quarta-feira, maio 24, 2017

O EXÉRCITO JÁ ESTÁ NAS RUAS. PRESIDENTE TEMER ACIONOU TROPAS FEDERAIS PARA PROTEGER PLANALTO E MINISTÉRIOS


[Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo]

A decisão foi anunciada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, após as condenáveis cenas de vandalismo na Esplanada dos Ministérios.


Toda a parte frontal do Ministério da Agricultura foi destruída pelo fogo. Os ensandecidos manifestantes da bandeira vermelha também provocam destruição no interior do prédio. O prédio do Ministério do Planejamento também foi depredado.

Em consequência da violência dos protestos, o presidente Michel Temer decretou a "ação de garantia da lei e da ordem" e, com isso, tropas federais passarão a reforçar a segurança na região da Esplanada dos Ministérios.

O decreto, assinado pelo presidente Temer, foi publicado em uma edição extra do "Diário Oficial da União" e prevê o emprego das Forças Armadas entre 24 e 31 de maio. A ordem é assinada pelo presidente, por Jungmann e pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen.

Importante dizer. O povo não está nas ruas protestando contra Michel Temer e contra as reformas. Os manifestantes são do MST, movimentos sociais de esquerda e sindicalistas ligados a centrais trabalhistas, como a CUT.

As manifestações violentas, praticadas sob a sombra de bandeiras vermelhas, está repetindo tudo o que aconteceu entre 1961 e 1964, quando os militares tomaram o Governo. A intervenção aconteceu no momento em que o Brasil corria o sério risco de se tornar uma réplica de Cuba.


terça-feira, maio 23, 2017

A OAB É LENTA PARA INVESTIGAR A ESQUERDA. MAS, MUITO ÁGIL PARA PUNIR A DIREITA

Baby Espíndola

Nunca a OAB Nacional foi tão prestativa. Mesmo sem provas robustas, a entidade representativa dos advogados decidiu elaborar um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB).

A última vez em que a OAB foi tão rápida e prestativa, foi em 1992, quando propôs o impeachment de Collor de Mello.

Desde então, a OAB tem sido lenta - preguiçosamente lenta - e omissa – perigosamente omissa. Durante o escândalo do mensalão, no primeiro mandato de Lula-jararaca, aconteceu exatamente assim. A OAB não viu nada, não sabia de nada.

Em maio de 2006, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil não aprovou o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dos 32 conselheiros, 25 votaram contra o pedido de impedimento e sete a favor.

Em 2014, no segundo mandato de Dilma Rousseff, com o Brasil em frangalhos, o dragão da corrupção lançando fogo pelas janelas do Palácio do Planalto, outra vez a OAB silenciou. Ficou calada, tão calada quanto passarinho na muda da pena.

Assim, pode-se afirmar que a OAB foi célere para punir Collor, da direita, e omissa na apuração dos crimes dos ex-presidentes da esquerda.

E agora confirma sua vocação em atacar, preferencialmente, outro presidente, considerado de direita. Os conselheiros da OAB atacaram Michel Temer de forma atabalhoada, apressada. Tinham sangue nos olhos e sede de vingança na alma, quando decidiram, por 25 votos a favor e um contra, pelo impeachment de Temer.

Por quê? São muitas as indagações. E muitas respostas silenciosas.

Talvez a resposta esteja na formação ideológica de muitos advogados, formados pela cartilha do socialismo / comunismo reinante e algumas  faculdades de Direito.

Ou na atividade de defender membros do crime organizado, que não escondem suas simpatias por partidos de esquerda. Parece que a aproximação de muitos advogados, com tão notórios membros do crime, pode estar gerando uma certa influência e ditando suas posições. E o crime remunera muito bem alguns milhares de advogados – isso é verdade!

A explicação pode não ser a mais esclarecedora possível. Mas é um ponto de partida, para procurarmos entender a letargia da OAB em relação à corrupção da esquerda e a afobação em punir investigados da direita.

[22 05 17]