos que inocentes são presos, bandidos são soltos. Réus confessos, autores de bárbaros homicídios, mesmo depois de condenados pelo Júri Popular, continuam gozando da liberdade, enquanto aguardam julgamento de recursos.

A Anistia Internacional elencou, ainda, o trabalho escravo, nos canaviais brasileiros, e as mortes, nas favelas do Rio, como duas chagas, que depõem contra os direitos humanos. O relatório anual, divulgado, em 28 de maio, em Londres, aponta que a polícia matou pelo menos 1.260 pessoas no Rio, em 2007.

Porém, quem conhece a nossa realidade, sabe que essas “pessoas”, com raras exceções, eram bandidos do crime organizado, traficantes, assassinos perigosos, assaltantes, seqüestradores, estupradores. A Anistia teve acesso a números. Não pesquisou as fichas das “vítimas”. É claro que falhas do sistema e abusos acontecem, num terreno minado pela corrupção, cujos tentáculos ligam importantes autoridades da segurança, ilustres da política, a traficantes e contrabandistas.

Um importante detalhe não pode ser esquecido: nos dois casos, acima citados (trabalho escravo e violência nas favelas), o quesito justiça é passível de análise. É, justamente, porque a Justiça não reina absoluta, nas áreas carentes, tanto nos canaviais, como nas favelas do Rio, que abusos são cometidos.

A justiça, que sempre foi considerada inacessível aos bolsos do cidadão comum, nos últimos anos, passou a acumular montanhas de processos, situação que se agrava a cada dia, devido aos infindáveis recursos, que são impetrados, principalmente, pela defesa, como maneira de adiar decisões. Tornou-se pesada e lenta, uma injustiça. A justiça brasileira, de tão lenta, é capaz de perder corrida para tartaruga de três pernas.

Luiz Carlos Baby Espíndola

ATOS & FATOS – COLUNA DA SEMANA

Editorial

A LUTA CONTRA O PEDÁGIO
Finalmente, a Câmara de Palhoça, através dos onze vereadores, ingressou na justiça, com Ação Popular, na tentativa de impedir a instalação de uma praça de pedágio, no quilômetro 221 da BR-101 Sul, não duplicada, a poucos metros da PRF.

O sinal de alerta está no vermelho. Precisamos reagir. O monstro do Planalto tenta nos engolir. Temos duas escolhas. Podemos agir como gente bem comportada, como o gado vacum, que caminha mansamente para o matadouro, mas também temos como escolha, esboçar uma reação, condizente com a dignidade do nosso povo. Eu, particularmente, nascido guerreiro das planícies de Palhoça e das ondulações do Cambirela (sentinela da Serra do Mar, a vigiar o Atlântico), já estou “pintado”, para enfrentar a primeira batalha.

Conclamo a classe política, empresários, representantes da sociedade civil organizada, para que se unam e de tudo façam, para escorraçar a empresa, que planeja instalar a praça de pedágio, e representantes do Governo Federal, o maior assaltante dos bolsos dos brasileiros. Nossa carga tributária é a maior do mundo. Mesmo assim, Lula da Silva e sua equipe tentam saquear o povo, de todas as maneiras.

O primeiro passo foi dado: A Câmara de Palhoça deu entrada, no Fórum de Justiça da Comarca, com Ação Popular, contra a instalação de uma praça de pedágio no município. A ação, assinada pelos onze vereadores, foi protocolada, na tarde de 28 de maio, sob o número 2008-7200005653-9.

O anúncio foi feito pelo presidente do Legislativo de Palhoça, Nirdo Artur Luz (Pitanta), no final da tarde. Desde o início de maio, ele vinha manifestação a intenção de ingressar na justiça, contra a cobrança de pedágio no município. A decisão dos vereadores foi adotada, depois que fracassou a intenção do prefeito Ronério Heiderscheidt, de negociar com empresa concessionária, a OHL, que está exigindo a redução da cobrança de ISS, para então isentar os 49 mil veículos emplacados no município.

Embora o prefeito Ronério, na maior boa vontade, venha empenhado sua palavra, de que os palhocenses não serão prejudicados, com esse presente de grego do governo Lula, o quadro se reverte em profunda preocupação.

Na segunda-feira, 26 de maio, deveria acontecer uma audiência, entre o prefeito de Palhoça e o presidente da empresa espanhola, OHL, José Carlos Ferreira. Mas, o encontro foi, mais uma vez, adiado. Os interessados em enriquecer, às custas dos palhocenses e vizinhos da Região Metropolitana de Florianópolis, estão protelando o máximo que podem.

Por decisão do Governo Federal, a praça de pedágio deverá funcionar, a partir de agosto, no km 221 da BR-101, na localidade de Aririú Formiga. Pelo projeto inicial, o monstrengo catador de moedas deveria ser instalado, no km 246, no extremo sul de Palhoça, na divisa com Paulo Lopes. Mas, isso não interessava à empresa concessionária. O filé mignon é o centro da cidade, onde circulam diariamente, 49 mil veículos, emplacados em Palhoça, além de outros milhares, da região.

O fato mais negativo, é que a praça de pedágio vai dividir Palhoça ao meio. Esse detalhe preocupa o prefeito Ronério, vereadores, empresários e lideranças da sociedade. E, como podemos manifestar nosso descontentamento? Protestando, fechando a 101, se necessário.

Tecnicamente, segundo explicou o vereador Pitanta, a empresa não pode cobrar pedágio em Palhoça, porque a duplicação da BR-101 Sul não está pronta e faltam obras complementares no trecho Norte.

Se não pode cobrar pedágio, então que não se instale no município. E até sugiro aos empresários de Espanha: instalem suas tralhas, em Brasília, nos corredores palacianos e no Congresso. Passem a cobrar pedágio de malas de dinheiro ilícito em circulação, dinheiro de propina, roubado dos cofres públicos, dólares na cueca. Pedágio sobre o crime é, sem dúvida, um ótimo negócio.

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MUITO TALENTO, APESAR DO SOFRIMENTO



Rosi, com o vereador Maurício: uma justa homenagem, para quem nunca desistiu de lutar


A história de vida dessa “guerreira”, que na Sessão Solene, relativa ao Dia Municipal da Mulher, de Palhoça, foi homenageada pelo vereador Maurício Roque da Silva, merece muito mais espaço do que essa coluna pode reservar.

Rosi Mari Junkes, fez por merecer a medalha Virgolina Koerig Baasch, instituída, no ano passado, pela Câmara. Para alcançar seus objetivos na vida, Rosi não enfrentou apenas dificuldades, teve que superar obstáculos, como a morte prematura do marido e a doença avassaladora de uma filha, isso tudo num mesmo período.

A menina Rosi, que sempre gostou de pintar, desde os nove anos, hoje faz com que a vida seja mais bela, através de suas telas. Até agora, estamos apenas arranhando o currículo da professoras de pintura e desenho artístico, Rosi Mari. Em outra oportunidade, tentaremos narrar essa história de luta e sucesso, mais profundamente.


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PITANTA, O VEREADOR INJUSTIÇADO


Aqueles que tentam expurgar o vereador Nirdo Artur Luz, dos quadros do DEM, estão ignorando sua trajetória na vida política e a própria história do Democratas, no município de Palhoça. O DEM, que antes era PFL, deriva de uma dissidência do extinto PDS; que originou-se da extinta Arena, que, nos anos do Governo Militar, duelava com o velho MDB.

Pitanta – que exerce o sétimo mandato consecutivo de vereador, com mais de 30 anos no Legislativo, presidente da Câmara de Palhoça pela quinta vez –, fez história nessa corrente partidária, sempre no mesmo bloco, seguindo as águas dos líderes da família Bornhausen.

Sua mãe, Natalina Martins Luz, era mulher respeitada pelo ex-governador Irineu Bornhausen (da velha UDN). Jorge Bornhausen, que, literalmente, nasceu no Palácio Cruz e Souza, na Praça XV, em Florianópolis, deu seqüência ao bom relacionamento com a família Luz, da Barra do Aririú, em Palhoça.

Vale lembrar que, ao assumir o Ministério da Educação, “Doutor Jorge” enviou uma mala de livros para dona Natalina. Uma honraria, partindo de um Ministro de Estado. Quando a matriarca faleceu, Jorge Bornhausen congelou a agenda, em Brasília, e veio, pessoalmente a Palhoça, prestar solidariedade à família Luz.

Na vida pública, o representante da família Luz é o vereador Pitanta. A mãe, Natalina, pedia voto, de porta em porta, para os Bornhausen, mas nunca exerceu cargo eletivo.

Certamente, tudo não passa de boato, essa história confusa, segundo a qual, a direção estadual do DEM está interferindo em Palhoça e impedindo a candidatura de Pitanta, que está no sétimo mandato como vereador. Os herdeiros do clã Bornhausen não vão querer romper um relacionamento de mais de meio século.


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NEM UMA GOTA DO DINHEIRO PROMETIDO


Logo após as enchentes localizadas, que atingiram bairros de Palhoça, em fevereiro, choveram promessas de ajuda financeira ao município, expoente de crescimento e produção, em Santa Catarina. Do governo da república do mensalão, comandado pelo sindicalista presidente, nada poderia se esperar mesmo. Afinal, Lula da Silva só se preocupa em acumular dinheiro em Brasília.

Já o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), prometeu ao prefeito Ronério Heiderscheidt (e, por conseqüência, aos palhocenses), uma ajuda de um milhão de reais, para ajudar na recuperação dos danos causados pelas enchentes. Como “promessa é dívida”, afirma antigo ditado, o senhor governador está devendo para os palhocenses.

Porque, até agora, não pingou um único centavo da verba prometida, em algum telhado de Palhoça, muito menos nos cofres públicos.

Soube disso através de outras fontes e procurei o vereador Adelino “Keka” Machado (foto), líder da bancada do PMDB na Câmara. Keka confirmou: a promessa existe, mas o dinheiro não foi repassado à administração municipal.

A situação é grave e exige uma explicação do Governo do Estado. Principalmente porque a Prefeitura está arcando com toda a responsabilidade de recuperar o município. Os palhocenses merecem mais respeito, tanto do Governo do Estado, quando do governo da república do mensalão.


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CORRUPÇÃO NA FLORESTA

Quando os portugueses chegaram à terra, hoje chamada Brasil, em 1500, deram início a um processo de corrupção. Para saquear o ouro, pedras preciosas, madeira e outras riquezas, $presentearam$ os índios com laptops, telefones celulares, televisores de plasma, máquinas digitais, filmadoras minúsculas, etc.


Hoje, mais de meio século depois, o processo de corrupção continua. Europeus e norte-americanos, ligados a centenas de Ongs suspeitas, $presenteiam” os índios da Amazônia com bijuterias, espelhos, cachaça, armas, drogas ilícitas. Continuam saqueando nossas riquezas e até tomam índias por empréstimo. Pode usar, índio não liga. Só não faz muito furo!


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OUTRA CPMF, NA FÁBRICA DE IMPOSTOS

O governo da república do mensalão está tentando, desesperadamente, ressuscitar a CPMF, com outra denominação, para taxar as operações bancárias. Os palacianos e puxa-sacos do Congresso mentem, mais uma vez: alegam que é dinheiro para a saúde.

A CPMF, o imposto do cheque, que o Senado eliminou, no final de 2007, nunca significou recursos para a saúde pública. Por isso, a saúde se transformou em caos social. E, com toda certeza, o novo imposto, se aprovado, vai arrecadar fundos para a corrupção, para o cartão corporativo, menos para a saúde.

O sindicalista presidente, a cada dia mais esperto, agora, não assume a autoria da tentativa de assalto contra o povo. Lula da Silva está atrás da moita, na blindagem.
A bem da verdade, o governo não precisa de mais impostos para destinar verbas para a saúde. Somente no período de janeiro a abril de 2008, houve um excedente de arrecadação de quase 35 bilhões de reais. Dinheiro mais que suficiente para acabar com o sofrimento da população brasileira, principalmente das classe menos favorecidas.

Mas, o pai dos pobres não liga nem um pouco para o problema. Empoleirado no pedestal da popularidade, blindado por uma mídia poderosíssima, ele só lembra dos pobres nos discursos.


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ESSAS MULHERES MARAVILHOSAS
E SUAS TESOURAS MÁGICAS




Augusta Machado e Maria José, na foto do álbum de família




Nessa segunda edição da Sessão Solene, comemorativa ao Dia Municipal da Mulher, que em Palhoça tem como data 12 de maio, foi homenageada uma parteira, a senhora Augusta Sedrez Machado, com a medalha Virgolina Koerig Baasch. Merecida homenagem, proposta pelo vereador Manoel Scheimann da Silva (foto maior). Dona Augusta fez muito pela vida, numa época em que o acesso à maternidade era privilégio de poucas mulheres.

Porém, sem desmérito de ninguém, ainda falta homenagear aquela que foi a mais atuante parteira de Palhoça, a que mais ajudou a trazer crianças ao mundo: a parteira Maria José de Medeiros, que nasceu no dia 1º. de junho de 1908 e faleceu em 3 de julho de 1991, aos 83 anos de idade. Poucos palhocenses, com mais de 40 anos, escaparam da tesoura afiada de Maria José, que cortou um incalculável número de cordões umbilicais.

Mas, essa “injustiça” deverá ser corrigida. Com toda certeza apostando na reeleição, o vereador Adelino “Keka” Machado (PMDB) promete homenagear, in memorian, a parteira Maria José, na terceira edição do Dia Municipal da Mulher, em 2009.