segunda-feira, setembro 29, 2008

EDITORIAL – O MASSACRE DOS IMPOSTOS NO IMPÉRIO DO REI LULA

Os números, sobre os quais passaremos a conjecturar, são impressionantes e, de imediato, provocam um intenso sentimento de revolta nos brasileiros, dotados de um mínimo de dignidade. Pois, as estatísticas indicam que estamos sendo enganados, saqueados, explorados, por um sistema avarento de arrecadação de impostos.

A conclusão a que chegamos, bastando, para isso, uma superficial análise dos números, é que estamos pagando duas vezes pelo mesmos serviços, que deveriam ser públicos, mas que são transferidos para a iniciativa privada.

Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) revela que a classe média brasileira vai trabalhou 75 por cento do ano de 2008, para pagar tributos e adquirir serviços públicos essenciais, principalmente nas áreas da saúde, educação e segurança. Isso significa três quartos do ano. Ou seja: de janeiro a setembro, marchamos nas trincheiras de produção, para alimentarmos os governantes e a classe política, principalmente o bando de Brasília.

Segundo conclusão a que chegaram os técnicos do IBPT, “a deficiência na prestação dos serviços públicos obrigam as famílias a gastar cada vez mais com serviços privados, em substituição àqueles que deveriam ser fornecidos pelo Estado”.

Como isso acontece? Os governos – principalmente aquele estabelecido na república brasileira do mensalão –, saqueiam os súditos de todo o país, exigindo, constrangendo e até ameaçando para conseguir seus objetivos: que é arrecadar o máximo possível.

Somente em 2008, a Receita Federal já amontoou, em seus cofres, mais de 700 bilhões de reais. Assim, pagamos a maior carga tributária do mundo, ao império do Rei Lula, mas não desfrutamos de serviços públicos nos mesmos níveis.

Não é mais novidade para ninguém, que a saúde é um caos. E, como a saúde está na UTI, apelamos para os planos complementares, que nem sempre correspondem à expectativa.

Que a educação é deficiente – basta citarmos que mais de dois milhões de crianças, rigorosamente matriculadas nas escolas, como manda o figurino oficial, para engordar estatísticas, não sabem ler, nem escrever. Então, se a educação não é das melhores, os filhos da classe média passam a freqüentar escolas particulares.

E a segurança mais parece um roteiro de filme de terror. Quem dita as regras são os narcotraficantes, contrabandistas de armas, membros do crime organizado e desorganizado, espalhados como polvos malditos, das favelas aos palácios, com seus tentáculos em setores do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Horrorizados com a criminalidade, compramos equipamentos e contratamos serviços. Nos enjaulamos em nossas casas e no trabalho.

Conclusão: pagamos pelos serviços públicos, através dos impostos, mas não podemos contar com o Estado / Nação. Então, somos forçados a comprar os mesmos serviços da iniciativa privada.

Na área dos transportes, gradativamente, o governo Lula da Silva (que na campanha pela reeleição era contra as privatizações, uma manobra de Satanás! – dizia) vai privatizando as rodovias. Mas continua cobrando impostos nas mesmas proporções, inclusive através da Cide, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, o imposto específico dos combustíveis, um embuste do Governo Federal. (Sobre a Cide, trataremos, detalhadamente, num capítulo à parte).

Por todos os serviços aqui mencionados, e tantos outros não referidos, pagamos muito caro e nem sempre a qualidade é a ideal.

Detalhe importante: geralmente, as empresas prestadores de serviços, nas áreas de saúde, educação e segurança, pertencem aos políticos e administradores públicos, ou a aliados, que, em épocas de campanha eleitoral, como agora, sustentam suas gorduchas despesas e mordomias.

É fácil de entender mais essa maracutaia. A classe política deixa de prestar o serviço público, para vender os serviços através da iniciativa privada. Muito conveniente.

Assim, precisamos trabalhar três quartos do ano, de janeiro a setembro, para pagarmos impostos e despesas com serviços prestados pela iniciativa privada. Serviços que deveriam ser prestados pelo Estado / Nação.

Apesar de tudo isso, cerca de 65 por cento dos súditos acham que o rei é muito bom. O rei saqueia as províncias, através de seus soldados arrecadadores de impostos, mas o rei é bom.

(Baby Espíndola)

sábado, setembro 27, 2008

DEZ POR CENTO DAS QUEDAS DE ENERGIA SÃO PROVOCADOS POR RESTOS DE PIPAS NOS FIOS

A direção da Celesc adverte: os cabos da rede de distribuição têm energia suficiente para matar uma criança.

Reportagem Especial / Baby Espíndola

Estatísticas indicam que mais de dez por cento dos acidentes, que resultam em queda de energia elétrica, são provocados por restos de pipa na fiação. Além dos prejuízos causados às comunidades, à indústria e ao comércio, que deixam, temporariamente, de produzir e vender, há o iminente risco de choque elétrico, que pode, inclusive, provocar a morte de quem manuseia a pipa.

A situação é mais grave, principalmente, em regiões onde as crianças cultivam a cultura de brincar com pipas. Uma brincadeira saudável, mas muito perigosa, se não forem adotadas as necessárias medidas de segurança.

Essa advertência foi feita pelo chefe da Agência Regional da Celesc, na Grande Florianópolis, Santa Catarina, engenheiro Gilberto dos Passos Aguiar, em entrevista à Rádio Cambirela / Jornal O Caranguejo. Simpatizante da brincadeira, que atrai centenas de crianças em toda a Região Metropolitana de Florianópolis, mas preocupado com os casos de queda de energia e riscos de acidentes (choques), Gilberto Aguiar alerta:

– Não queremos tirar o lazer das crianças, mas as pipas devem ser soltas longe da rede elétrica. – E explica o porquê: – Justamente porque a pipa, ao enrolar na rede, pode causar muitos problemas. Por exemplo, em dias com muita umidade, pode passar corrente de um ponto para outro, e fechar um curto circuito. Se isso ocorrer, toda a região, no entorno, ficará sem energia.



Gilberto Aguiar: “Soltar pipa, bem longe da rede de energia”



Fatos mais graves podem acontecer, alerta o engenheiro, que tem profundo conhecimento em energia e sobre os riscos do contato humano com ela. Segundo Gilberto Aguiar, por causa do curto circuito provocado pelos restos de pipa na fiação, pode acontecer o derretimento de um cabo, com sua conseqüente queda. E, o pior pode ocorrer. Por exemplo, “se alguém tiver contato com esse cabo, vai pagar com a vida, será um acidente fatal, com certeza”.

TEIA DE ARANHA ENERGIZADA

Os pais e os responsáveis, adultos mais experientes de uma maneira em geral, devem alertas as crianças, sobre os riscos que elas correm, ao brincar com pipas em áreas urbanas, onde a fiação, de tão intensa, mais parece uma teia de aranha energizada.

Deve-se ressaltar outro detalhe muito importante: “Se o cordão estiver úmido, a criança que está brincando com a pipa, com certeza, será atingida pela corrente elétrica. Principalmente, se estiver com os pés no chão úmido, sem calçados. Vai ser um acidente fatal”, adverte o engenheiro. (Acidentes dessa natureza já aconteceram).

Gilberto Aguiar explica que “para provocar a morte de uma pessoa, principalmente uma criança, basta um mínimo de corrente. Se a criança estiver sem calçado, num dia úmido, após uma chuva, é fatal. Os cabos da rede de distribuição têm energia bastante para matar uma criança”.

Acidentes dessa gravidade podem acontecer com a maior facilidade. Na temporada de férias, exatamente quando as crianças mais brincam com pipas, são comuns as trovoadas rápidas, chamadas justamente de “chuvas de verão”.

Por hipótese: uma criança está brincando com sua pipa e é atingida por uma chuva repentina, enquanto recolhe o cordão, que pode se enrolar em algum fio, principalmente, se empurrado pelo vento. Para não perder o brinquedo a criança insiste em recolhê-lo. O que poderá provocar o choque elétrico fatal.

Em outra situação, o cordão pode ser atingido pela umidade da chuva e, como o sol sempre retorna após a breve tempestade, numa nova fase da brincadeira (pois a criança se apressa em voltar ao que fazia antes), pode ocorrer o acidentes fatal.

Além do risco com a segurança de quem solta a pipa, os restos (papel, cordão, bambu, que é um excelente transmissor de energia), deixados na fiação, provocam prejuízos para a empresa (Celesc), que deixa de fornecer energia.

A comunidade fica sem energia, ocorrem danos a eletrodomésticos e outros aparelhos dependentes da rede de distribuição, empresas param de funcionar, o comércio é prejudicado, porque deixa, temporariamente, de vender.

Então, é importante que os pais, responsáveis, vizinhos, orientem as crianças para que brinquem com pipas bem longe da fiação de energia elétrica, justamente, porque, além de ser muito perigoso, essa brincadeira, aparentemente, inofensiva, provoca acidentes e queda de energia.

Uma criança, que horas antes deixou restos de uma pipa na viação, ela própria pode ser prejudicada. Se o “lixo”, preso aos fios, provocar queda de energia, a criança fica sem poder assistir à televisão, não pode brincar com vídeo-game e não poderá desfrutar de outros benefícios proporcionados pela energia elétrica.

CEROL, UMA ARMA LETAL

O cerol é outro inconveniente que deve ser evitado. Os pais precisam fiscalizar para descobrir que tipo de cordão está agregado à pipa. Atingidas pelo cerol do cordão das pipas, muitas pessoas já morreram degoladas, uma morte lenta, através de um processo hemorrágico. Outras tiveram braços amputados e outros ferimentos, como cortes no rosto e em outras partes do corpo. As vítimas mais constantes são os motoqueiros e ciclistas.




Vítima do cerol, que sobreviveu ao acidente, ficou com graves seqüelas

Utilizar ou vender pipa com cerol é crime previsto em lei. Algumas lojas da Região Metropolitana de Florianópolis vendem esse produto ilegal. Mas, como não há fiscalização, ninguém é punido.

Em várias cidades, já ocorreram condenações pelo uso de cerol em pipas e papagaios, que podem provocar graves acidentes e até a morte.

O cerol é uma mistura criminosa de cola de madeira com vidro moído. Não há estatísticas confiáveis, mas sabe-se que muitas pessoas, ciclistas e motoqueiros, atingidos pelos cordões de pipas e papagaios com cerol, perderam suas vidas ou ficaram com graves seqüelas.

SONHOS DE PAPEL: PROJETO SOCIAL ENTRE A TERRA E O CÉU

Devido à gravidade do problema, a direção da Rádio Cambirela está criando “Sonhos de Papel – Um projeto social entre a terra e o céu”, com o objetivo de orientar as crianças, adolescentes e até adultos, sobre os riscos da inocente brincadeira. Soltar pipas e papagaios entre a fiação de distribuição de energia é muito perigoso e pode provocar até a morte.

Sonhos de Papel visa a organização e a disciplina de uma brincadeira tradicional que, se realizada com segurança, é muito agradável. Como não basta orientar e até impedir a brincadeira, a Rádio Cambirela vai realizar um evento a cada mês, sempre numa ampla área de lazer, longe dos fios de energia.

A primeira edição do projeto vai acontecer no próximo dia 12 de outubro, na área de lazer da Cidade Universitária Pedra Branca, próximo ao lago, em Palhoça, cidade da Região Metropolitana de Florianópolis. Por ser o “Dia das Crianças”, a produção do evento espera atrair um grande público.

A Rádio Cambirela, que conta com o apoio da AMO – Associação dos Moradores e Proprietários de Terrenos da Cidade Universitária Pedra Branca – e da Agência Regional da Celesc, vai transmitir o evento, ao vivo, das 9 às 12 horas. Além de dezenas de pipas alçadas aos céus, outras atividades serão desenvolvidas, para divertir as crianças, adolescentes e adultos.

terça-feira, setembro 16, 2008

Editorial - LOBOS DE PELE VERMELHA

Para que possamos entender o que está acontecendo na América do Sul, basta uma composição com pouquíssimas palavras.

Pense num Continente alicerçado no pó da cocaína, nas cinzas da maconha, no chumbo das armas do contrabando, no sangue das vítimas de assassinatos, latrocínios, estupros e seqüestros.

Adicione a tudo isso, governantes corruptos, populistas, interessados apenas no poder incontrolável, sustentado por falsas democracias, que vão resgatar subsídios em ideologias falidas, saudosistas, que já proporcionaram ditaduras sanguinárias, como na extinta União Soviética. Da qual são herdeiros, regimes que persistem em existir em países como a China, do ditador mão de ferro, ou na Cuba da família Castro, onde Fidel reinou absoluto por quase meio século, só largando o osso para o irmão, Raul, quando vencido nas trincheiras da doença.

Não dá para entender como os súditos dessa gente perigosa, assassina, espalhados por toda a América Latina, não questionam seus líderes sobre esse modelito de democracia, que conduz um ao trono e defere aos demais o direito de bater palmas e seguir ordens. Fica difícil entender, que até professores universitários se curvam a essas ideologias, mesmo quando precisam saltar sobre cadáveres, para chegar até seus idolatrados.

Nas Américas, ao Sul da linha do Equador, estão confundindo socialismo com crime, seja ele organizado ou desorganizado. Democracia, com impunidade. E os bandidos, espertos que são, se aproveitam da situação para tirar o melhor proveito.

Ainda bem, que reações, mesmo que isoladamente, acontecem. Na Bolívia do entusiasmado aprendiz de ditador, Evo Morales, manifestantes encurralaram o governo central e forçaram o súdito de Hugo Cháves a abrir uma rodada de negociações. Durante várias manifestações e duelos de ruas, um confronto sangrento entre os fanáticos seguidores de Morales e Cháves e os insurgentes dos Departamentos (estados) produtores de hidrocarbonetos, 30 morreram. É o que se tem a lamentar.

Os governadores da região produtora da Bolívia protestam contra o aumento de impostos, o corte dos repasses de verbas originadas justamente pela produção de gás e petróleo e, principalmente, porque o senhor Morales, simpatizanteo de Fidel Castro e de Hugo Cháves, pretende alterar a constituição, para dela se beneficiar, indefinidamente, no poder. Estamos lidando com o império do crime. Lobos disfarçados de cordeiros. Os governadores da Bolívia perceberam e reagiram.

Na Bolívia, os governadores protestam. Aqui, onde o rei a cada dia arrecada mais impostos (mais de 700 bilhões de reais, só neste ano), os governantes estaduais são súditos bem comportados, capachos submissos ao poder centralizador da república do mensalão. Não esboçam nenhuma reação. Quando os estados estão quase falidos, sem segurança, sem saúde, para seus cidadãos, governadores acostumados à mendicância, vão ao rei, pedir esmolas.


Por que quase 70 por cento dos impostos são desviados para os cofres do rei, no Planalto, se os cidadãos vivem, espalhados, nas cidades? Por que, temos que trabalhar quase seis meses a cada ano, apenas para pagar impostos?

Definitivamente, precisamos importar governadores da Bolívia. Porque esses senhores e senhoras que o povo elege, para representa-lo nos estados federativos, não passam de simplórios súditos da corrupção do reinado do mensalão. Falsos líderes que se curvam, como se curvaram os chefes de províncias para o Império Romano.

Jesus Cristo não se curvou. Não pegou em espada. Mas não se curvou ao crime, à corrupção e à imoralidade. Manteve a dignidade.
(Baby Espíndola)

segunda-feira, setembro 08, 2008

AUMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM PALHOÇA É SUPERIOR À MÉDIA NACIONAL

O Chefe da Agência Regional da Celesc / Florianópolis, engenheiro Gilberto dos Passos Aguiar, revelou, em entrevista à Rádio Cambirela, na segunda-feira, 1º. de setembro, que o consumo de energia elétrica, no município de Palhoça, vem crescendo a uma média de seis a sete por cento, bem acima do índice nacional, que é de 4,5 por cento ao ano. Passos Aguiar explicou que esse significativo crescimento pode ser creditado aos altos investimentos que Palhoça vem recebendo nos últimos anos. “A administração pública municipal, capitaneada pelo prefeito Ronério Heiderscheidt, soube atrair investidores para o município”, afirmou. “Isso resulta em mais consumo, mais demanda”.


Devido ao aumento da demanda, a Celesc está se preparando com novas linhas de transmissão e de distribuição, para superar qualquer desafio.

Fotos: Divulgação / Assessoria de Imprensa da Celesc

O engenheiro disse, ainda, que a subestação da Celesc, que está sendo construída na Baixada do Maciambú, deverá estar pronta até dezembro. Com uma oferta maior de energia, a empresa tenta, assim, evitar problemas com apagão, como aconteceu na noite do último dia de 2007 e madrugada de primeiro de janeiro de 2008, quando milhares de nativos, turistas e comerciantes ficaram sem energia, nas praias de Palhoça, durante horas.



Engenheiro Gilberto Aguiar: "Crescimento em ritmo muito acelerado"


Gilberto Aguiar afirmou que a Celesc monitora constantemente os dados relativos ao aumento de demanda, sempre em sintonia com a Aneel e outros órgãos dos governos federal e estadual. A empresa está investindo em redes de transmissão e distribuição para evitar problemas na região.

Contudo, o chefe da agência de Florianópolis admite que “sempre existe o risco de apagão, não um apagão geral, mas sim problemas regionais, aos quais a empresa está preparada para dar uma resposta imediata”. Segundo Aguiar, “o risco de um apagão é um fantasma que sempre reaparece com o crescimento da demanda. O que se pode fazer é investir em geração, transmissão e distribuição de energia, para que isso não ocorra. Para diminuir a probabilidade de um apagão. E isso a Celesc está fazendo”, garante.

Por exemplo, para assegurar o fornecimento de energia elétrica na Região Metropolitana de Florianópolis, a Celesc está investindo em redes de transmissão e de distribuição.

CRESCIMENTO BEM ACIMA DA MÉDIA NACIONAL

Enquanto o Estado de Santa Catarina acompanha os índices de crescimento do consumo de energia elétrica, na ordem de 4,5 por cento, Palhoça, na Grande Florianópolis, está superando todas as expectativas. O município vem crescendo a uma média anual que oscila, nos gráficos, entre seis e sete por cento, o que está a exigir uma atenção especial da Celesc.

Preocupado com os dados da demanda, o estudioso Gilberto Aguiar se debruçou sobre os números, em busca de uma explicação para esse fenômeno regional. E detectou que Palhoça está atingindo índices de consumo de energia bem superiores a grandes centros, porque houve, nos últimos anos, uma migração de empresas de grande, médio e pequenos portes para o município que, em linhas gerais, marca pontos positivos em outras estatísticas indicadoras de desenvolvimento. Além das empresas (quase 2.500 se instalaram no município, nos últimos três anos, segundo dados da própria Secretaria de Industria, Comércio e Turismo), também alguns grandes loteamentos estão forçando a Celesc a destinar, cada vez mais, energia elétrica para Palhoça.

MAIOR DEMANDA, EM FEVEREIRO DE 2008

A nível de Estado, a maior demanda, registrada pela Celesc, aconteceu em fevereiro de 2008, quando, num momento de pico, os registros indicaram 2.300 megavatts. Gilberto Aguiar afirma que a direção da Celesc, como outras empresas do setor, órgãos do Governo Federal e do Governo Estadual têm conhecimento de que “está havendo um crescimento em ritmo muito acelerado, o que exige uma maior produção de energia”.

Todos os relatórios são enviados aos órgãos setoriais. “Periodicamente, a Celesc informa, aos órgãos de planejamento nacional, qual seu crescimento, qual seu mercado, qual sua demanda. A Celesc segue à risca o planejamento. E, é claro, que a empresa está se preparando com novas linhas de transmissão e de distribuição, para enfrentar qualquer problema, para superar qualquer desafio”.

E, justamente para enfrentar desafios, para evitar transtornos, como o apagão que atingiu as praias de Palhoça, no reveillon 2007 / 2008, a Celesc está construindo uma subestação na Baixada do Maciambú.

NOVOS INVESTIMENTOS EM PALHOÇA

Logo após o apagão, provocado pelo rompimento de um cabo de transmissão, atingido por uma árvore, no Morro dos Cavalos, local de difícil acesso, em 7 de janeiro, o prefeito Ronério Heiderscheidt procurou a direção da Celesc, quando foi formalizado um acordo. Na ocasião, o presidente da Celesc, Eduardo Pinho Moreira e o Secretário Regional da Grande Florianópolis, Valter Gallina, acenaram com investimentos de R$ 28,5 milhões em obras de infra-estrutura.

Os recursos deverão ser aplicados na construção de três subestações, no município, o que vai melhorar, consideravelmente, a oferta de energia elétrica em Palhoça, com o acréscimo de aproximadamente 60 MVA (Megavolts-Ampér), na tensão de 138 mil volts. As três subestações deverão ser construídas, duas na baixada do Maciambú (uma obra já está em andamento) e na divisa entre Palhoça e São José.

domingo, setembro 07, 2008

Editorial – LULA DA SILVA E A GALINHA DOS OVOS DE PETRÓLEO

Costume antigo, que se espalhou por diversos cantos do Brasil, nos ensina a salgar o traseiro da galinha, para que ela corra para o ninho. Com a coceira provocada (que maldade!) a ave sai em disparada, turbinada pelo efeito do sal, e acaba revelando o ninho, até então desconhecido. Muitas vezes, ninho coletivo, com dezenas de ovos, alguns já passados, impróprios para consumo.

Encontrar o ninho, nem sempre era tarefa fácil. A galinha, desconfiando que era seguida, ficava se escondendo, disfarçando, dissimulando, ciscando aqui e acolá, fazendo tempo, para matar o observador no cansaço. Quantas vezes, quando menino de cinco, seis anos, levei bronca da mãe, porque a galinha desaparecia entre as touceiras de capim, enquanto eu me distraia com as encantadoras cores de alguma borboleta, ou com o canto de uma cigarra camuflada na folhagem.

Assim, porque o garoto era displicente e perdia a galinha de vista, a solução mais prática era aplicar uma boa dosagem de sal. Coitada! Achando que um ovo estava na portinhola, a ponto de despencar, a galinha disparava para o ninho.

E o presidente Lula da Silva está dando sinais de que conhece tal prática. Pois está salgando o traseiro da galinha dos ovos de ouro – ou seria de petróleo?

No caso das jazidas do pré-sal, nem mesmo achou o ninho e já está fazendo festança com a omelete. Num caso em que deveria prevalecer o bom senso e a discrição, o presidente está fazendo alarde, anda cantando mais que a galinha que foi salgada. Promete dinheiro para a Educação, ameaça criar outra empresa para explorar as riquezas do ninho da galinha dos ovos de petróleo.

Está, inclusive, aguçando a ganância e a inveja da concorrência. Hugo Chávez, galo fanfarrão, se retorce de raiva, em saber que a galinha do Lula, se receber uma boa dose de pré-sal, poderá revelar um ninho bem mais farto, do que aqueles da Venezuela.

O mais grave, é que o presidente está politizando um tema que deveria ser tratado estritamente a partir de critérios técnicos e científicos. Não pode sair por aí fazendo promessas de fartura de omelete, porque nem conhece o volume do ninho.

Até agora, tudo não passa de especulação. Mas, como é ano de eleições, e o cabo eleitoral Lula da Silva precisa emprestar um bom argumento aos seus pitinhos de penugem vermelha, está apelando para os campos petrolíferos do pré-sal.

Devido à profundidade das jazidas, águas escuras e agitadas, Lula da Silva vai ter que aplicar uma boa porção de pré-sal, para que a galinha – ou seria uma gaivota? – revele o esconderijo do ninho. Mas não pode abandonar a Petrobrás, a velha galinha da chocadeira de Getúlio Vargas, que tem nos dado bons ovos.

O presidente não pode, simplesmente, romper contrato, por interesses políticos, porque a Petrobrás e o consórcio coadjuvante investiram em pesquisas e têm o dever de continuar pesquisando e, consequentemente, o direito de exploração e produção dos nove blocos petrolíferos da área pré-sal.

Se desrespeitar os contratos, Lula da Silva estará agindo como Evo Morales, o galinho boliviano que desrespeitou acordos formais com empresas internacionais, inclusive a Petrobrás. Morales é galo garnisé, bate asas, canta muito, mas assusta bem pouco.

Já Lula da Silva é galo caipira, calejado na política, carne dura de roer, que representa uma potência chamada Brasil. Justamente por isso, deve respeitar os contratos, o que é uma tradição em nosso país.

Por enquanto, que o presidente se conforme em salgar o traseiro da galinha, na certeza de que ela poderá correr para o ninho. E, enquanto espreita a ave arredia, que nosso galo caipira, bom de briga, se empenhe em exigir, do galinho Morales, o ressarcimento dos prejuízos causados, pela Bolívia, à Petrobrás e aos brasileiros.

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CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DE OLHOS DE PALHOÇA DEVE COMEÇAR EM 90 DIAS

Essa revelação foi feita pelo presidente do Instituto Lions, Jair Militão Costa, com exclusividade para a Rádio Cambirela e para esta coluna, logo após a cerimônia de posse da primeira diretoria do recém criado Lions Clube Florianópolis Canasvieiras, na noite de sábado, 30 de agosto, no Hotel Canto da Ilha, em Ponta das Canas. Jair Militão informou que a construção deve começar em 90 dias e que o Instituto Lions está apostando na solidariedade dos empresários. A Prefeitura de Palhoça já liberou os documentos do terreno, para a obra.

Foto: Baby Espíndola


Jair Militão (à direita), com o presidente da Câmara de Palhoça, Nirdo Artur Luz, e o prefeito Ronério Heiderscheidt: assinatura de contrato, para liberação de um terreno, destinado à construção do hospital

O presidente do Instituto Lions disse, ainda, que vai encaminhar projetos ao Lions Clube Internacional, para beliscar uma ajuda financeira, da volumosa verba arrecadada pela entidade, em recente campanha.

Edisson Karnopp, presidente do Conselho de Governadores de Lions, também revelou à Rádio Cambirela e ao blog Baby Espíndola Repórter, que existe a possibilidade de carrear recursos, dos fundos da campanha internacional, para aparelhar o Hospital de Olhos. Ele confirmou que, através de uma campanha realizada nos últimos 12 meses, o Lions Internacional arrecadou 232 milhões de dólares, recursos que deverão ser destinados, justamente, para pessoas carentes, com deficiência de visão. “Esse é o foco principal do Lions Internacional”.

Karnopp afirmou que existe a possibilidade de parte dos recursos ser destinada à aquisição de equipamentos para o Hospital de Olhos de Palhoça. “Tudo depende de entendimentos. A possibilidade existe, mas há regras pré-estabelecidas. Projetos devem ser encaminhados”.

Jair Militão lembra que “existe a promessa do Lions Internacional em ajudar”. A construção e estruturação do Hospital de Olhos vai depender do esforço mútuo de muitos abnegados. As despesas com mão de obra, o Instituto Lions pretende ratear entre os 53 clubes do “Distrito LD-9”. Para adquirir os materiais de construção, Jair Militão está contando com a solidariedade dos empresários de Palhoça e região. E, finalmente, do Lions Internacional, deverão vir os equipamentos.

– Estamos na fase de planta. As obras devem começar em aproximadamente 90 dias, anuncia Jair Militão.

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sexta-feira, setembro 05, 2008

EDITORIAL - SÃO FRANCISCO, MAIS UMA VÍTIMA DO CAOS NACIONAL DA SAÚDE

O apagão da saúde ronda os brasileiros, para atacar com seus tentáculos tenebrosos, a qualquer momento. Faz seus ataques, na surdina, tanto em grandes, quanto em pequenas cidades. A mais recente aparição do fantasma branco do caos, ocorreu em Santo Amaro da Imperatriz, onde, 24 dos 47 funcionários do Hospital São Francisco cruzaram os braços por dois dias, a partir de segunda-feira, 25 de agosto.

Os funcionários da casa de saúde, o único de Santo Amaro, que atende pacientes de vários municípios da Região Metropolitana, voltaram ao trabalho, na manhã de quarta-feira, 27 de agosto. A principal reivindicação – o pagamento dos salários de junho e julho, duas folhas, cada uma no valor aproximado de 40 mil reais – foi resolvida, informou o diretor administrativo, Salésio José Voges.

O Hospital São Francisco não é uma exceção no cenário nacional. É conseqüência do descaso com que as autoridades, principalmente o Governo Federal, tratam a área da saúde. Lula da Silva festeja, a cada trimestre, recordes de arrecadação de impostos, mas faz vista grosa para os maiores problemas nacionais: justamente a saúde e a guerra ensandecida, sanguinária e não declarada, que é a violência urbana.

A Sociedade Hospitalar São Francisco de Assis é considerada de interesse comunitário e sobrevive graças à receita advinda da prestação de serviços, através do setor de emergência, além de pacotes de internações e atividades do centro cirúrgico. O problema é que o principal “cliente”, o SUS, paga “preços irrisórios, insuficientes para pagar os serviços”, reclama o diretor administrativo, Salésio José Voges. E com razão. Justa reclamação.

Como Santo Amaro é uma cidade considerada de pequeno porte, com uma grande maioria da população sobrevivendo da renda advinda da agricultura, um pequeno comércio e quase nada de atividade industrial, um insignificante número de pacientes exibe comprovantes de planos de saúde, no balcão de atendimento do São Francisco. Por dedução, pode-se, ainda, apostar que os detentores de bons planos de saúde, acabam, invariavelmente, recorrendo a hospitais de centro maiores, como São José e Florianópolis.

Na opinião do diretor administrativo, “a situação é calamitosa”, e está a exigir uma atenção especial do Governo do Estado, através das secretarias de Saúde e Regional da Grande Florianópolis. Desde que constatada a carência de leitos hospitalares na região, as autoridades estaduais deveriam investir no hospital de Santo Amaro, que tem muito a oferecer.

Os administradores precisam superar os obstáculos burocráticos, para destinar recursos ao São Francisco. Isso seria bom para o hospital, melhor ainda para os habitantes da região. Essa tática de socorrer, com migalhas, sempre que a crise se agrava, não está dando certo. Até porque a crise, que é maquiada temporariamente, sempre retorna, e cada vez mais resistente.

Em momentos delicados, como agora, o Hospital São Francisco recorre à boa vontade de doadores, para manter as portas abertas e um serviço de qualidade. Doadores voluntários, já acostumados a mexer nos cofres e carteiras, formem trincheira, pois, mais uma vez, o Hospital São Francisco, abandonado pelo poder público, precisa da ação voluntariosa de empresários e munícipes em geral. O telefone para contato é (48) 3245.1212.

Necessário que a Prefeitura de Palhoça, através da Secretaria Municipal de Saúde, também se mostre solidária com essa causa humanitária. Vale lembrar que dos mil pacientes mensais, atendidos pela emergência do Hospital São Francisco, vinte por cento são procedentes de Palhoça. Apesar desse serviço prestado ao município, financeiramente, um gigante, em relação a Santo Amaro, a administração pública de Palhoça não mantém nenhum convênio com o hospital, não repassa nem um único centavo. O que pode ser considerado um absurdo descaso.


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FESTA DO SIRI NO SÃO TOMÉ, EM PALHOÇA

São Tomé, na Barra do Aririú, em dia de festa: boa música e excelente comida típica. E o Morro Cambirela, que empresta o nome à Rádio Cambirela, via tudo, à distância.

Foto: Baby Espíndola

É ver para crer. Os organizadores da tradicional Festa do Siri, estão preparando a 17ª. edição, que deverá acontecer entre os dias 5 e 7 de setembro. O palco é o mesmo de sempre: a sede do Conselho Comunitário São Tomé, na Barra do Aririú, cidade de Palhoça, agora totalmente reformado e mais confortável. O presidente do Conselho, João Carlos da Silva, adianta que foram agendadas grandes atrações musicais e apresentações culturais. Com uma novidade: este ano, vai acontecer a escolha da Rainha da Festa do Siri. A gastronomia, à base de frutos do mar, é imperdível.

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PAVAN E RONÉRIO EM 2010

Uma fonte de informação, com trânsito no Centro Administrativo, onde o governador Luiz Henrique da Silveira despacha, confidenciou que o atualmente vice, Leonel Pavan, será o candidato da coligação, ao Governo do Estado, em 2010. E que o vice de Pavan será o prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt (PMDB). Nada mais justo. O município que mais cresce em Santa Catarina, merece fazer parte da dobradinha.

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LEI SECA PARA A CACHORRADA

Dados extra-oficiais estão a nos informar que, com a aplicação da Lei Seca, diminuíram, em todo o Estado de Santa Catarina, os danos causados por veículos contra postes. A lei seca deveria, também, atingir a cachorrada de rua, que continua usando os postes, para demarcar território.

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CALÇADA PADRÃO NO PAGANI

A Prefeitura de Palhoça vai exigir, dos proprietários de imóveis, no Loteamento Pagani, a construção de calçada padrão. Nada mais justo. Quem tem dinheiro para investir, altas somas, em terrenos destinados à especulação, deve zelar pela aparência do local. Pagam caro e deixam o terreno no mato, como em qualquer favela. A partir da próxima semana, a Prefeitura vai notificar os proprietários, através de correspondência. Todos terão prazo de 30 dias. Quem não se adequar à legislação, será executado e enquadrado como devedor de “contribuições e melhorias”. O Secretário de Obras, Aroldo Heiderscheidt informa que a mesma medida será aplicada em toda a região central de Palhoça.

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RÁDIO CAMBIRELA
www.radiocambirela.com.br

Musical de bom gosto. Informação com opinião.

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