terça-feira, abril 29, 2008

RONALDO “FENÔMENO” CAIU DE JOELHOS, NO JOGO SUJO, COM TRÊS TRAVESTIS

Informações que nos chegam, não dos gramados, palco de grandes espetáculos do futebol, mas, sim, de uma delegacia de polícia, da Zona Oeste do Rio de Janeiro, envolvem o jogador Ronaldo “Fenômeno” em um escândalo com três travestis.

Emissoras de televisão e de rádio, jornais, revistas, sites e blogs estão informando que o atacante do Milan participou de um “barraco”, na manhã de segunda-feira, 28 de abril, com três travestis, num motel na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Como as bonecas não se entenderam, foram todas, eu disse todas!, levadas à 16ª Delegacia de Polícia, onde o fenomenal atleta sexual também prestou depoimento. Uma das “meninas” chorava muito, afirmando que fora ofendida verbalmente pelo Ronaldão, o malvado.

A confusão virou um bate-boca horrível, de bonecas histéricas. Algumas dezenas de quilos de silicone desfilavam, com ridícula agitação, pelos corredores da delegacia. O travesti André Luís Ribeiro Albertino, “Andréia Albertini”, para os íntimos, foi quem apresentou a queixa ao delegado Carlos Augusto Nogueira. Jurou, com uma lágrima no cantinho do olho borrado, que o Ronaldão malvado não lhe pagou pelos serviços prestados.

Os outros dois travestis, que estiveram no motel com o craque dos campos e das camas, reforços para esse jogo sujo e complicado, também se envolverão numa jogada dura com a polícia e a justiça.

Em seu constrangedor depoimento, Ronaldão rebateu a acusação – pois, essa “Tina” é uma mentirosa, doutor! –, e afirmou que foi vítima de uma tentativa de extorsão por parte de Andréia Albertini. A “moça” teria pedido 50 mil reais para o “Fenômeno”. Não foi o combinado, teria protestado Ronaldo.

A delicada menina contou outra versão. Afirmou, inclusive, que saiu para comprar drogas para o "Fenômeno". Ele nega tudo. Jura pela santa grama verde, que não é viciado. Muito menos traficante. Nem mesmo essa droga de travesti, ele usa. E não faz idéia como três, uma penca, foi parar em seu quarto de motel. Ronaldo é um fenômeno de inocência!

O delegado prometeu investigar a pândega confusão. Mas, está muito mais interessado numa marcação dura, com faltas violentas, se necessário, contra a “moça” do time da diversidade, que adora uma passeata espalhafatosa. O policial já está prejulgando. Só fala em indiciar o travesti por extorsão, crime cuja pena prevista varia entre quatro e dez anos de prisão. Albertino “Tina” também deverá responder processo pelo furto de documento do fenomenal jogador. Já o suposto envolvimento de Ronaldo com drogas, fato denunciado pelo travesti, o delegado Nogueira nem cogita investigar.

O advogado de Ronaldo, Amir Bocayuva, limitou-se a confirmar que seu cliente teve “um problema pela manhã”. Um problema sexual, esqueceu de dizer.

A maior preocupação da “moça” Albertina, “Tina”, na intimidade, é porque Ronaldo “Fenômeno” jurou, tinhoso, babando raiva, que ela nunca mais vai fazer ponto na Sernambetiba, atual Avenida Lúcio Costa, de frente para o mar, zona nobre, freqüentada por travestis e celebridades. Um balaio de caranguejos podres, todos se agarram e se entendem. Se puxar um, vem muitos, agarrados.

O que não dá para entender é como Ronaldo, que tão recentemente passou por uma cirurgia no joelho, a segunda, em poucos anos, como pode ter preparo físico para fazer um programa com três travestis musculosos. Trata-se, realmente, de um fenômeno. Tem que ter muita força de vontade, muita dedicação ao esporte, para enfrentar uma maratona dessa natureza.

Imagino, como ele pode ficar de joelhos, se ainda está se restabelecendo, se recuperando da cirurgia. É um fenômeno, tenho que reconhecer. Cara de pau, mas um fenômeno, um atleta sexual.

E, agora, o que dirão certos narradores esportivos, aqueles que, quando se referem ao “Fenômeno”, têm orgasmos múltiplos. Muitos ficarão calados, como passarinho na muda da pena. Pois foi justamente isso o que aconteceu.

Chutaram o pau da barraca do “Fenômeno”, e a lona furada do circo da hipocrisia soterrou todo um esquema milionário, que envolve patrocinadores, agenciadores, fanfarrões do milagre dos gramados. Muitos interesses estão ruindo.

Um noivado de mais de um ano foi encerrado. A moça, ao saber do bacanal, no qual o amado Ronaldo caiu de joelhos, no jogo duro e sujo com uma penca de travestis, reuniu os cacarecos em algumas malas, e retornou para a família. Que não suporta escândalos desse tipo.

E a empresa – aquela que patrocina até ao gases fétidos do “fenômeno”, o que convence narradores e colunistas esportivas a desfilarem rosários de elogios ao craque que, Deus que me perdoe, está mais para deficiente físico –, como vai reagir? Não dá para esconder o inconveniente, afinal, o rumoroso escândalo foi capa dos principais jornais da Europa e Estados Unidos. Comentários indicam que a grande patrocinadora poderá rescindir o contrato milionário.

E, para finalizar, pois que esse assunto é muito piegas e vulgar, coisa de gentalha... Não sou médico, mas aconselho ao Ronaldo a não se colocar de joelhos, por muito macio que seja o colchão, pois essa posição, extremamente incômoda, poderá lhe causar algum problema, nessa fase delicada da recuperação.

Outra preocupação, ainda, com a saúde do craque: será que o “Fenômeno” comeu alguma coisa, naquela noite? Afinal, a confusão se prolongou durante horas, até a madrugada. E, para evitar preconceito, manifesto minha inquietação também com o outro lado da contenda: e os musculosos travestis, comeram direitinho, no motel, antes de estourar o escândalo?

Como ninguém fala nada - sobre quem comeu o quê? - nós todos, os torcedores, os fanáticos da torcida desorganizada, continuaremos na expectativa.


Baby Espíndola


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sábado, abril 26, 2008

A ALOPRADA AVENTURA DO PADRE VOADOR: UMA BOMBA DE GÁS INFLAMÁVEL NO AR

Nesse editorial, pretendo me debruçar sobre um assunto relevante, que vem ocupando muito espaço na mídia. Além do escandaloso “Caso Isabella”, que monopoliza a atenção dos brasileiros, também ganha destaque, a aloprada aventura do padre voador, que se escafedeu nos céus.

Depois da pedofilia, no Brasil e no mundo, que o Vaticano insiste em proteger com o manto “sagrado” da impunidade, esse é o caso mais rumoroso: essa infeliz aventura, iniciada no domingo, 20 de abril, em Paranaguá, estado do Paraná, se destaca pela irresponsabilidade.

O padre Adelir de Carli, 41 anos, desaparecido há cerca de uma semana, amarrou-se a mil balões de festa e sumiu dentro de um nevoeiro. Tinha pressa em chegar ao céu, mas, provavelmente, caiu nas águas geladas e agitadas do Atlântico.

Consta que o padre rezou uma missa, apressadamente, recolheu o dinheiro das doações ao Senhor, e, imediatamente, passou para os preparativos da viagem. Que não foram muitos. Tratou de mandar encher mil balões de festa com gás hélio, todos muito coloridos, quando o bom senso recomendava que fossem usados apenas 500. Mas, como o padre queria bater um recorde, dobrou a quantidade.

Hélio, deriva do latim científico helium. Na definição do sábio Aurélio, de capa preta, trata-se do “elemento de número atômico 2, pertencente à família dos gases nobres, incolor, usado como componente de atmosferas inertes e enchimento de balões”.

Agora, o mais preocupante: o gás Hélio é definido pelo Dicionário Enciclopédico Ilustrado Veja Larousse como “corpo simples gasoso muito leve e inflamável”. O padre também deve ter lido tudo isso. Deveria saber em que se apoiava, em sua aventura perigosa. Ou seja, voando sem rumo, o padre era uma bomba de gás inflamável.

Quando questionado sobre o mau tempo, foi logo dizendo que, acima das nuvens, estaria bem. Abençoado, nas alturas, bem mais perto de Deus, acreditava.

Porém, estaria sim, acima das nuvens, sem nenhuma referência, voando por conta do vento. Por isso, planejou se esborrachar no solo do Mato Grosso, mas foi arrastado pelas correntes para o litoral de Santa Catarina.

Na mesma noite de domingo, o Corpo de Bombeiros recebeu um telefonema de um homem desesperado. Era o padre voador, perdido na escuridão, possivelmente a mais de 200 quilômetros do litoral, sem nenhuma referência terrestre para se guiar.

Apostam alguns, que o ar frio das alturas pode ter estourado os balões, primeiro um, depois outro, numa seqüência de sons que levaram o padre ao desespero.

Por isso, o telefonema, onde pedia ajuda de algum instrutor, para aprender a utilizar o GPS. Mas que os socorristas fossem hábeis e ligeiros, porque também a carga da bateria do celular estava terminando. Acredito que, quando o padre voador invocou a proteção divina – “Ai, meu Deus do céu” –, num rápido diálogo com o Corpo de Bombeiros, a cadeirinha, onde repousava o traseiro, já deveria estar tocando as ondas, que, naquela noite, no Atlântico Sul, chegavam a nove metros. Com possíveis tubarões cavalgando os vagalhões.

Mantenho o necessário respeito à dor dos familiares e amigos, mas, quero ressaltar que, se for encontrado com vida, o padre deve ser punido, por seu ato irresponsável. Ganhar as alturas amarrado a balões de festa, sem nenhum controle, é uma aventura que não se pode perdoar nem mesmo ao mais inconseqüente dos adolescentes.

A atitude do padre colocou em risco a própria vida e a de terceiros. Seu único controle de vôo, resumia-se a um estilete, para cortar as cordinhas dos balões, primeiro uma cor, depois outra, em caso de uma “aterrissagem” bem sucedida. Poderia bater num prédio, numa cidade, de onde despencaria como uma fruta podre. Talvez se chocasse contra uma rede de alta tensão, arrastando, em sua desgraça, cidades inteiras ao blecaute.

Se estivesse usando a tradicional batina preta, ao invés das calças de alumínio, o padre voador poderia ser confundido com um urubu. Na verdade, um aerobu.

Não se pode, descartar, ainda, a possibilidade que havia de provocar uma tragédia aérea, pois estava voando, com uma tralha enorme de mil balões, material inflamável, nas rotas de aviões e helicópteros, sem um plano de vôo e sem monitoramento dos controladores.

Insisto nesse ponto: Voando sem rumo, o padre era uma bomba de gás inflamável. Pois o Hélio é um “corpo simples gasoso muito leve e inflamável”. Inflamável, senhores que apoiaram o padre Adelir de Carli, nessa aventura infeliz!

Mais de 40 anos de vida, pelo menos uns quinze de sacerdócio, nível intelectual supostamente elevado, responsável pela formação de opinião coletiva, um líder comunitário. Com esses atributos, esperava-se bem mais do padre Adelir. Ele também deve ter lido muito a respeito do gás que utilizaria para voar. Deveria saber em que se apoiava, em sua aventura perigosa: um gás altamente inflamável.

Vale questionar, se no Paraná, de onde o padre partiu para o céu, não têm autoridades capazes de impedir insanidade dessa natureza. Os bombeiros da cidade, não foram avisados da proeza divina? O delegado não tomou conhecimento da loucura do pastor de ovelhas?

O padre voador causou apreensão nos familiares e na comunidade, em Paranaguá, onde prestava serviços religiosos. E, o que é mais grave: desviou a atenção de autoridades ligadas à segurança e socorro, que há cerca de uma semana nada mais fazem, além de procurar pelo padreco maluco, que se escafedeu nos céus.

O mais incrível, é que o aloprado voador não sabia usar o equipamento GPS e saiu da terra firme, no Paraná, só com uma bateria de celular, com pouca carga. Ressalto: viajaria para o Mato Grosso, mas os destroços dos balões foram localizados no Litoral Norte de Santa Catarina, em sentido contrário ao do “plano”.

Calcula-se que, até agora, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira e a Polícia Militar de Santa Catarina, através do Grupo de Rádio-Patrulhamento Aéreo de Joinville, tenham gasto cerca de um milhão de reais, na busca ao padre voador. Voador, maluco e irresponsável.

Na mitologia grega, Hélio (o mesmo nome do gás, ao qual o padre se pendurou para voar sem rumo) é o “deus do Sol e da Luz”. Já o coitado do padre Adelir subiu às alturas, iluminado e colorido, num domingo festivo, mas desapareceu nas trevas, talvez enredando um fim trágico.

Insisto nesse ponto, por considerar essa aventura, da maior gravidade. Pendurado aos balões de Hélio, o padre voador era uma bomba inflamável.

Baby Espíndola

COMENTÁRIOS:

Martha Barbosa deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A ALOPRADA AVENTURA DO PADRE VOADOR: UMA BOMBA DE ...": È impressionante este caso do padre, Lendo seu comentário fiquei mais "por dentro" do assunto e confesso é de pensar, e tentar ao menos entender porque os humanos estão ficando cada vez mais malucos.Fiz uma postagem nova se tiveres um tempo apareça por lá, e espero que goste do Homem da máscara de ferro. Um abraço.

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sexta-feira, abril 25, 2008

CASO ISABELLA: POR QUE OS FILHOS DA CLASSE MÉDIA ESTÃO MATANDO TANTO

Com a reconstituição do crime, a ser realizada nesse domingo, na verdade um show de mídia e marketing, com certeza, ficará ainda mais evidente a culpa do casal Alexandre (pé de chinelo ensangüentado) Nardoni e Anna Carolina (madrasta malvada) Jatobá. O pai de Isabella, torturada e assassinada aos cinco anos, no final da noite de 29 de março, na Zona Norte de São Paulo, a cada dia mais se assemelha ao personagem humorístico Nerso da Capitinga. E a madrasta da criança, está se preparando para o BBB 2009, por sua especialidade em chorar e mentir.

O cerco aos dois indiciados, está se fechando - e, no circo da televisão, foram reprovados. Uma gota de sangue, num pé de sapato de Anna Jatobá, e resíduos de vômito da filha, na camiseta de Alexandre, são trunfos que a polícia e o Ministério Público guardaram a sete chaves, e que só foram revelados, em forma de interrogatório, quando os dois prestaram depoimentos, pela segunda vez.

É revoltante! De tanto sofrer nas mãos dos dois facínoras, a indefesa criancinha vomitou, enquanto agonizava, no interior do apartamentos dos horrores. Ah, o que milhares de brasileiros não dariam, para entrar naquele apartamento, no sexto andar do Edifício London, no momento em que Isabella era torturada!

Mas, que motivos tinham o pai e a madrasta, para torturar e matar a criança? Nenhum argumento, você poderá encontrar nas conjunturas da racionalidade. Poucas horas após o crime, quando surgiu a primeira suspeita sobre o casal, escrevi "Das criancinhas, é o reino dos céus". Um ensaio, postado nesse blog, que tenta buscar explicações, no reino animal, no mundo das feras ditas irracionais, explicações para a barbárie que vitimou Isabella. Se você ainda não leu, procure no índice desse blog.

Queria dizer, ainda, que logo, logo, vai começar o show da justiça, com o “Caso Isabella” esperando numa fila, que já tem quase 800 mil processos, a espera de decisão. Um recurso dos advogados do casal, deverá jogar o inquérito nos “porões” do Tribunal de Justiça de São Paulo, por tempo indeterminado. Para julgar um recurso, o TJ leva em média três anos.

Porém, se as autoridades não agirem com o rigor que o caso exige, se um hábeas corpus ou qualquer porcaria jurídica permitir que Alexandre e Anna Jatobá continuem soltos, provavelmente serão escalpelados pela multidão enfurecida. As mentiras dos indiciados e o show dos advogados do casal já exasperaram a opinião pública, principalmente após aquele grotesco espetáculo, que foi a entrevista de Alexandre e Anna Jatobá, no Fantástico, da Rede Globo, na noite de 20 de abril.

Mas, essa é uma reação passageira. A população não poderá permanecer, indefinidamente, em frente aos portões das famílias Nardoni e Jatobá. Até porque, outras tragédias vão acontecendo, e a população já anestesiada e derrotada pelos bandidos entrincheirados atrás do muro da impunidade, vai esquecendo o que antes aconteceu.

Chegará o dia em que a menina Isabella será apenas um nome, numa lápide de um cemitério da classe média alta de São Paulo. Uma lembrança a mais, apenas.

Pretendo, ainda, repreender a grande mídia nacional, particularmente a televisão, que se tornou repetitiva e enfadonha. Ao passar horas, repetindo os mesmos fatos sobre o caso, a mídia eletrônica está esquecendo de debater o tema principal:

Por que os filhos da classe média estão cometendo crimes tão bárbaros? Por que estão matando tanto, inclusive dentro das próprias casas de suas famílias?

Mesmo sem grandes conjecturas, arrisco responder com os argumentos que já são do conhecimento de uma grande maioria. Porque eles têm acesso a tudo, sem limites. Porque a educação que recebem dos pais e até nos colégios particulares, é extremamente permissiva. Porque não respeitam regras e tudo podem. Quando se metem em encrenca, inclusive crimes contra a vida, o dinheiro do papai e da mamãe compra o trabalho e até a consciência de advogados de péssima formação moral, profissionais que desconhecem completamente as regras da ética. Em alguns casos, os criminosos da classe média compram até a Justiça, que, em se tratando de réus protegidos por advogados bem pagos, torna-se extremamente lenta, a ponto de perder corrida para tartaruga de três pernas. Cometem crimes bárbaros, rindo, sem nenhuma preocupação. Porque são protegidos pelo IBI – Instituto Brasileiro da Impunidade.

Vale frisar, mais uma vez, a incrível habilidade da família Nardoni, na arte de quase ocultar provas do crime. A polícia suspeita que o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, ou a tia e madrinha de Isabella, Cristiane Nardoni, que um dos dois, ou ambos, teriam realizado uma faxina quase perfeita, no cenário da tragédia. Quase desapareceram com as manchas do sangue da menina. Ou, essa habilidade deve ser creditada a Anna Jatobá? Quem tentou ocultar as provas do crime – o que só não ocorreu, graças à eficiência da perícia –, nunca mais ficará sem emprego. E, no futuro, talvez, até demonstre suas habilidades, limpando banheiros, na cadeia.

Baby Espíndola


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COMENTÁRIO:

Data:

Fri, 2 May 2008 20:11:53 -0300

De:

"João Pedro dos Santos Neves"
O Yahoo! DomainKeys confirmou que esta mensagem foi realmente enviada pelo gmail.com. Mais informações

Para:

"Luiz Carlos Espíndola"

Assunto: I

sabella

O resultado de uma má educação, aquela "filho de papai", aquela proteção incondicional que desprotege, aquela educação de passar a mão na cabeça quando o filho faz um pequeno delito, esse é o resultado do assassinato da menina Isabela, é o resultado de Alexandre Nardoni se sentir superior, que a justiça não vai alcançá-lo, que a justiça só pune os pobres. Essa educação e idéia de o mais importante é não ser pego, e não o que se faz de errado, está levando os jovens a serem assassinos e traficantes, pensam que é mais importante ter um carrão do ano, não importa como e os meios de conseguir. Nós somos melhores porque na nossa geração tínhamos ideais, lutávamos por uma causa, pela moral, pela a natureza. E hoje, nada.

Hoje, o pior que vemos na imprensa em geral não destacando, que os pais (a família inteira, incluindo mulheres) de Alexandre Nardoni protege dois assassinos, e estão todos unidos para que eles não seja punidos. Então não importa o que eles fizeram, e então continuam apoiando, eles não se importam com a morte da menina Isabella. Todo dia vemos que toda a família sabe da verdade; E com a maior cara de pau, afrontando nossa inteligência e moral defendendo esses assassinos. A imprensa devia destacar isso, ou pelo menos não dar microfone para essa família falar.

João Pedro

(João Pedro é Diretor do Jornal Folha de Santa Catarina)


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terça-feira, abril 22, 2008

OS FAXINEIROS DA FAMÍLIA NARDONI

Quem tentou limpar a cena do crime? E por que os depoimentos da família Nardoni, marcados para a tarde de segunda-feira, 22, foram adiados?

A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo estão intrigados, com um questionamento, ainda sem resposta. Quem é o exímio faxineiro da família Nardoni? Quem, com experiência de perito em crime, quase desapareceu com o rastro de sangue, do carro de Alexandre, passando pela garagem, e da porta do apartamento, até a janela do quarto do apartamento 62, do sexto andar do Edifício London, de onde Isabella foi jogada para o abismo fatal.

Esse eficaz faxineiro é o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni, o arquiteto de toda a artimanha da defesa? Ou ele é simplesmente o mentor da estratégia de limpar as pistas do crime, que os peritos do IML e do Instituto de Criminalística somente conseguiram restaurar, graças ao luminol e equipamentos modernos, recentemente introduzidos no setor de perícia da polícia de São Paulo.

Ou o eficiente serviço de faxina, que incluiu até a lavagem, com detergente, de uma fralda e de uma toalha, foi realizado por Cristiane Nardoni, irmã de Alexandre, que esteve no apartamento, logo após o crime. Segundo a polícia, a fralda e a toalha foram utilizadas para limpar o sangue da testa de Isabella, após a primeira cena de tortura, ainda no carro dos horrores.

Ou o próprio Alexandre e Anna madrasta Jatobá, antes ou após a queda mortal da menina, passaram a agir como faxineiros, apressados, na intenção de apagar as pistas. Não contavam, é claro, com os equipamentos modernos de perícia.

Verdade é que, o pai e a madrasta de Isabella, desde o primeiro momento, imediatamente após a tragédia, se preocuparam só com eles próprios, com a sua segurança. Telefonaram para os papais Nardoni e Jatobá, para contar não se sabe o quê. Buscaram a auto proteção e esqueceram de ligar para o socorro. Talvez, não fosse conveniente um socorro muito rápido. Os socorristas foram alertados por um vizinho, depois pelo porteiro.

Enquanto isso, a menina Isabella, aos cinco anos, agonizava na grama fria da noite.

Com base nessa certeza científica, de que houve uma faxina, no carro e no apartamento do casal indiciado, a polícia vai ouvir, na tarde desta terça-feira, 22, os depoimentos de Antônio e Cristiane Nardoni. É possível que um deles, ou ambos, também sejam indiciados, principalmente por obstrução ao trabalho da polícia judiciária e ocultação de provas.

Há que se admitir que a família Nardoni é perita na arte da faxina. Quem tentou ocultar as provas do crime – o que só não ocorreu, graças à eficiência da perícia –, nunca mais ficará sem emprego, e talvez até demonstre suas habilidades, limpando banheiros, na cadeia.

Baby Espíndola

BIG BROTHER NARDONI JATOBÁ: UMA REUNIÃO DE CANALHAS, NA TELEVISÃO

Com sua morte, involuntariamente, a menina Isabella projetou, aqueles que deveriam protegê-la e não o fizeram, a um suposto estrelato. O pai, o pé de chinelo (ensangüentado) Alexandre Nardoni, que aos 29 anos ainda não encontrou um caminho para definir a vida, mais parece um humorista de programa barato. Fala, ri e finge chorar, como um personagem cômico da Globo, o tal Nerso da Capitinga. A madrasta Anna malvada Jatobá, aprendeu a arte do choro, não por sofrimento pela menina Isabella, mas para livrar o próprio couro. Segundo estudiosos da Psicologia, todo psicopata finge, dissimula com perfeição e acaba acreditando na própria mentira, como um filme da vida.

Assim, se apresentaram Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, no Fantástico, naquela tentativa malsucedida de ludibriar a opinião pública. Mas, tudo deu errado. Nem as lágrimas quase naturais da megera, nem as quase lágrimas de Alexandre, sensibilizaram os brasileiros. Que se tornaram mais hostis contra o casal, a ponto de tentar invadir o condomínio, onde moram os Jatobá, em Guarulhos, São Paulo.

Aquela palhaçada, peça vulgar de teatro, encenada pelo casal Alexandre e Anna Jatobá (indiciados por homicídio doloso), sob a direção de dois advogados contratados, seguindo roteiro elaborado pelo próprio avô da vítima, o também advogado Antônio Nardoni, em nada resultou. Até porque, pressionada pela opinião pública, a própria Rede Globo confrontou, no Jornal Nacional de segunda-feira, 21, a versão chula do casal indiciado, com as provas periciais, incontestáveis, diga-se.

No Fantástico da noite de 20 de abril, em matéria de 35 minutos, os indiciados pela morte da menina Isabella, Alexandre Nardoni, o pai, e Anna Jatobá, a malvada madrasta, juraram inocência e insistiram na versão de que uma terceira pessoa esteve no apartamento. Um vulto, que espancou e esganou Isabella, cortou uma rede de proteção da janela, e atirou a criança do sexto andar do Edifício London, e saiu sem ser visto.

Muito estranho!... O misterioso criminoso não arrombou a porta, não deixou digitais, não produziu pegadas, nada roubou, e evaporou. Mas, antes de sair, teve o cuidado de lavar uma toalha e uma fralda que, mesmo assim, guardaram vestígios do sangue da criança. E, o mais intrigante: Esse sinistro criminoso, agrediu a menina dentro do carro do casal, onde ficaram marcas da violência, e a transportou, pingando sangue, até o apartamento.

Um palpite: foi o “fantasma da ópera”. Outro palpite: foi o lobisomem, cruz credo. Alexandre e Anna Jatobá deveriam ter um mínino de vergonha, pelo roteiro vulgar de filme de terror que inventaram.

Um terceiro e último palpite, não desejo arriscar, preferindo acreditar no trabalho da Polícia Civil de São Paulo, no encaminhamento que o Ministério Público dará ao caso, e que a Justiça cumpra o seu papel. Que não decepcione os brasileiros, como já ocorreu em outros fatos também gravíssimos. Pena máxima, 30 anos de cadeia, sem regalias para os trapalhões sádicos e dissimulados.

E, pelo menos, mais dez anos, pela cretinice de proporcionar aquele espetáculo grosseiro, no Fantástico. Aquilo não foi uma entrevista. Mais se assemelhou a uma reunião de canalhas. Numa entrevista decente, o entrevistador faz perguntas aos entrevistados. E, quando não obtém resposta, insiste na questão. Aquele circo, montado pela Globo, visando unicamente o prestígio da exclusividade e a conseqüente audiência, foi um “acordo de compadres”.

Segundo informações, ficou acertado, com antecedência, que o casal concederia a entrevista, desde que perguntas comprometedoras fossem evitadas. Por isso, Alexandre e Anna madrasta falaram como bem desejaram, choraram e insinuaram um sofrimento, que bem caracteriza o desespero de ambos, a caminho do corredor do presídio.

Ah, se fosse em outro país!... Câmara de gás, injeção letal, fuzilamento, ou a forca, em praça pública, como no Velho Oeste. No mínimo, prisão perpétua.

Ainda sobre as pretensões dos aspirantes ao estrelato, diria que o teste não foi muito promissor para as carreiras artísticas do casal Alexandre / Anna Jatobá.

Anna madrasta até que chorou convenientemente e até dispensou legendas, na tradução das lágrimas. Mas não creio que seja convocada para o BBB 2009, ou para um papel na novela das-oito, que começa às nove. (Por falar nisso, na novela das-oito, uma madrasta tentou afogar um menino num lago, lembram? A escola da ficção, parece muito eficiente, com possível influência nos dramas da vida real). Pousar nua para a Playboy?, também não está com essa bola toda. Talvez, Anna dissimulada até desperte a atenção de algum produtor de calendário de borracharia.

Alexandre foi reprovado, completamente, no teste do dramalhão. Não tem talento para as artes dramáticas. Não decorou a fala, conforme foi ensaiado com os advogados, e quando abriu a boca, foi insistentemente atropelado pela Anna. Além disso, ele ficou o tempo todo olhando de lado para o pai e o advogado, que estavam a sua direita, fora do olho das câmeras, passando orientações. Um vexame, a interpretação de Alexandre. Se bem que, com uma mesada do pai, mais uma, ele poderá criar o BBBNJ, Big Brother Brasil Nardoni Jatobá.

Mas, por favor, poupem os brasileiros, que ainda estão em estado de choque, pela maneira trágica como a menina Isabella foi assassinada, de outra trapalhada mal ensaiada. Outra reunião de canalhas, os brasileiros não vão suportar.

Baby Espíndola

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COMENTÁRIO:

Martha Barbosa disse...
o acaso me trouxe aqui, e aqui fiquei lendo a matéria sobre o circo que se tranformou este crime.meu blog é marthacorreaonline.blogspot.com
11:16

segunda-feira, abril 21, 2008

EXPO PALHOÇA, UM EVENTO MARCADO POR BONS SHOWS E IMPECÁVEL SEGURANÇA

Segunda-feira, 21 de abril, último dia para conferir o que Palhoça, cidade da Grande Florianópolis, em Santa Catarina, produz e coloca à disposição do público, nos mercados interno e externo, produção que você encontra em 144 estandes, muito bem distribuídos, numa área estrutural de 28.000 metros quadrados, no Parque Residencial Pagani, a menos de 500 metros da BR-101. Na abertura, na noite de sexta-feira, Teodoro e Sampaio arrancaram os aplausos do público.

A Expo Palhoça, a primeira edição da feira de negócios, que abriu os portões aos visitantes, na sexta-feira, encerra suas atividades, com grandes atrações, com destaque para a dupla sertaneja Bruno e Marrone. Mas, antes, desfilam atrações folclóricas, como Boi-de-Mamão (Filhos da Terra), Maracatu, apresentações das bandas Dazaranha, Chão Batido, Edu Ribeiro, Marina Elali, Willian & Renan, e Gabriel Reis.

Durante quatro dias, a potencialidade econômica do município, no setor de comércio, indústria, turismo e serviços, foi apresentada para os catarinenses e visitantes de outros estados. A estimativa dos organizadores, segundo informou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, é de movimentar mais de R$ 500 mil em negócios na Expo Palhoça 2008 e atrair cerca de 120 mil pessoas.


A feira é uma atração inédita da programação relativa aos 114 anos de emancipação de Palhoça, data a ser comemorada em 24 de abril.

Prefeito Ronério com a placa conferida pelo jornal Gazeta Mercantil, em junho de 2007, a marca do empreendedorismo: "Palhoça 25a. cidade mais dinâmica do Brasil"



SEGURANÇA ACIMA DE TUDO

O quesito segurança tem sido fator preponderante para o sucesso da Expo Palhoça 2008. Até a noite de sábado, segundo dia do evento, nenhuma ocorrência tinha sido registrada, por conta, justamente, do estratégico sistema de segurança montado dentro e fora do palco da festa.

Na noite de sábado, cerca de 160 profissionais de segurança garantiram a tranqüilidade do evento. Das tropas da Polícia Militar, sob a coordenação do comando da Guarnição Especial de Palhoça, foram deslocados 90 policiais fardados. Além disso, um contingente não definido de agentes da P2, setor de inteligência da Polícia Militar, vasculhavam toda a área, em busca de qualquer foco de distúrbio. Ao primeiro sinal vermelho, as tropas eram alertadas.

Além desses expoentes da segurança, também se entrincheiraram no quarteirão da Expo Palhoça, socorristas do Corpo de Bombeiros, e agentes da Polícia Civil e da Polícia Federal.

Com esse aparato de segurança, qualquer observador poderia detectar, que as ações dos chamados “malas”, elementos que procuram ambientes públicos para praticar o crime, furtos, roubo e até atentados contra a vida, foram sufocadas na origem. A eles, não restou outra alternativa senão bater em retirada. Por isso, até agora, a festa foi tranqüila.

UMA TRAGÉDIA, EM 2005

O prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB), o Secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Josué da Silva Mattos, gestor geral do evento, e os demais organizadores e produtores, tinham motivação especial para adotar medidas preventivas, porque os palhocenses ainda estão traumatizados, com a tragédia ocorrida em 2005, durante a Festa do Divino.

Naquela ocasião, o pátio da Igreja Matriz, no centro histórico da cidade, foi palco de um tiroteio entre dezessete membros de gangues, que resultou na morte de duas pessoas, um bandido, menor de idade, e o motorista Noé Sebastião da Silva Santos, do grupo musical Garotos de Ouro, além de ferimentos em cinco vítimas. Foi um grande susto, num cenário de sangue e desespero. Pelo número de disparos feitos, foram poucas as vítimas, avaliaram, à época, as autoridades.

Três anos depois, o vereador Nirdo Artur Luz (Pitanta, DEM), ainda lembra da tragédia da Festa do Divino, que, segundo ele, “poderia ter sido bem pior”, devido aos mais de 30 tiros disparados pelos bandidos. Pitanta, que é presidente da Câmara, viu o motorista do grupo Garotos de Ouro, tombar com um tiro no peito. Ele se aproximara de um carrinho de cachorro-quente, quando começou o tiroteio. Acompanhado por duas filhas, o vereador ficou no meio do tiroteio entre gangues.


Vereador Pitanta ainda não esqueceu do Pânico, que o tiroteio provocou, na Festa do Divino


XÔ, PRAGA DO INFERNO!

Esse risco está completamente descartado na Expo Palhoça, assegura o Secretário Josué da Silva Mattos. Isso porque foi montado um eficiente esquema de segurança. O secretário detalha: “Temos a nossa segurança própria do evento, encarregada, entre outras atividades, da revista no portal de acesso. A entrada é gratuita, mas todos os visitantes são revistados, passando, inclusive, pelo detector de metal”.

Mas, a seleção, para separar o joio do trigo, começa muito antes do portão de acesso à Expo Palhoça. Várias viaturas, inclusive motocicletas, policiais a pé e montados a cavalo, formam uma trincheira, em frente ao portão principal e mesmo nas ruas de acesso ao Loteamento Pagani, justamente com o objetivo de afugentar os “malas”, traficantes, bêbados e delinqüentes em geral. “Xô, praga do inferno!”, desabafou um comerciante, que também assistiu ao tiroteio, em 2005.

UM SHOW DE SEGURANÇA

Josué reconhece que o esquema de segurança executado pela PM, PC PF e Corpo de Bombeiros surtiu o resultado esperado. “Os policiais deram um show de segurança”, afirmou o secretário. Além disso, “temos horário para começar e horário para encerrar. Todos os nossos eventos encerram exatamente à meia noite”, afirmou.

O fator segurança é ótimo para os visitantes da Expo Palhoça, evento programado para receber mais de 200 mil pessoas, segundo Josué Mattos. Se os portões fossem abertos, sem critério, sem revista, sem segurança, esse número poderia até ser multiplicado, devido à importância dos shows programados. Mas a organização fez a escolha certa: qualidade de público e não quantidade.

Esse critério, a priorização da qualidade do público, em detrimento da quantidade, foi adotado logo após a tragédia de 2005. Reuniões entre diversas autoridades foram realizadas, em Palhoça, para a definição de diretrizes para futuras festas e eventos. Depois do tiroteio da Festa do Divino, que abafou o som dos fogos de artifício, para obter alvará de funcionamento, dos organizadores e responsáveis por festas e eventos, passou a ser exigido “um plano de segurança”, com “critérios rigorosos”, uma exigência do próprio prefeito Ronério.



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TRIBUNAL DE JUSTIÇA MANTÉM CONDENAÇÃO PARA ASSASSINO, DA FESTA DO DIVINO, EM 2005


Informação do site do Tribunal de Justiça, que Baby Espíndola Repórter foi buscar, para não deixar nenhuma dúvida:

""“A 3ª Câmara Criminal do TJ, em matéria sob relatoria do desembargador Alexandre D’Ivanenko, manteve decisão do Tribunal do Júri da Comarca de Palhoça, que condenou Wilson José do Amaral, por conta de um homicídio praticado durante a Festa do Divino, naquele município, na noite de 23 de maio de 2005.

“Segundo os autos, o crime pelo qual Wilson foi condenado - pena de 10 anos e três meses de reclusão -, ocorreu após confronto entre gangues rivais, durante a festividade religiosa, defronte à Igreja Matriz de Palhoça, oportunidade em que se registrou intenso tiroteio.

“Wilson, que empunhava um revólver calibre 44 niquelado, desferiu um tiro que acertou, mortalmente, Noé Sebastião da Silva Santos, um simples participante do evento e sem qualquer ligação com as gangues em guerra.

“A defesa de Wilson recorreu da decisão por considerá-la contrária à prova dos autos. O relator, contudo, negou provimento ao recurso com base nas testemunhas ouvidas, que garantiram que a única arma niquelada, vista naquela noite, estava em poder do réu.

“A perícia, por sua vez, confirmou que foi daquele revólver, que se registrou o disparo mortal. A Festa do Divino de 2005, em Palhoça, foi marcada ainda pela morte de um adolescente, baleado durante este mesmo tiroteio, em crime que resultou na condenação de Jonas da Silva – desafeto de Wilson – à pena de sete anos e seis meses de reclusão em regime fechado. A decisão de negar provimento a apelação foi unânime, com votos dos desembargadores Moacyr de Moraes Lima Filho e Roberto Lucas Pacheco. (Apelação Criminal 2007032994-9).""”

sábado, abril 19, 2008

CÂMARA APROVA FEDERALIZAÇÃO DE TRECHO RODOVIÁRIO, EM LAGUNA, SANTA CATARINA

Está no site da Câmara Federal. Matéria postada em 18 / 04 / 2008 – 19h40:

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou ontem, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 1871/07, do deputado Edinho Bez (PMDB-SC), que federaliza um trecho rodoviário de 4,98 quilômetros, que liga o Balneário Praia do Sol, no município de Laguna (SC), à rodovia BR 101. A comissão acatou o parecer do relator, deputado Fernando Coruja (PPS-SC). O projeto segue para análise do Senado.

Segundo o autor do projeto, a incorporação do trecho ao Plano Nacional de Viação vai facilitar o acesso de turistas às praias catarinenses. "O trecho rodoviário, ainda em fase de pavimentação, depende apenas da conclusão dessa obra para facilitar ainda mais a promoção de novas atividades e de investimentos adequados para o crescimento dessa região", justificou.

Edinho Bez: “Investimentos para o crescimento da região"

Reportagem - Maria Neves
Edição - Francisco Brandão


(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

Caráter conclusivo

Rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações:
- se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra);
- se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total).
Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário.

Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856

quinta-feira, abril 17, 2008

CASO ISABELLA: MENTES PERVERTIDAS, CRIMES HEDIONDOS

À medida em que a polícia aumenta o cerco ao casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, e, principalmente, após a revelação de detalhes intrigantes do depoimento da mãe de Isabella, Ana Carolina Cunha de Oliveira, mais e mais os suspeitos de assassinato, o pai e a madrasta, se encaixam no perfil traçado no ensaio, publicado por Baby Espíndola Repórter, em 3 de abril, poucos dias após a morte da criança.

Sou jornalista profissional, não psicólogo de formação, mas apaixonado pela Psicologia, como autodidata. Na função de repórter investigativo, tarefa que desenvolvi por quase duas décadas, em jornais e emissoras de rádio e de televisão, sempre procurei ensinamentos nas teorias científicas da Psicologia. Também nunca dispensei os livros que tratam da espiritualidade, da Sociologia, da Biologia e até da Ecologia e outros ensinamentos que nos facilitam uma compreensão mais aprofundada sobre o complexo comportamento humano.

Mas, antes de nos aventurarmos em conjecturas e teorias, olhemos a menina Isabella, no fundo dos olhos - se é que temos coragem para isso. Observe a pureza do olhar, a sensibilidade e fragilidade dos traços do rosto, a doçura do sorriso.

E, agora, pense nisso: existem leis, no Brasil, capazes de punir os monstros que eliminaram os sonhos dessa criança? E as outras, que ainda são barbarizadas, violentadas e assassinadas... Quem delas vai cuidar?

Olhe novamente, no fundo dos olhinhos de Isabella, pois ela insiste em nos olhar... Até parece que ainda pede socorro...

Precisamos de uma reflexão profunda. A classe política da república do mensalão, responsável pela elaboração das leis, nem percebeu que uma criança, de cinco anos, foi espancada e atirada do sexto andar de um prédio. Certos políticos da Câmara Federal, estavam mais preocupados em aumentar suas vultosas verbas de gabinete.

Senadores e deputados passam os dias lutando, se degladiando, em torno de temas da corrupção. É só o que fazem. Muitos estão lá, no Congresso Nacional, para fugir da Justiça.

Enquanto isso, os mortais brasileiros, principalmente as crianças, continuam sujeitos à ensandecida fúria dos criminosos, que agem na impunidade. Inclusive, alguns das próprias famílias, com quem as vítimas convivem.

Agora, os fatos... O depoimento de Ana Carolina de Oliveira, mãe biológica de Isabella, não nos parece carregado de emotividade, muito menos de ódio, visto que, até agora, ela tem demonstrado mais serenidade do que se poderia esperar. O que a qualifica para nos ajudar a compreender o perfil do casal, envolvido no nevoeiro de suspeita de assassinato.

Com base em trechos revelados do depoimento da mãe de Isabella, Anna Jatobá, a madrasta, é uma desqualificada, uma desequilibrada emocional, incapaz de controlar o ciúme e que, constantemente, se deixava dominar pela cólera, o que impede o raciocínio lógico e soterra a razão. Incluindo, aqui, informações sobre outros depoimentos de testemunhas, aceitos e reconhecidos pela polícia, o ódio, o ciúme, a cólera arraigada, podem ter sido os fatores que desencadearam a agressão à menina Isabella e que levou o casal a concluir um assassinato.

Pai e madrasta envolvidos numa crise emocional, coléricos, teriam levado a agressão a um estágio inaceitável, comprometedor. Com a menina gravemente ferida, sangrando e aparentemente morta, teriam decidido atirar o corpo pela janela, "não com a finalidade de provocar o óbito, mas de mascarar a lesão provocada no apartamento", segundo informações da polícia.

Mas, retornando às partículas textuais do depoimento da mãe Ana Carolina, denota-se que, além das cenas de ciúme e rancor, supostas outras agressões à menina Isabella ocorreram durante as visitas ao pai. O mais chocante e estarrecedor é que – segundo a mãe biológica –, diante do corpo da menina, que possivelmente ainda respirava no gramado do jardim do condomínio, Anna Carolina, a madrasta, desfilou um discurso de impropérios e palavrões, uma fala somente compatível a um filme pornográfico. Muito estranho, uma reação dessa natureza, diante do sofrimento – sofrimento dos outros. Essa postura, atestada por outras testemunhas, conduzem a madrasta Anna Carolina, suspeita de assassinato, ao banco da desqualificação moral, uma pessoa sem nenhuma sensibilidade. Ela só parou de produzir palavrões, quando Ana Carolina, a mãe, mandou ela se calar.

Quanto ao frio e calculista consultor jurídico, senhor Alexandre Nardoni, a julgar pelas informações da mãe de Isabella, ele pode ser enquadrado no batalhão de jovens de classe média alta, dissimulados e agressivos. Aparentemente, Alexandre sofre do mal da síndrome de comportamento do jovem de classe média. São pessoas que não aceitam o não, que, quando contrariados, tornam-se extremamente agressivos e expressam, sem temor, toda a agressividade acumulada durante anos, seja através de filmes, exemplos da própria sociedade, jogos violentos de vídeo game, estresse da vida urbana, além de tantos outros instrumentos da moderna tecnologia.

Alexandre é frio, calculista, dissimulado. E mentiroso. Além disso, confia no IBI – Instituto Brasileiro da Impunidade. O homem que ele disse ter visto no apartamento, de onde a filha foi atirada, com certeza é “o fantasma da ópera”. Talvez, a “mula sem cabeça”. O problema é que, em sete visitas ao apartamento, os peritos não encontraram vestígios de arrombamento, nem mesmo uma pegada estranha no piso. Só as pegadas das patas do pai e da madrasta malvada aparecem. Entre as gotas de sangue de Isabella. Se uma terceira pessoa esteve no apartamento, certamente tinha asas. Como aqueles anjos cor-de-rosa, que os jovens alucinados avistam após usar drogas pesadas.

São conhecidos de todos nós, os relatos de violência praticada por jovens de classe média alta. Alguns desses casos terminaram em tragédias. Basta citar o assassinato do índio Galdino, que foi queimado vivo, em Brasília, e a empregada que foi espancada, no Rio, porque fora confundida com uma prostituta. Todos esses e outros casos foram banalizados pela impunidade.

Embriagados e drogados, alguns jovens da classe média alta – categoria na qual se encaixam Alexandre e Anna madrasta Carolina – batem em vizinhos, espancam em boates e no trânsito, motivados por um olhar indesejável ou um som de buzina. E a justiça, que é cega, sempre os protege com sua capa preta. É justamente essa postura do Estado que os incentiva a agir violentamente.

Ainda, segundo relatos de Ana Carolina, a mãe, Alexandre torna-se agressivo com quase nada. Certa vez, uma brincadeira, durante uma festa, deixou o garanhão selvagem possesso. Tirou a camisa, queria brigar, dar porrada. Nessas horas, fica tão brabo que, para ir ao banheiro, tem que ser amarrado. Em outra ocasião, muito irritado e descontrolado, atirou o filho para o alto e deixou que caísse ao chão. Em outro momento, anunciou que estava armado e que mataria a ex-sogra – fato registrado em delegacia de polícia.

Esse perfil, traçado a partir de revelações recentes, vai se consolidando como algo comum aos jovens de classe média alta, tão conhecido de todos os brasileiros. A doméstica do Rio, soube o que é enfrentar a selvageria de gente como Alexandre Nardoni, um membro do império do tem-de-tudo, do pode-tudo, do tudo-é-possível. Para eles, não existem limites. O dinheiro compra tudo, paga bons advogados, até corrompe a justiça.

Culpa tem, também, o pai de Alexandre, advogado Antônio Nardoni, por sustentar, há anos, os caprichos do filho, inclusive bancando despesas em geral, até a pensão de Isabella. O papai da classe média, dia após dia, vem se transformando em pára-choque dos problemas inventados pelos filhos, inclusive aqueles de ordem jurídica.

Não se trata, ainda, de um fato jurídico, corroborado por provas. É uma convicção das autoridades que investigam o caso. Alexandre e Anna madrasta Carolina estavam violentamente abalados, extremamente agressivos, envolvidos numa pervertida discussão por motivos banais, ciúme, pela presença da menina Isabella, que carrega o gene da outra Ana Carolina. Como objeto da discussão, ela foi transformada em alvo de agressão.

Se você ainda não leu “DAS CRIANCINHAS, É O REINO DOS CÉUS”, ensaio despretensioso, postado por Baby Espíndola Repórter, em 3 de abril, tente encontrar algum tempo em sua atribulada agenda, para se debruçar sobre a tese do irracional que habita a raça humana. Viaje conosco, pelos caminhos e atalhos do reino animal, onde a preservação da espécie passa necessariamente pela eliminação do gene do adversário.

Em verdade, à medida em que a polícia aumenta o cerco ao casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, e, principalmente, após a revelação de detalhes intrigantes do depoimento da mãe de Isabella, Ana Carolina de Oliveira, mais e mais o casal suspeito de assassinato se encaixa no perfil traçado no ensaio, publicado por Baby Espíndola Repórter. Leia e, se possível comente. Nos ajude a entender o que aconteceu, no interior daquele sinistro apartamento, na noite do crime.

Baby Espíndola


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Quem matou a menina Isabella? Quem é o monstro, que teve coragem para atirar a criança de uma altura de mais de vinte metros, para o abismo da morte? A resposta pode estar aprisionada no porão de alguma mente doentia. Alguém que ainda não superou os conceitos de domínio de território, de clã e poder. Alguém que...

Nas savanas africanas, ou em outras planícies e florestas, batalhas acontecem, periodicamente, para que a natureza eleja o macho dominante de certos grupos de animais. O rei do harém será mantido, ou após a luta sangrenta, que pode terminar em morte, surgirá um novo macho territorial.

Dessa prática participam várias espécies de felinos, carniceiros em geral, e também herbívoros. Os macacos babuínos travam batalhas horripilantes, pelo domínio do harém, pelo direito de perpetuar a espécie, de transmitir o gene às gerações futuras.

Contudo, é entre os leões, que a luta pelo domínio de território e do grupo é mais violenta. Conhecemos esses detalhes através de relatos, documentários, a nós trazidos pela modernidade tecnológica.

Antes, durante e, principalmente, depois da luta, muito mais está em jogo. As fêmeas e, talvez, até os filhotes, sabem que suas vidas também correm risco. Os filhotes, escondidos entre moitas de capim, aguardam, apavorados, o fim da contenda.

Se o macho dominante conseguir vencer o rival desafiante, em pouco tempo as atividades do grupo voltarão à normalidade. As fêmeas continuarão caçando, como sempre, para alimentar os filhotes e o macho, que, por conta de hierarquia, tem prioridade na hora do banquete de sangue. Até lamberão suas feridas, o processo terapêutico que dá bons resultados.

Mas, se o desafiante vencer a sangrenta batalha, que pode durar minutos ou horas, toda a ordem estabelecida será quebrada. Ao perdedor, mesmo sendo ele o garanhão das estepes, resta o consolo de fugir para bem longe, levando na bagagem a dupla dor: a física, das feridas, e o desgosto de perder o reinado e ter que amargar a solidão. Parece que a notícia se espalha rapidamente, via internet leonina, e todos os demais grupos rivais ficam sabendo do triste currículo do derrotado. Infeliz destino. A partir de então, o leão ferido, geralmente velho, terá que caçar sozinho, para não morrer de fome. Tarefa essa, extremamente difícil, pois as caçadas são realizadas em grupo, sob a coordenação de uma das fêmeas.

E os filhotes, descendentes do macho vencido, todos serão executados pelo novo senhor da juba dominante. É uma tática facilmente compreensível. Primeiro, porque ele elimina a chance de uma vingança futura. Talvez, pelas características passadas de pai para filho, é possível que um descendente do derrotado tente se impor diante do novo rei, que desbancou seu pai. Mas, o principal motivo da matança, é liberar as fêmeas que, sem os filhotes para cuidar, entrarão mais rapidamente no cio. É nessa nova etapa do grupo, que o macho dominante fincará o mastro da bandeira de seu reinado.

Nem mesmo essa teoria do mundo animal, é capaz de explicar o comportamento da raça humana. Por que pai, mãe, padrasto, madrasta, assassinam seus filhos?

Que teoria poderá explicar a morte da menina Isabella Nardoni, 5 anos, que despencou, misteriosamente, do sexto andar de um prédio, na capital paulista, na noite de sábado, 29 de março. Se a versão da polícia está correta, o pai, o consultor jurídico Alexandre Alves Nardoni, 29 anos, e a madrasta da menina, esposa dele, a estudante Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, são os suspeitos pela morte da criança.

Porém, culpa mesmo só se admite após todo um rito processual, com acusação baseada em provas contundentes e amplo direito de defesa. Ambos são os principais suspeitos, tanto assim é que o juiz Maurício Fossen, do Segundo Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça de São Paulo, decretou o pedido de prisão temporária do casal, acatando pedido feito pelo delegado Calixto Calil Filho. O policial, lotado no 9º. DP, adotou essa decisão, após ouvir o depoimento da mãe biológica da menina Isabella, Ana Carolina Cunha de Oliveira, e dos avós maternos. Nem todos os detalhes dos depoimentos foram revelados, mas, com certeza, algo de muito grave e chocante deve ter sido dito ao delegado.

Ana Carolina I, Anna Carolina II. Parece que Alexandre é o “grande” conquistador da espécie Ana Carolina. Já está na segunda edição.

Se o pai espancou (há vestígios de sangue e de violência no apartamento) e atirou a criança para o abismo mortal, porque agiu dessa forma? Ele não é um macho dominante de um território. Ele se impõe de outras maneiras, pelo prestígio, pelas posses, pelos bens, pelo patrimônio, pelo direito adquirido em forma contratual de ocupar aquele apartamento (território). Exerce domínio sobre a fêmea, a segunda da espécie Anna Carolina, que conquistou numa “batalha” de forma nenhuma sangrenta.

E, se fosse para estabelecer domínio inconsciente, não atacaria a filha, que nenhuma ameaça lhe poderia impor, principalmente porque carrega seu gene.

Se a culpa recair, de fato, sobre o pai, ou a madrasta da criança, talvez tenhamos que adicionar elementos químicos, álcool, drogas ilícitas, para explicar uma atitude tão extremada. No momento, tudo não passa de especulação.

Do homem misterioso, que Alexandre diz ter visto no apartamento, até agora, após várias buscas e investigações da perícia, nenhuma notícia. Nem mesmo uma descrição física, o pai da vítima foi capaz de oferecer à polícia.

E se foi a madrasta (malvada)? Ela, sim, Anna Carolina II, inconscientemente, poderia estar querendo tirar de seu “território” a descendente de outro clã, outro gene, herdeira do patrimônio do macho dominante, concorrente de suas crias, na divisão de espaço, alimentação (caça), mas principalmente carinho.

Admitamos que ela imaginasse, cega por qualquer sentimento confuso, que Alexandre reservava mais atenção e carinho à menina Isabella, do clã Ana Carolina I, do que a seus dois filhos. Uma fêmea também luta por território e poder. Pode ser bastante habilidosa na arte de mostrar as garras. As leoas caçam e mantém hierarquia dentro do bando.

Em algumas espécies do reino animal, inclusive entre os cães selvagens, somente a fêmea alfa pode cruzar com o macho, também alfa, e reproduzir. Às tias é reservado o direito e (principalmente) dever de auxiliar na criação da prole. Seria, a menina Isabella, filha de uma fêmea desbancada do bando, que não mais é a matriarca alfa, uma ameaça aos instintos animais de Anna Carolina II? Aos 24 anos de idade cronológica, que idade mental tem essa moça? Tem maturidade para conviver com a imagem e semelhança da outra, a Ana Carolina I?

Todos nós somos mamíferos, de certa forma territoriais, dominantes e agressivos. Somos animais biológicos e, ao que tudo indica, estamos, gradativamente, perdendo a harmonia ditada por regras, conceitos éticos, ensinamentos religiosos, que servem de freio aos instintos selvagens, muitos deles calcados no materialismo territorial.

Quem matou a menina Isabella? Quem é o monstro, que teve coragem para atirar a criança de uma altura de mais de vinte metros, para o abismo da morte? A resposta pode estar encavernada no subconsciente de alguma mente doentia. Alguém que ainda não superou os conceitos de domínio de território, de clã e poder.

Fosse, eu, um psicólogo de carteirinha, me arriscaria ainda mais, perambulando pelas sanavas, vales e montanhas da teorização. Por ora, prefiro fazer parte do batalhão de pessoas que continuam lutando por um mínimo de ética, dignidade e respeito à vida. E, principalmente, por justiça.

Para os que ainda guardam um pouquinho de fé e dignidade, recordo algumas poucas palavras do Mestre: “Vinde a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos céus”. Tenham certeza, a menina Isabella está muito bem, em esplêndida companhia.

Baby Espíndola


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COMENTÁRIOS

Sr. Spindola, incrível, como você acertou em cheio. É isso mesmo. A fera está dentro de nós. É a luta pela sobrevivência. Aqui, fala-se muito na concorrência da madrasta com a mãe da menina Isabella, um ciúme doentio. Sou aposentado e moro a pouco mais de três quilômetros do apartamento, onde a menina morreu. Aqui, é lei da selva. Esses jovens não têm limite. Parabéns pelos textos. Quando li "DAS CRIANCINHAS, É O REINO DOS CÉUS", enviei para vários amigos. Ainda bem que acreditamos que Isabella está "em esplêndida companhia". Se os pais não cuidaram dela, Jesus vai cuidar.

Jorge (...), de São Paulo - Por e-mail


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Que Deus perdoe quem fez essa maldade com a menina Isabella. Chorei muito, quando comecei a olhar a foto. Parece que ela quer dizer alguma coisa. A crônica "DAS CRIANCINHAS É O REINO DOS CÉUS", tá incrível.

Maria do Carmo, Santos/SP – Por e-mail