segunda-feira, outubro 31, 2011

PALHOÇA DO FUTURO: CRESCIMENTO EXIGE MAIS INVESTIMENTOS

Acompanhado pelo vereador Ademir Farias (PSD), visitei a região da Bela Vista e Terra Fraca, na tarde de quarta-feira, 26, e constatei que o crescimento populacional de Palhoça, nos próximos anos, vai ser mais acentuado do que se imagina.

É muito preocupante. Na Terra Fraca, no final da Rua José João Barcelos, estão surgindo três grandes loteamentos, que, juntos, formarão uma cidadela, dentro da cidade de Palhoça, na Grande Florianópolis. A certeza desse inchaço populacional, uma explosão demográfica não planejada, se constata em vários pontos do município.  

Que lição tirei da visita? Que o próximo prefeito de Palhoça, que vai administrar o município, de 2013 a 2016, terá duas alternativas. Ou investe pesado em saneamento, educação, saúde, segurança (criação da Guarda Municipal), ou terá que puxar o freio de mão do setor imobiliário.

Porque, o processo de parcelamento do solo, com novos loteamentos surgindo, em todas as regiões do município, e a construção civil ganhando as alturas, numa surpreendente verticalização, vão exigir muito dos futuros administradores.

Quem está se aninhando em Palhoça, num futuro bem próximo, vai exigir mais escolas, uma saúde pública de melhor qualidade, mais estradas e outros serviços. Um impressionante desafio para o futuro prefeito e os novos vereadores.

Particularmente sobre Terra Fraca e Bela Vista, o vereador Ademir Farias, agindo como porta-voz do prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB), anunciou a realização de importantes obras de pavimentação e drenagem, na região.

Destaque para a pavimentação asfáltica da Rua José João Barcelos (“Geral da Terra Fraca”), numa extensão de dois quilômetros, da Rua José Cosme Pamplona, “Geral do Bela Vista”, até o morro, 200 metros após o centro de treinamento da Prosegur.

Foto: Baby Espíndola Repórter

Ademir Farias, no final da Rua José João Barcelos: "Asfalto vem até aqui"

quarta-feira, outubro 26, 2011

MÁQUINAS VOLTAM A TRABALHAR NA AVENIDA ANICETO ZACCHI

Predominou o bom senso. A comunidade se mobilizou, contra a obra modificada. O Ministério Público ouviu, de imediato, os munícipes, evitando longos embates jurídicos. E o prefeito Ronério determinou a retomada dos serviços, à luz do projeto original.  

Fotos: Baby Espíndola Repórter




O trânsito é lento, na Avenida Aniceto Zacchi em obras

Neste espaço, pretendo abordar um dos temas mais controversos, dos últimos anos, na cidade de Palhoça, Região Metropolitana de Florianópolis, e que ficou fortemente marcado pela mobilização popular. Pela vitória da população. Um assunto que se transformou num verdadeiro duelo de titãs, tendo, de um lado, a administração municipal, e, do outro extremo da barricada, comerciantes e moradores do bairro Ponte do Imaruim.

A obra de revitalização da Avenida Aniceto Zacchi, com certeza, ainda nos proporcionará muitas alegrias. Mas, até agora, foi motivação de fortes dores de cabeça, principalmente para o prefeito Ronério Heiderscheidt, que, sem outra alternativa, mandou suspender os trabalhos, e determinou que fosse retomado o projeto original.

Desde o final de setembro, a Prefeitura mobilizou homens e máquinas, para colocar, em prática, o projeto de revitalização da “Geral da Ponte do Imaruim”, a Avenida Aniceto Zacchi. Porém, ao invés de ser motivo de felicidade para os comerciantes e moradores, que há muito tempo reivindicavam a obra, ela passou a ser um aborrecimento.

É que a Prefeitura alterou substancialmente o projeto original. No lugar de galerias de águas pluviais, nos dois lados da avenida, a empresa contratada passou a instalar uma tubulação, bem no meio da importante via de trânsito. E, sobre a tubulação do sistema de drenagem, a empreiteira começou a preparar o terreno, para criar, um canteiro para pedestres.

Segundo os manifestantes deixaram claro no abaixo assinado, em panfletos e durante as longas reuniões, as duas pistas de rolamento, separadas por um canteiro central, ficariam insignificantes ao trânsito de veículos. Impróprias para o trânsito de ônibus e caminhões. E a passarela, de tão estreita, seria um transtorno para os pedestres. Alegaram, ainda, prejuízos ao comércio, principalmente pela ausência de retornos para os carros.

A mobilização comunitária, contra o projeto alterado, foi muito intensa. A Associação Ambientalista Viva o Verde reuniu centenas de assinaturas, num abaixo-assinado, que foi parar no Ministério Público, com cópia à Prefeitura Municipal e à Câmara de Vereadores. O vice-presidente da ONG, corretor de imóveis Cláudio Silva, adotou a responsabilidade de mobilizar a comunidade.

Reuniões aconteceram. Diversas propostas foram analisadas, e os interessados, comerciantes e moradores do bairro, decidiram acionar o Ministério Público, pela paralisação da obra. E conseguiram.






Cláudio Silva, com o abaixo-assinado, com centenas de assinaturas

No pior momento da crise, os munícipes recorreram ao presidente da Câmara, Otávio Martins Filho. Tavinho agendou uma reunião, com o Secretário de Planejamento, Fabiano Ferreira, que ouviu, atentamente, as alegações dos representantes do bairro. Ao que parece, esse encontro foi fundamental, para o prefeito Ronério tomar uma decisão.

Ocorre que, nesse quase final de ano pré-eleitoral, não é conveniente, à administração municipal, uma queda de braço com moradores e comerciantes do maior bairro de Palhoça. Não há dúvida, em dois mandatos, o prefeito Ronério alcançou um alto índice de amadurecimento político, o suficiente para saber quando deve evitar desgastes. Por isso, depois de conversar, demoradamente, com o Secretário da Ponte do Imaruim, João Carlos Amândio (Bala), mandou suspender os trabalhos, que eram baseados no projeto modificado.


Prefeitura retorna ao projeto original, como mostra a placa, no acesso à avenida

Assim, no início desta semana, as máquinas voltaram a roncar, mas agora, guiadas por um projeto de interesse dos comerciantes e munícipes. Menos mal. Porque, nas contendas e desavenças, o povo é sempre o grande prejudicado, até porque é o mantenedor das obas públicas, através do pagamento de pesados impostos.

Depois da tempestade, a bonança. As obras foram reiniciadas. O projeto original deverá guiar os passos da empreiteira, que tem prazo de quatro meses, para concluir os trabalhos. A revitalização da Aniceto Zacchi está orçada em um milhão e 200 mil reais.



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Detalhes da pesquisa CNT sobre o estado das estradas federais, no blog
O ESTRADEIRO


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segunda-feira, outubro 24, 2011

CARTA ABERTA AOS POLÍTICOS - Menos acordos, mais projetos

A partir de agora, neste blog e nos jornais, onde assino colunas, pretendo elencar subsídios, que poderão servir de plataforma aos futuros gestores públicos. Faço isso, porque me preocupo com o futuro de Palhoça. Porque, a única conversa que se ouve, nos meios políticos, gira em torno de coligações, alianças, filiações, mudanças de partido. Negociatas, em geral, que, mais uma vez, vão beneficiar alguns, em detrimento da coletividade.

Ninguém defende ideologia partidária, ninguém se compromete com a elaboração de estudos e projetos, para resolver problemas que atingem Palhoça e cidades vizinhas, na Região Metropolitana de Florianópolis.

Por isso, em nome dos munícipes, que não têm tribuna para manifestar suas idéias, ou para desabafar o profundo descontentamento, proponho que, em meio às negociatas, os políticos profissionais e candidatos às câmaras municipais e prefeituras, façam uma reflexão, por alguns minutos ao menos. E que, durante essa breve concentração, vislumbrem proposições para as questões sociais.

Alguns problemas, como a violência e o caos no sistema viário, são comuns à maioria das cidades da Região Metropolitana de Florianópolis. Porém, Palhoça tem seus agravantes. Em comparação aos municípios vizinhos – São José, Biguaçu, Florianópolis –, Palhoça tem hoje, uma péssima mobilidade urbana e registra os mais altos índices de violência.

Com as forças de segurança sucateadas, com a proposta da criação da Guarda Municipal engavetada, o município tem a preferência dos criminosos, que fogem de São José e Florianópolis, onde os efetivos policiais são mais numerosos – embora, também, muito longe do ideal. Mas, todos esses temas serão abordados, minuciosamente, nos próximos editoriais.

Por ora, acho importante dizer que, se as regras do jogo político não forem alteradas, se a população não exercer, rigorosamente, o seu poder e dever de cobrar, com toda certeza, teremos, em 2012, uma das piores eleições municipais. Principalmente, em Palhoça. Entre alguns pretendentes a cargos públicos, está predominando a vaidade pessoal. Vai, aqui, um conselho: Ser candidato, não é conquista de status ou troféu. Ser candidato, significa compromisso de responsabilidade social.











quarta-feira, outubro 05, 2011

AUMENTA A VIOLÊNCIA EM PALHOÇA E REGIÃO METROPOLITANA DE FPOLIS

Os criminosos nunca foram tão ousados. A criminalidade nunca alcançou níveis tão elevados. E os políticos e administradores públicos nunca foram tão omissos e incompetentes. O governador Raimundo Colombo e os prefeitos não podem continuam fingindo, que nada está acontecendo. Os prefeitos e vereadores precisam se reunir e cobrar das autoridades estaduais, uma posição, um planejamento ousado e definitivo, no combate à criminalidade.

Porque muita coisa desagradável está acontecendo. Em Palhoça e Região Metropolitana de Florianópolis - SC, diariamente, acontecem furtos, roubos (assaltos com armas), seqüestros. A violência é constante. Inclusive à luz do dia, como aconteceu em frente à Praça 7 de Setembro, em Palhoça, onde os bandidos renderam o proprietário e funcionários de uma relojoaria, causando um enorme prejuízo.

Enquanto os bandidos fazem a farra pelas ruas, os policiais militares, espécie em extinção, desapareceram das cidades. Os policiais civis fazem BOs e ensaiam investigações, tão lentas e sem sentido, quanto os atos da justiça, que age como tartaruga perneta.

E os governantes fingem que nada está acontecendo. Se me permitem, utilizar uma linguagem bem da boca do povo, diria: Os políticos só vão reagir, quando seus familiares se transformarem em vítimas de estupros, seqüestros, assaltos. Aí, sim, os cabritos vão berrar.







terça-feira, outubro 04, 2011

PRESIDENTE DA CÂMARA DE PALHOÇA ASSINA FICHA NO PSD

O presidente da Câmara de Palhoça, Otávio Martins Filho (Tavinho) assinou ficha de filiação no PSD, durante reunião realizada, em sua casa, na Barra do Aririú, no sábado, primeiro de outubro. O encontro foi conduzido pelo presidente do partido no município, deputado federal Paulinho Bornhausen, e contou com as presenças do vice-presidente, vereador Ademir Farias, e do Secretário de Governo, Mário Cesar Hugen.

Fotos: Baby Espíndola


Paulinho cumprimenta Tavinho, sob os aplausos de Ademir Farias

O vereador, que exerce o quarto mandato, disse que está deixando o PMDB, partido ao qual estava filiado desde 1995, “para fazer parte de um macro projeto de desenvolvimento sustentável para Palhoça. No PMDB, não havia espaço para desenvolver esse projeto”, comentou.

Paulinho Bornhausen, que está gerenciando o PSD de Palhoça, segundo ele, “durante o período de transição”, revelou que convidou Tavinho, porque se trata de “uma grande liderança no município, um nome forte e confiável, para encabeçar a chapa majoritária”.  



 Paulinho abraça Tavinho: “Uma grande liderança”