quinta-feira, dezembro 25, 2008

UM NATAL DE CONSCIÊNCIA

É um costume muito antigo...
Todos os anos,
na festa comemorativa ao nascimento de Jesus,
o convidado de honra é sempre o Papai Noel.
E nem é preciso expulsar o bom-velhinho,
que alegra as festas,
com sorrisos e carinho.

Mas, neste Natal,
abra as portas da sua consciência
e convide Jesus para a festa na sua casa.
Jesus deve ser o convidado especial,
pois Ele é o motivo da festa.

Se Jesus estiver sangrando,
cure suas feridas.
Se ele chorar lágrimas milenares de dor,
enxugue Seu rosto sofredor.

Console Jesus com cantigas e orações.
Se Jesus resolver falar,
escute suas palavras,
pois são verbos, parábolas
e metáforas de muita sabedoria.

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Silêncio, por favor, silêncio...
baixem a música...

Ouço passos... um choro, um gemido...
talvez um lamento...
Pode ser Jesus chegando,
nosso ilustre convidado.

– Então, venha até nós, Jesus!
Portas e janelas de nossas consciências
estão finalmente abertas.
Venha nos ensinar Sua santa sabedoria,
tudo aquilo que, dois mil anos depois,
já estamos esquecendo.

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Sem o Senhor Jesus, acredite, a Festa de Natal não tem graça,
pois não faz sentido festejar,
sem a presença do aniversariante.

Portanto, neste Natal,
abra as portas e janelas de sua vida,
de suja consciência,
e deixe Jesus entrar.

Jesus deve ser o convidado especial,
pois Ele é o verdadeiro motivo da festa.

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Fpolis, noite de 03 de Dezembro 2008


(Baby Espíndola)

domingo, dezembro 07, 2008

TRÊS GERAÇÕES DE FERAS DO JORNALISMO E DA RÁDIO-DIFUSÃO, NA FESTA DA ACI

A festa de final de ano, promovida pela Associação Catarinense de Imprensa, segundo comentário de uma jovem jornalista, “foi um arraso”.

Jornalistas, radialistas e profissionais da publicidade, além de familiares e convidados especiais, participaram da confraternização, na Sede Balneária da ABO – Associação Brasileira de Odontologia -, à Rodovia SC-401, em Vargem Pequena, Florianópolis, no sábado, 06 de dezembro.

Nem mesmo o desconforto das filas, na SC-401, há duas semanas interditada, em virtude da queda de uma barreira, foi capaz de ofuscar o evento.

Profissionais da comunicação, representantes de três gerações, uns muito saudosistas, outros bastante entusiasmados com as novas ferramentas do jornalismo, trocaram idéias, inventariaram alguns feitos, projetaram empreendimentos futuros.

A Rádio Cambirela esteve no evento dos jornalistas e radialistas, que teve como pano de fundo, as celebrações dos 40 anos da Associação Catarinense de Imprensa – ACI – e o centenário da Associação Brasileira de Imprensa – ABI.

Rever amigos, é sempre muito agradável. Por exemplo, conversei muito com Osmar Ayres Teixeira, com quem trabalhei na Rádio Guarujá, TV Catarinense (RBS) e jornal A Notícia, sucursal de Florianópolis. Lá também estavam, entre outros, Aldo Granjeiro, meu primeiro editor, no velho jornal O Estado. “Seu” Osmar (Sch ...), com aquele sobrenome complicadíssimo, que nem arrisco rabiscar. O veterano Osmar carimbou meu primeiro contrato, como jornalista, em 1975, no “mais antigo”, infelizmente, desaparecido.

Contactei com Marcos Bedin, de Chapecó, no velho Oeste Catarinense. Nossa relação profissional sempre foi assim: eu, em Florianópolis (O Estado, Jornal de Santa Catarina, AN, Diário Catarinense), Bedin, em Chapecó. Raul Sartori, respeitável colunista, também estava lá.

O mais consagrado plantão esportivo do rádio catarinense, Luiz Osnildo Martinelli, ainda se recuperando de um problema de saúde, marcou presença e foi aplaudido, de pé, pelos legítimos representantes de três gerações. O mesmo ocorreu, quando foi citado o nome do veterano de guerra das redações, Silva Júnior.

Moacir Pereira, falando aos colegas de trabalho, familiares e convidados, fez uma reflexão sobre a importância da liberdade de imprensa. Os mesmos conselhos que dele ouvi, quando passei a trilhar nos corredores de O Estado. Liberdade e ética!

Alguém conhece o cantor Roberto Alves? Pois olha, confesso que o cronista e comentarista de esportes é um excelente cantor. Afinadíssimo, está prontinho para gravar. Não gravei o áudio. Mas eternizei o especial momento, com uma boa imagem. Que Vale mais que muitas palavras.

Mantive um rápido contato com Vitor (...), com quem trabalhei no DC, na primeira equipe, nos anos 80. Juntos, passamos maus momentos, a bordo de um navio. Revelo o fato em rápidas palavras:

Os tripulantes de um navio, de bandeira árabe, assassinaram o comandante, no porto de Itajaí, e fugiram para o porto de Imbituba, onde atracaram o navio e se amotinaram. Situação de alto risco. Entramos no navio, meio que forçando a barra, eu como repórter, o Vitor – à época estagiário, “foquinha” da redação do DC –, como tradutor. No momento crucial da confusão, fomos cercados por “piratas”, com argolas nas orelhas e adagas afiadas. Mas, terminou tudo bem, e a reportagem, de página dupla, saiu no DC.

Para a Rádio Cambirela, entrevistei o presidente da Associação Catarinense de Imprensa, jornalista Ademir Arnon, e Roberto Salun, que está de volta à televisão, via TVBV. São entrevistas reveladoras, que serão apresentadas, nos próximos dias, no Conexão Cambirela (
www.radiocambirela.com.br), às 8h15 e 18 horas.

Porém, dentre tantos amigos, que tive a oportunidade de ouvir novidades, relatos emocionados de grandes feitos, dedico menção honrosa ao jornalista / radialista Júlio Ramos. Trabalhei com Ramos, na espetacular Rádio Mirador, de Rio do Sul, Alto Vale do Itajaí, no período em que Collor de Mello derrotou Lula da Silva, se tornou presidente e... Quando ele despencou do Planalto, pela porta dos fundos, eu já estava retornando à Grande Florianópolis, para fundar o jornal O Metropolitano.

Na Mirador, escola da radiodifusão no Sul do Brasil, dirigi e editei jornalismo, contando com o jovem talentoso, Júlio Ramos, que tive a honra de reencontrar e abraçar, no sábado, 06 de dezembro, na festa da ACI. Claro, gravei uma boa conversa com Ramos, para os ouvintes da Cambirela.

Era uma boa equipe, aquela da Mirador, sob o comando do saudoso Osni Gonçalves. Baby Espíndola na reportagem, redação, edição e também apresentação. Nilton Waltrick nos microfones. Que voz!, que sensibilidade na interpretação da “Crônica do Acontecido”, com textos de minha autoria.

Júlio Ramos, Siqueira Júnior, Rogério Fernandes, na reportagem, que também contava com Gilberto Luz, “o Repórter Picapau”. Gilberto Luz, ex-Programa César Souza, ex-Ric / Record, soube, como ninguém, utilizar os recursos da Unimóvel Mirador. Um show de informação.

Gilberto Luz estréia na Rádio Cambirela, em 15 de dezembro, com o programa “Tarde Total Cambirela”. Júlio Ramos poderá ser a voz da Rádio Cambirela, no Alto Vale do Itajaí. Estamos conversando.

Mesmo admitindo que é uma injustiça, resumir a nominata de feras do jornalismo e da rádio-difusão a algumas citações, paro por aqui. Pedindo, antecipadamente, escusas pela ausência de outros nomes. Apenas tentei recordar de fatos e nomes de profissionais, com quem tive um contato mais direto.

Um imenso abraço a todos, aos jovens e aos veteranos de guerra das redações e apaixonados pela “latinha”.
ALGUMAS FOTOS
Embora sem muita qualidade, devido a um problema técnico (uma estranha entrada falsa de luz - isso é possível, numa digital?), o que inviabiliza alguns flagrantes importantes, estou postando algumas fotos. Se algum colega quiser enviar fotos melhores, agradeço.



Osmar Teixeira e Luiz Osnildo Martinelli, que se recupera de um problema de saúde

Adenir Arnon, na luta pela união da classe de jornalistas e radialistas

O cantor Roberto Alves conquistou aplausos e provocou fortes emoções

A Rádio Cambirela, presente na festa da Associação Catarinense de Imprensa. Entrevistas com Roberto Salum (foto ao lado) e Júlio Ramos

Muitos brindes foram sorteados, em clima de descontração. O sortudo Roberto Salum ganhou uma viagem aérea da Tam. Na foto, Salum recebe a passagem, das mãos do Gerente Comercial da Tam, Wanderlei Fraga

quarta-feira, dezembro 03, 2008

JUSTIÇA DE PALHOÇA PROÍBE VEREADOR DE SE MANIFESTAR SOBRE A PRAÇA DE PEDÁGIO


Praça de pedágio, em construção, na BR-101, em Palhoça: o motivo da polêmica entre a população e a concessionária

Fotos: Baby Espíndola

Enquanto representantes das comunidades, diretamente envolvidas com a praça de pedágio e diretores, técnicos e engenheiros da empresa concessionária, se reúnem, com o objetivo de encontra uma solução, a Justiça da Comarca de Palhoça radicaliza e proíbe manifestações na BR-101, na localidade de Aririú Formiga.

Há cerca de uma semana, a Auto Pista Litoral Sul S/A, que detém o contrato de concessão com o Governo da União, para a exploração do pedágio, no trecho entre Curitiba e Palhoça, deu entrada, na Justiça de Palhoça, com uma “Ação de Interdito Proibitório”, para evitar, preventivamente, o fechamento da BR-101.

Os alvos da citada ação foram o vereador Adelino “Keka” Machado e o líder comunitário Edson Eugênio da Silva. Pretendeu, a empresa do pedágio, que ambos “se abstenham de realizar qualquer manifestação na BR-101”.

Os advogados da empresa argumentaram que o vereador e a comunidade estariam organizando um movimento para fechar a rodovia. Argumento que, na opinião do advogado Ezair José Meurer Júnior, que faz a defesa do vereador Keka, “é muito frágil (para não dizer: falso), por algumas razões”, segundo explica.

“Primeiro, porque seria uma manifestação pacífica. Não há nenhuma prova concreta de que a comunidade pretendia fechar a BR-101. Importante, também, mencionar que o vereador Keka não faz parte da Comissão de Moradores e nem de qualquer outro movimento. E, na data agendada (15 de novembro), o vereador Keka estava em um hotel de Águas Mornas, participando de eventos patrocinados pela Associação de Vereadores de Palhoça”, alega o advogado.

Apesar disso, o juiz Vilmar Cardoso, da Primeira Vara Cível da Comarca de Palhoça, advertiu, em seu despacho, o vereador e o líder comunitário Edson Eugênio da Silva, para que “se abstenham de efetuar qualquer manifestação, que possa haver no km 220,9, da rodovia BR-101/SC, obstruindo a passagem dos veículos, sob pena de aplicação de multa, no valor de cinco mil reais”.

Entenda-se a expressão “se abstenham”, como uma proibição ao direito constitucional de se manifestar. Vale lembrar, que, em seu artigo quinto, inciso IV, a Constituição Federal trata do direito à “livre manifestação do pensamento”. E, no inciso XVI, garante, aos brasileiros, “o direito de reunir-se, pacificamente, independentemente de autorização”.

Tudo isso, porém, foi negado ao vereador Keka e ao líder comunitário Edson Silva.


Na Câmara de Vereadores, centenas de moradores da região atingida pelo pedágio, puderam se manifestar, de maneira pacífica, sem constrangimento, como assegura a Constituição

FILHA DO PRESIDENTE LULA ACEITA CONVITE PARA OCUPAR SECRETARIA EM SÃO JOSÉ


Gilberto Rosa, Édio Vieira, presidente da Câmara de São José, Djalma Berger, Lurian da Silva Sato, e Telmo Vieira, vice-prefeito de São José

Fotos: Baby Espíndola

O prefeito eleito de São José, Djalma Berger (PSB), reuniu autoridades, representantes da imprensa e convidados, para anunciar nomes do secretariado, com destaque para a confirmação de Lurian Cordeiro Lula da Silva Sato, filha do presidente da República, para a Secretaria de Desenvolvimento Social. A reunião aconteceu na manhã de sexta-feira, 28 de novembro, no plenário da Câmara de São José.

Lurian da Silva Sato, com Djalma Berger e Gilberto Rosa (dir.), o grande articulador

A jornalista Lurian da Silva Sato demorou alguns dias para dar a resposta ao convite, pela necessidade de “realizar algumas consultas”, principalmente ao pai, o presidente Lula da Silva, e ao presidente nacional do PT, deputado federal Ricardo Berzoini. Ela explicou que, mesmo sabendo que “esse convite é muito mais pessoal do que político”, de tudo fez para “evitar possíveis divergências”.

Ela disse que a relação familiar com o presidente da República não deverá interferir em suas ações, porque “quem está assumindo a secretaria é a Lurian, não é a filha do presidente. Vou agir de maneira profissional”, afirmou.



Lurian pretende acabar com a cesta básica, para criar o cartão cidadão, que “dá mais dignidade para a pessoa”

“Quem está assumindo a secretaria é a Lurian, não é a filha do presidente"



Entre suas principais ações, de imediato, Lurian da Silva Sato pretende “acabar com essa coisa de cesta básica, para criar o cartão cidadão, que dá mais dignidade para a pessoa, mais opções, como, por exemplo, ir ao supermercado para comprar o que ela quer”. Vai se esforçar, também, para “construir abrigos para moradores de rua, para quem está em situação de risco, quem sofre com a violência doméstica, principalmente as crianças”.

Lurian deixou bem claro que conhece “a dimensão do desafio que vai enfrentar”, mas confessou que está “ansiosa para assumir. Se houvesse possibilidade, através de uma rápida transição, assumiria já”. Nos próximos dias, Lurian pretende visitar todo o município, para se inteirar da realidade social dos moradores, além de procurar informações sobre a Secretaria de Desenvolvimento Social, tais como: recursos previstos no orçamento, estrutura, quadro funcional disponível.

Ao anunciar o nome da jornalista Lurian da Silva Sato, Djalma Berger, prometeu buscar a integração de outras pastas – Educação, Saúde, Cultura, Esportes –, como forma de “agilizar os trabalhos”.

Embora ele venha negando, apenas por discrição, nos bastidores, circula a informação de que o grande articulador do processo, que culminou com a indicação da filha do presidente da República, para compor o secretariado em São José, foi o vice-presidente estadual do PSB, o palhocence Gilberto Rosa. Djalma Berger, inclusive, agradeceu “ao companheiro Gilberto Rosa, pela objetividade, como articulador político”.

Na mesma cerimônia, Berger fez duras críticas ao prefeito Fernando Elias (PSDB), por entender que “ele está dificultando o processo de transição”. Revelou que protocolou alguns pedidos de informações, que a equipe de trabalho considera importantes, mas, infelizmente, não obtivemos nenhuma resposta aos pleitos”. Contudo, Djalma Berger está a esperar que “o bom senso ilumine o prefeito Fernando Elias, para que ele nos repasse as importantes informações”.

domingo, novembro 23, 2008

PREFEITO RECLAMA DO “DESCASO DA CASAN COM SÃO JOSÉ” E AMEAÇA ROMPER CONTRATO

A Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São José, comunicou, através de e-mail, assinado pela jornalista Rafaela Linhares, que o prefeito Fernando Elias (PSDB), chegou à conclusão que “a única solução é rescindir o contrato com a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan)”, por considerar que “o acordo de concessão não é bom para São José”.

O prefeito alega, segundo relato da jornalista, que “a Casan não cumpre as cláusulas do contrato e ainda utiliza os recursos do município para cobrir despesas com os municípios deficitários. Não podemos mais suportar essa situação”, desabafa Fernando Elias.

– A cada dia, crescem o descaso e transtornos causados aos moradores – segundo afirmação da assessora do prefeito. – “Após inúmeras tentativas de solucionar os problemas causados pela Casan, em São José, a Prefeitura relata a falta de compromisso da empresa com o município e com o meio ambiente, além das dívidas pendentes”.

A Prefeitura lembra que, “desde 1975, a Casan atua no abastecimento de água, coleta e disposição de esgoto sanitário de São José”. E que, “por meio de dispensa de licitação, o contrato com a Casan estabelece prazo para execução dos serviços no município até o ano de 2027”.

LAGOA "FEDENTINA"

Em 1997, o contrato de concessão firmado com a Casan permitiu a instalação da Lagoa de Estabilização, no Bairro Potecas, uma obra inacabada e criminosa, que provoca o desespero de moradores no entorno, que sofrem com o mau cheiro. A “fedentina”, provoca doenças, principalmente nos mais idosos e nas crianças.

Há anos, pressionada por constantes protestos, a direção da Casan vem prometendo uma solução para o grave problema. Mas, na verdade, está apenas ganhando tempo, enquanto a situação se agrava.

Zulmar Kammers, líder comunitário de Potecas e região, vem denunciando, há muito tempo, a contaminação do solo, de mananciais e até da rede de abastecimento de água, em conseqüência de vazamentos da tubulação, que leva o esgoto in natura até a tal “Lagoa de Estabilização”. Um total desrespeito da Casan e do Governo do Estado, que vêm mentindo, descaradamente, para a população de São José.

Durante programa radiofônico (Última Hora, que apresentei, até novembro de 2007, numa emissora AM, de Florianópolis), realizado em Potecas, técnicos e engenheiros da Casan, anunciaram a solução para a “fedentina”. Porém, mais uma vez, não cumpriram a promessa. Ficaram as gravações, como prova.

Na Lagoa de Estabilização de Potecas, local onde são despejadas mais de 40 mil ligações de esgoto da área continental de Florianópolis e menos da metade de São José, “os problemas são ainda maiores. Considerada uma área de risco para os moradores, com obras inacabadas, presença de insetos e problemas com mau-cheiro, a lagoa causa preocupação e desvalorização dos imóveis da região, além de se tornar um problema de saúde pública”, cita o relatório da Prefeitura.

“A Casan foi multada duas vezes, num total de R$1,5 milhão, por lançar esgoto, sem prévio tratamento, nas águas da Baía Norte, em São José. Segundo a Fundação Municipal do Meio Ambiente, a autuação da empresa foi baseada na Lei Federal nº 9605/98, artigo 54; no Decreto Federal 6514/08, artigos 2º, 3º e 62º; na Lei Municipal nº 4428/06, artigos 14 e 15; e no Decreto Municipal nº 22.346/2006, que estabelecem as normas para infrações ambientais”.

E tem mais: “Houve ainda uma terceira multa, no valor de R$350 mil, em função de a Companhia estar exercendo atividade potencialmente poluidora, sem a devida licença ambiental de operação”.

TATU IRRESPONSÁVEL

Na choradeira, elencada pela Prefeitura, para romper o contrato com a Casan, consta que a empresa não vem fazendo “a recomposição da pavimentação asfáltica”, nas ruas onde realiza obras. Age como tatu, espalha o caos na malha viária, e desaparece. Não faz os reparos dos buracos, no “prazo de sete dias”, definido em contrato. Mas goza do privilégio da “isenção total dos tributos municipais”, conforme acordo firmado. Em contrapartida, “o município teria isenção total do pagamento tarifário de água e esgoto”.

Ainda, segundo o relato da jornalista Rafaela Linhares, “em dezembro de 2001, dois termos aditivos foram assinados, pelo então prefeito de São José, Dário Berger, que alteraram as cláusulas do contrato, modificando as obrigações da Casan”.

– O município passou a não ter mais a isenção total de água e esgoto (mas a Casan continuou com isenção total dos tributos) e a responsabilidade com a pavimentação passou a ser da Prefeitura Municipal, mediante posterior ressarcimento da Casan (num prazo máximo de 30 dias após a comprovação dos serviços)”.

Contudo, “passados alguns anos após a alteração das cláusulas, a Casan deixou de cumprir as normas legais e ambientais e está despertando a indignação dos moradores e do Poder Executivo, por deixar de cumprir sua parte no contrato e pelo total descaso com o município”.

Segundo informações oficiais, “somente em 2007, a Casan arrecadou R$ 32 milhões (além da receita de esgoto do continente) em São José, sendo que, desse montante, apenas só R$ 7 milhões retornaram ao município em forma de investimentos”.

Reclama o prefeito Fernando Elias: “Mais de 60 buracos são abertos semanalmente pela Casan e fechados pela Prefeitura Municipal, sem que o reembolso dos serviços prestados seja realizado. Um prejuízo acumulado em mais de R$ 4.755.803,50 (quatro milhões, setecentos e cinqüenta e cinco mil, oitocentos e três reais e cinqüenta centavos)”.

– Apesar do Tribunal de Justiça já ter julgado procedente o processo de execução judicial da dívida, nenhum reembolso foi realizado. Tanto a Prefeitura quanto à população aguardam mais uma vez o comprometimento da empresa.

Na opinião do prefeito Fernando Elias e equipe, “o contrato de concessão não é bom para São José”, porque “a Casan não cumpre as cláusulas do contrato e ainda utiliza os recursos do município para cobrir despesas com os municípios deficitários. Não podemos mais suportar essa situação. A única solução é rescindir o contrato”.

ISOLAMENTO POLÍTICO

Difícil é se imaginar que o prefeito, que não conquistou a reeleição, ao final de um tumultuado mandato, durante o qual manteve uma queda de braço permanente com a Câmara, disponha, ainda, de tempo (pouco mais de 30 dias no cargo), para promover o rompimento de contrato com a Casan.

Não teria nem mesmo força política para agir. Até porque, não contaria com o respaldo do Legislativo. Além disso, seu sucessor, Djalma Berger (PSB), irmão de Dário Berger (reeleito em Florianópolis e aliado do governador Luiz Henrique da Silveira), já deve estar agindo nos bastidores, para evitar a quebra de contrato. Contrato que foi renovado por Dário Berger, quando prefeito de São José.

Infelizmente, só agora, o prefeito Fernando Elias tenta se impor, contra a Casan e as forças subjugadoras do Governo do Estado, que não tratam os municípios com o devido respeito. Senhor Elias, tudo indica que sua atitude é tardia e inútil.

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RÁDIO CAMBIRELA

Informação com Opinião. Musical selecionado.

http://www.radiocambirela.com.br/

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ENFEITES LUMINOSOS DE NATAL PODEM PROVOCAR ACIDENTES FATAIS E INCÊNDIOS

O alerta é do chefe da Agência Regional da Celesc Distribuição em Florianópolis, engenheiro eletricista Gilberto dos Passos Aguiar.



Gilberto Aguiar com os pisca-piscas perigosos: “Cuidado com os cordões de luz”
Foto: Baby Espíndola


Gilberto Aguiar chama a atenção da população sobre os riscos de acidentes durante o manuseio e a utilização indiscriminada e sem precauções dos pisca-piscas em pinheirinhos e mangueiras luminosas energizadas.

Esses equipamentos, muito utilizados durante as festas de Natal e Ano Novo, que emprestam uma beleza toda especial às casas, lojas, prédios, pátios e jardins, são extremamente perigosos, porque conduzem energia elétrica da rede de distribuição de 220 Volts.

Os riscos aumentam – segundo explica o engenheiro eletricista –, porque muitos desses equipamentos, que em sua maioria são importados de maneira clandestina, não oferecem os requisitos necessários de segurança. No caso dos pisca-piscas, que custam em média quatro reais, os fios são extremamente finos e a proteção de borracha não tem os padrões recomendados.

Assim, basta um atrito continuo, por algum tempo, para descascar a proteção e expor o fio energizado, o que é um risco de choque, que pode ser fatal. Além disso, esses equipamentos sem qualidade podem provocar incêndios.

As lâmpadas, também, muito frágeis, quebram facilmente, podendo provocar acidentes. E, o mais grave: se uma criança morder uma lâmpada, além de sofrer lesões na boca, certamente receberá um choque violento.

Gilberto Aguiar faz outro alerta: “Não coloque adereços, enfeites de papel ou de plástico, fitas, sobre as lâmpadas e fiação, porque pode provocar um super-aquecimento, com possibilidade de incêndio”.

Se as medidas cautelares não forem adotadas, os riscos de acidentes aumentarão, consideravelmente, nas épocas de festas, devido ao intenso consumo de pisca-piscas e mangueiras luminosas.

Segundo Passos Aguiar, “devemos fazer de tudo para proporcionar um belo espetáculo de luzes e brilho, que toma conta das cidades, enchendo os olhos e alegrando ainda mais essa época festiva. Mas é preciso tomar alguns cuidados para evitar que a iluminação natalina e os enfeites luminosos sejam causa de acidentes com choques elétricos e curtos-circuitos”.

Ele recomenda que “o primeiro passo é escolher com cuidado os cordões de luz, mangueiras e pisca-piscas, que devem ser de boa procedência, certificados pelos institutos controladores de qualidade”.

O que não vem acontecendo. Por economia, as pessoas acabam adquirindo produtos mais baratos. E perigosos.

terça-feira, outubro 07, 2008

SONHOS DE PAPEL, DIA 26 DE OUTUBRO, NA CIDADE UNIVERSITÁRIA PEDRA BRANCA

PROGRAMAÇÃO SONHOS DE PAPEL, "UM PROJETO SOCIAL ENTRE A TERRA E O CÉU", FOI ADIADA EM CONSEQÜÊNCIA DAS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DO CLIMA. ASSIM QUE POSSÍVEL, AGENDAREMOS OUTRA DATA, APÓS AMPLA CONSULTA À PREVISÃO DO TEMPO.

A Direção da Rádio Cambirela
Estatísticas indicam que mais de dez por cento dos acidentes, que resultam em queda de energia elétrica, são provocados por restos de pipa na fiação, que, na Região Metropolitana de Florianópolis, mais parece uma teia de aranha energizada.

Além dos prejuízos causados às comunidades, à indústria e ao comércio, que deixam, temporariamente, de produzir e vender, há o iminente risco de choque elétrico, que pode, inclusive, provocar a morte de quem manuseia a pipa.

A situação é mais grave, principalmente, em regiões onde as crianças cultivam a cultura de brincar com pipas. Uma brincadeira saudável, mas muito perigosa, se não forem adotadas as necessárias medidas de segurança.

O cerol é outro inconveniente que deve ser evitado. Os pais precisam fiscalizar para descobrir que tipo de cordão está agregado à pipa. Atingidas pelo cerol do cordão das pipas, muitas pessoas já morreram degoladas, uma morte lenta, através de um processo hemorrágico. Outras tiveram braços amputados e outros ferimentos, como cortes no rosto e em outras partes do corpo. As vítimas mais constantes são os motoqueiros e ciclistas.

Utilizar ou vender pipa com cerol é crime previsto em lei. Algumas lojas da Região Metropolitana de Florianópolis vendem esse produto ilegal. Mas, como não há fiscalização, ninguém é punido.

Devido à gravidade do problema, a direção da Rádio Cambirela, está criando “Sonhos de Papel – Um projeto social entre a terra e o céu”, com o objetivo de orientar as crianças, adolescentes e até adultos, sobre os riscos da inocente brincadeira. Soltar pipas e papagaios entre a fiação de distribuição de energia é muito perigoso e pode provocar até a morte.

Sonhos de Papel visa a organização e a disciplina de uma brincadeira tradicional que, se realizada com segurança, é muito agradável. Como não basta orientar e até impedir a brincadeira, a Rádio Cambirela vai realizar um evento a cada mês, sempre numa ampla área de lazer, longe dos fios de energia.

A primeira edição do projeto vai acontecer no próximo dia 26 de outubro, na área de lazer da Cidade Universitária Pedra Branca, próximo ao lago, em Palhoça. A produção do evento espera atrair um grande público. Inicialmente, o evento estava marcado para 12 de outubro, mas, atendendo a sugestões, foi agendado para o dia 26.

A Rádio Cambirela, que conta com o apoio da AMO – Associação dos Moradores e Proprietários de Terrenos da Cidade Universitária Pedra Branca – e da Agência Regional da Celesc, vai transmitir o evento, ao vivo, das 9 às 12 horas. Além de dezenas de pipas alçadas aos céus, outras atividades serão desenvolvidas, para divertir as crianças, adolescentes e adultos.
“MENOR RESPONSÁVEL”
Em mais uma sessão do Júri Popular da Comarca de Palhoça, sentou-se, no banco dos réus, um mandante de homicídio. O autor do crime, um menor, está recolhido, temporariamente, no São Lucas, em São José. Geralmente, para cada crime bárbaro, tem um “menor responsável”. Em muitos casos, mesmo quando adultos cometem crimes, menores de 18 anos assumem a culpa. Todos sabem que eles são protegidos pelo IBI – Instituto Brasileiro da Impunidade. Só as “otoridades” não percebem.

ELES CONVIDAM
E nós vamos, porque vai ser um grande evento. “Eles Convidam, Especial 2 anos”, está programado para acontecer em 19 de outubro, um domingo, a partir das 14 horas, no Praia Park Clube, em Palhoça. Grandes atrações estão agendadas. Basta citar: pagodeira, com Sensatez, Swing Maneiro. Victor & Leo Cover, na linha sertanejo universitário. A galera vai se divertir a mil com os DJs Roger Farias, Luiz Nunes e Winrcius Scharf. Outra grande atração: Projeto Caramelo, hip hop de alto nível. A direção da Rádio Cambirela está conversando com os realizadores, Beto Wagner & Evandro Maciel, com o objetivo de transmitir o evento, ao vivo.

PM DE LUTO
A Polícia Militar da Grande Florianópolis está de luto. Luto que se traduz por um imenso sofrimento, que a todos envolve. Na noite de um sábado, 27 de setembro, bandidos armados assassinaram o policial Marcelo Kreusch, 34 anos. Ele deixou esposa e uma filha, de 9 anos. Marcelo foi mortalmente ferido, durante assalto a um posto de combustíveis, em Santo Amaro da Imperatriz. Na seqüência, foi montado uma mega operação, envolvendo mais de cem policiais da região, o que resultou na prisão de cinco bandidos. Anito Araújo, autor do disparo que matou o policial, também foi ferido.

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Musical de bom gosto.
Informação com opinião.
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CONEXÃO CAMBIRELA

Jornalismo compromissado com a verdade.
Às 08 e 18 horas.
Horários alternativos: 10, 14 e 21 horas.
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sexta-feira, outubro 03, 2008

Editorial - A OMISSÃO DA DIPLOMACIA BRASILEIRA

Por tudo aquilo que o Brasil representa para o continente sul-americano, o presidente Lula da Silva tem porteiras abertas para se consagrar como uma grande liderança. No entanto, embora os ventos favoráveis, está encontrando dificuldades para assumir essa postura de grande líder. No campo da diplomacia, um líder precisa ouvir muito e falar na hora certa. Ponderar, em momentos cruciais e adotar medidas, quando necessário, mesmo que sejam consideradas antipáticas, ou que venham a provocar algum tipo de resistência entre os vizinhos interlocutores.

Problema é que, em mais um episódio, uma arranca rabo com um país vizinho, o presidente Lula da Silva e seus comandados, principalmente o Ministro das Relações Exteriores, Azeredo da Silveira, pecaram pela omissão e timidez.

Quando o “cumpanheiro” Rafael Correa escorraçou a construtora Norberto Odebrecht do equador, os brasileiros esperavam uma postura mais enérgica do governo brasileiro. Porém a diplomacia do Itamaraty frustrou as expectativas. Mais uma vez.

Lula da Silva, Silveira e outros simpatizantes das bandeiras vermelhas, que dominam a América do Sul, preferiram seguir a cartilha ideológica. O presidente do Brasil, abandona a postura de provável líder do continente, para assumir a posição de paizão avermelhado, do tipo complacente, caridoso, que perdoa tudo e que tenta justificar até atitudes desrespeitosas com o Brasil.

Além de correr com a empresa brasileira do Equador, Rafael Correa ainda ameaçou aplicar um calote no Brasil. Falou, com todas as letras, de sua intenção ditatorial de suspender o pagamento de uma dívida com o BNDES, banco estatal brasileiro, de quase 200 milhões de dólares, dinheiro esverdeado como a floresta amazônica, que foi utilizado para financiar obras, que alavancam o desenvolvimento daquele país.

Recentemente, Lula da Silva, Rafael Correa e Hugo Chávez, da Venezuela, reuniram-se em Manaus, capital do Amazonas. Como sempre, o discurso de Chávez teve como alvo “El Diablo”, o presidente George W. Bush, dos Estados Unidos. Não dá para entender. Se Hugo Chávez amaldiçoa, com tal intensidade, o presidente norte-americano, porque, então, continua vendendo grande parte do petróleo da Venezuela, para El Diablo? Será que é para manter o fogo do inferno sempre aceso e em altas temperaturas?

Na condição de palpiteiro presidencial, Lula também arriscou conselhos irônicos aos americanos, sobre a crise financeira dos Estados Unidos. O brasileiro manteve um encontro reservado com o presidente do Equador. Vestido de branco, como pai de santo de encruzilhada, nosso líder bajulou o mais que pode o vizinho Rafael Correa, que não desiste nunca da ensaiada pose de galã de folhetim.

Mas, de nada adiantou. Ao final do frustrante encontro, Rafael Correa manteve sua firme decisão de expulsar a empresa brasileira do território equatoriano. E o nosso líder maior retornou para Brasília com mais essa derrota diplomática em seu histórico. Uma humilhação para os brasileiros.

Pela importância que representa o Brasil, no continente, inclusive na condição de exportador de tecnologia e desenvolvimento, e financiador de projetos para os países vizinhos, o presidente Lula da Silva bem que poderia aplicar um puxão de orelha no insinuante Rafael Correa, um corretivo, capaz de assanhar o ego dos brasileiros, que amargam derrotas, desde as travessuras de Evo Morales, que botou a Petrobras a correr, da Bolívia.

Senhor presidente Lula da Silva, nunca é tarde para mudar de estratégia. Os brasileiros estão a exigir uma postura mais arrojada, da diplomacia brasileira, em relação aos vizinhos, fantasiados de pobres.

Pobre, é o povo brasileiro, que paga duas vezes pelos mesmos serviços, nas áreas da educação, saúde, segurança e transportes. Paga na forma de impostos e comprando serviços da iniciativa privada. Serviços que deveriam ser públicos, prestados pelo Estado / Nação.

Menos ideologia, menos paixão pelas bandeiras vermelhas, e mais ação. Eis a solução. É isso que os brasileiros esperam, do Presidente da República.
Baby Espíndola

segunda-feira, setembro 29, 2008

EDITORIAL – O MASSACRE DOS IMPOSTOS NO IMPÉRIO DO REI LULA

Os números, sobre os quais passaremos a conjecturar, são impressionantes e, de imediato, provocam um intenso sentimento de revolta nos brasileiros, dotados de um mínimo de dignidade. Pois, as estatísticas indicam que estamos sendo enganados, saqueados, explorados, por um sistema avarento de arrecadação de impostos.

A conclusão a que chegamos, bastando, para isso, uma superficial análise dos números, é que estamos pagando duas vezes pelo mesmos serviços, que deveriam ser públicos, mas que são transferidos para a iniciativa privada.

Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) revela que a classe média brasileira vai trabalhou 75 por cento do ano de 2008, para pagar tributos e adquirir serviços públicos essenciais, principalmente nas áreas da saúde, educação e segurança. Isso significa três quartos do ano. Ou seja: de janeiro a setembro, marchamos nas trincheiras de produção, para alimentarmos os governantes e a classe política, principalmente o bando de Brasília.

Segundo conclusão a que chegaram os técnicos do IBPT, “a deficiência na prestação dos serviços públicos obrigam as famílias a gastar cada vez mais com serviços privados, em substituição àqueles que deveriam ser fornecidos pelo Estado”.

Como isso acontece? Os governos – principalmente aquele estabelecido na república brasileira do mensalão –, saqueiam os súditos de todo o país, exigindo, constrangendo e até ameaçando para conseguir seus objetivos: que é arrecadar o máximo possível.

Somente em 2008, a Receita Federal já amontoou, em seus cofres, mais de 700 bilhões de reais. Assim, pagamos a maior carga tributária do mundo, ao império do Rei Lula, mas não desfrutamos de serviços públicos nos mesmos níveis.

Não é mais novidade para ninguém, que a saúde é um caos. E, como a saúde está na UTI, apelamos para os planos complementares, que nem sempre correspondem à expectativa.

Que a educação é deficiente – basta citarmos que mais de dois milhões de crianças, rigorosamente matriculadas nas escolas, como manda o figurino oficial, para engordar estatísticas, não sabem ler, nem escrever. Então, se a educação não é das melhores, os filhos da classe média passam a freqüentar escolas particulares.

E a segurança mais parece um roteiro de filme de terror. Quem dita as regras são os narcotraficantes, contrabandistas de armas, membros do crime organizado e desorganizado, espalhados como polvos malditos, das favelas aos palácios, com seus tentáculos em setores do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Horrorizados com a criminalidade, compramos equipamentos e contratamos serviços. Nos enjaulamos em nossas casas e no trabalho.

Conclusão: pagamos pelos serviços públicos, através dos impostos, mas não podemos contar com o Estado / Nação. Então, somos forçados a comprar os mesmos serviços da iniciativa privada.

Na área dos transportes, gradativamente, o governo Lula da Silva (que na campanha pela reeleição era contra as privatizações, uma manobra de Satanás! – dizia) vai privatizando as rodovias. Mas continua cobrando impostos nas mesmas proporções, inclusive através da Cide, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, o imposto específico dos combustíveis, um embuste do Governo Federal. (Sobre a Cide, trataremos, detalhadamente, num capítulo à parte).

Por todos os serviços aqui mencionados, e tantos outros não referidos, pagamos muito caro e nem sempre a qualidade é a ideal.

Detalhe importante: geralmente, as empresas prestadores de serviços, nas áreas de saúde, educação e segurança, pertencem aos políticos e administradores públicos, ou a aliados, que, em épocas de campanha eleitoral, como agora, sustentam suas gorduchas despesas e mordomias.

É fácil de entender mais essa maracutaia. A classe política deixa de prestar o serviço público, para vender os serviços através da iniciativa privada. Muito conveniente.

Assim, precisamos trabalhar três quartos do ano, de janeiro a setembro, para pagarmos impostos e despesas com serviços prestados pela iniciativa privada. Serviços que deveriam ser prestados pelo Estado / Nação.

Apesar de tudo isso, cerca de 65 por cento dos súditos acham que o rei é muito bom. O rei saqueia as províncias, através de seus soldados arrecadadores de impostos, mas o rei é bom.

(Baby Espíndola)

sábado, setembro 27, 2008

DEZ POR CENTO DAS QUEDAS DE ENERGIA SÃO PROVOCADOS POR RESTOS DE PIPAS NOS FIOS

A direção da Celesc adverte: os cabos da rede de distribuição têm energia suficiente para matar uma criança.

Reportagem Especial / Baby Espíndola

Estatísticas indicam que mais de dez por cento dos acidentes, que resultam em queda de energia elétrica, são provocados por restos de pipa na fiação. Além dos prejuízos causados às comunidades, à indústria e ao comércio, que deixam, temporariamente, de produzir e vender, há o iminente risco de choque elétrico, que pode, inclusive, provocar a morte de quem manuseia a pipa.

A situação é mais grave, principalmente, em regiões onde as crianças cultivam a cultura de brincar com pipas. Uma brincadeira saudável, mas muito perigosa, se não forem adotadas as necessárias medidas de segurança.

Essa advertência foi feita pelo chefe da Agência Regional da Celesc, na Grande Florianópolis, Santa Catarina, engenheiro Gilberto dos Passos Aguiar, em entrevista à Rádio Cambirela / Jornal O Caranguejo. Simpatizante da brincadeira, que atrai centenas de crianças em toda a Região Metropolitana de Florianópolis, mas preocupado com os casos de queda de energia e riscos de acidentes (choques), Gilberto Aguiar alerta:

– Não queremos tirar o lazer das crianças, mas as pipas devem ser soltas longe da rede elétrica. – E explica o porquê: – Justamente porque a pipa, ao enrolar na rede, pode causar muitos problemas. Por exemplo, em dias com muita umidade, pode passar corrente de um ponto para outro, e fechar um curto circuito. Se isso ocorrer, toda a região, no entorno, ficará sem energia.



Gilberto Aguiar: “Soltar pipa, bem longe da rede de energia”



Fatos mais graves podem acontecer, alerta o engenheiro, que tem profundo conhecimento em energia e sobre os riscos do contato humano com ela. Segundo Gilberto Aguiar, por causa do curto circuito provocado pelos restos de pipa na fiação, pode acontecer o derretimento de um cabo, com sua conseqüente queda. E, o pior pode ocorrer. Por exemplo, “se alguém tiver contato com esse cabo, vai pagar com a vida, será um acidente fatal, com certeza”.

TEIA DE ARANHA ENERGIZADA

Os pais e os responsáveis, adultos mais experientes de uma maneira em geral, devem alertas as crianças, sobre os riscos que elas correm, ao brincar com pipas em áreas urbanas, onde a fiação, de tão intensa, mais parece uma teia de aranha energizada.

Deve-se ressaltar outro detalhe muito importante: “Se o cordão estiver úmido, a criança que está brincando com a pipa, com certeza, será atingida pela corrente elétrica. Principalmente, se estiver com os pés no chão úmido, sem calçados. Vai ser um acidente fatal”, adverte o engenheiro. (Acidentes dessa natureza já aconteceram).

Gilberto Aguiar explica que “para provocar a morte de uma pessoa, principalmente uma criança, basta um mínimo de corrente. Se a criança estiver sem calçado, num dia úmido, após uma chuva, é fatal. Os cabos da rede de distribuição têm energia bastante para matar uma criança”.

Acidentes dessa gravidade podem acontecer com a maior facilidade. Na temporada de férias, exatamente quando as crianças mais brincam com pipas, são comuns as trovoadas rápidas, chamadas justamente de “chuvas de verão”.

Por hipótese: uma criança está brincando com sua pipa e é atingida por uma chuva repentina, enquanto recolhe o cordão, que pode se enrolar em algum fio, principalmente, se empurrado pelo vento. Para não perder o brinquedo a criança insiste em recolhê-lo. O que poderá provocar o choque elétrico fatal.

Em outra situação, o cordão pode ser atingido pela umidade da chuva e, como o sol sempre retorna após a breve tempestade, numa nova fase da brincadeira (pois a criança se apressa em voltar ao que fazia antes), pode ocorrer o acidentes fatal.

Além do risco com a segurança de quem solta a pipa, os restos (papel, cordão, bambu, que é um excelente transmissor de energia), deixados na fiação, provocam prejuízos para a empresa (Celesc), que deixa de fornecer energia.

A comunidade fica sem energia, ocorrem danos a eletrodomésticos e outros aparelhos dependentes da rede de distribuição, empresas param de funcionar, o comércio é prejudicado, porque deixa, temporariamente, de vender.

Então, é importante que os pais, responsáveis, vizinhos, orientem as crianças para que brinquem com pipas bem longe da fiação de energia elétrica, justamente, porque, além de ser muito perigoso, essa brincadeira, aparentemente, inofensiva, provoca acidentes e queda de energia.

Uma criança, que horas antes deixou restos de uma pipa na viação, ela própria pode ser prejudicada. Se o “lixo”, preso aos fios, provocar queda de energia, a criança fica sem poder assistir à televisão, não pode brincar com vídeo-game e não poderá desfrutar de outros benefícios proporcionados pela energia elétrica.

CEROL, UMA ARMA LETAL

O cerol é outro inconveniente que deve ser evitado. Os pais precisam fiscalizar para descobrir que tipo de cordão está agregado à pipa. Atingidas pelo cerol do cordão das pipas, muitas pessoas já morreram degoladas, uma morte lenta, através de um processo hemorrágico. Outras tiveram braços amputados e outros ferimentos, como cortes no rosto e em outras partes do corpo. As vítimas mais constantes são os motoqueiros e ciclistas.




Vítima do cerol, que sobreviveu ao acidente, ficou com graves seqüelas

Utilizar ou vender pipa com cerol é crime previsto em lei. Algumas lojas da Região Metropolitana de Florianópolis vendem esse produto ilegal. Mas, como não há fiscalização, ninguém é punido.

Em várias cidades, já ocorreram condenações pelo uso de cerol em pipas e papagaios, que podem provocar graves acidentes e até a morte.

O cerol é uma mistura criminosa de cola de madeira com vidro moído. Não há estatísticas confiáveis, mas sabe-se que muitas pessoas, ciclistas e motoqueiros, atingidos pelos cordões de pipas e papagaios com cerol, perderam suas vidas ou ficaram com graves seqüelas.

SONHOS DE PAPEL: PROJETO SOCIAL ENTRE A TERRA E O CÉU

Devido à gravidade do problema, a direção da Rádio Cambirela está criando “Sonhos de Papel – Um projeto social entre a terra e o céu”, com o objetivo de orientar as crianças, adolescentes e até adultos, sobre os riscos da inocente brincadeira. Soltar pipas e papagaios entre a fiação de distribuição de energia é muito perigoso e pode provocar até a morte.

Sonhos de Papel visa a organização e a disciplina de uma brincadeira tradicional que, se realizada com segurança, é muito agradável. Como não basta orientar e até impedir a brincadeira, a Rádio Cambirela vai realizar um evento a cada mês, sempre numa ampla área de lazer, longe dos fios de energia.

A primeira edição do projeto vai acontecer no próximo dia 12 de outubro, na área de lazer da Cidade Universitária Pedra Branca, próximo ao lago, em Palhoça, cidade da Região Metropolitana de Florianópolis. Por ser o “Dia das Crianças”, a produção do evento espera atrair um grande público.

A Rádio Cambirela, que conta com o apoio da AMO – Associação dos Moradores e Proprietários de Terrenos da Cidade Universitária Pedra Branca – e da Agência Regional da Celesc, vai transmitir o evento, ao vivo, das 9 às 12 horas. Além de dezenas de pipas alçadas aos céus, outras atividades serão desenvolvidas, para divertir as crianças, adolescentes e adultos.

terça-feira, setembro 16, 2008

Editorial - LOBOS DE PELE VERMELHA

Para que possamos entender o que está acontecendo na América do Sul, basta uma composição com pouquíssimas palavras.

Pense num Continente alicerçado no pó da cocaína, nas cinzas da maconha, no chumbo das armas do contrabando, no sangue das vítimas de assassinatos, latrocínios, estupros e seqüestros.

Adicione a tudo isso, governantes corruptos, populistas, interessados apenas no poder incontrolável, sustentado por falsas democracias, que vão resgatar subsídios em ideologias falidas, saudosistas, que já proporcionaram ditaduras sanguinárias, como na extinta União Soviética. Da qual são herdeiros, regimes que persistem em existir em países como a China, do ditador mão de ferro, ou na Cuba da família Castro, onde Fidel reinou absoluto por quase meio século, só largando o osso para o irmão, Raul, quando vencido nas trincheiras da doença.

Não dá para entender como os súditos dessa gente perigosa, assassina, espalhados por toda a América Latina, não questionam seus líderes sobre esse modelito de democracia, que conduz um ao trono e defere aos demais o direito de bater palmas e seguir ordens. Fica difícil entender, que até professores universitários se curvam a essas ideologias, mesmo quando precisam saltar sobre cadáveres, para chegar até seus idolatrados.

Nas Américas, ao Sul da linha do Equador, estão confundindo socialismo com crime, seja ele organizado ou desorganizado. Democracia, com impunidade. E os bandidos, espertos que são, se aproveitam da situação para tirar o melhor proveito.

Ainda bem, que reações, mesmo que isoladamente, acontecem. Na Bolívia do entusiasmado aprendiz de ditador, Evo Morales, manifestantes encurralaram o governo central e forçaram o súdito de Hugo Cháves a abrir uma rodada de negociações. Durante várias manifestações e duelos de ruas, um confronto sangrento entre os fanáticos seguidores de Morales e Cháves e os insurgentes dos Departamentos (estados) produtores de hidrocarbonetos, 30 morreram. É o que se tem a lamentar.

Os governadores da região produtora da Bolívia protestam contra o aumento de impostos, o corte dos repasses de verbas originadas justamente pela produção de gás e petróleo e, principalmente, porque o senhor Morales, simpatizanteo de Fidel Castro e de Hugo Cháves, pretende alterar a constituição, para dela se beneficiar, indefinidamente, no poder. Estamos lidando com o império do crime. Lobos disfarçados de cordeiros. Os governadores da Bolívia perceberam e reagiram.

Na Bolívia, os governadores protestam. Aqui, onde o rei a cada dia arrecada mais impostos (mais de 700 bilhões de reais, só neste ano), os governantes estaduais são súditos bem comportados, capachos submissos ao poder centralizador da república do mensalão. Não esboçam nenhuma reação. Quando os estados estão quase falidos, sem segurança, sem saúde, para seus cidadãos, governadores acostumados à mendicância, vão ao rei, pedir esmolas.


Por que quase 70 por cento dos impostos são desviados para os cofres do rei, no Planalto, se os cidadãos vivem, espalhados, nas cidades? Por que, temos que trabalhar quase seis meses a cada ano, apenas para pagar impostos?

Definitivamente, precisamos importar governadores da Bolívia. Porque esses senhores e senhoras que o povo elege, para representa-lo nos estados federativos, não passam de simplórios súditos da corrupção do reinado do mensalão. Falsos líderes que se curvam, como se curvaram os chefes de províncias para o Império Romano.

Jesus Cristo não se curvou. Não pegou em espada. Mas não se curvou ao crime, à corrupção e à imoralidade. Manteve a dignidade.
(Baby Espíndola)

segunda-feira, setembro 08, 2008

AUMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM PALHOÇA É SUPERIOR À MÉDIA NACIONAL

O Chefe da Agência Regional da Celesc / Florianópolis, engenheiro Gilberto dos Passos Aguiar, revelou, em entrevista à Rádio Cambirela, na segunda-feira, 1º. de setembro, que o consumo de energia elétrica, no município de Palhoça, vem crescendo a uma média de seis a sete por cento, bem acima do índice nacional, que é de 4,5 por cento ao ano. Passos Aguiar explicou que esse significativo crescimento pode ser creditado aos altos investimentos que Palhoça vem recebendo nos últimos anos. “A administração pública municipal, capitaneada pelo prefeito Ronério Heiderscheidt, soube atrair investidores para o município”, afirmou. “Isso resulta em mais consumo, mais demanda”.


Devido ao aumento da demanda, a Celesc está se preparando com novas linhas de transmissão e de distribuição, para superar qualquer desafio.

Fotos: Divulgação / Assessoria de Imprensa da Celesc

O engenheiro disse, ainda, que a subestação da Celesc, que está sendo construída na Baixada do Maciambú, deverá estar pronta até dezembro. Com uma oferta maior de energia, a empresa tenta, assim, evitar problemas com apagão, como aconteceu na noite do último dia de 2007 e madrugada de primeiro de janeiro de 2008, quando milhares de nativos, turistas e comerciantes ficaram sem energia, nas praias de Palhoça, durante horas.



Engenheiro Gilberto Aguiar: "Crescimento em ritmo muito acelerado"


Gilberto Aguiar afirmou que a Celesc monitora constantemente os dados relativos ao aumento de demanda, sempre em sintonia com a Aneel e outros órgãos dos governos federal e estadual. A empresa está investindo em redes de transmissão e distribuição para evitar problemas na região.

Contudo, o chefe da agência de Florianópolis admite que “sempre existe o risco de apagão, não um apagão geral, mas sim problemas regionais, aos quais a empresa está preparada para dar uma resposta imediata”. Segundo Aguiar, “o risco de um apagão é um fantasma que sempre reaparece com o crescimento da demanda. O que se pode fazer é investir em geração, transmissão e distribuição de energia, para que isso não ocorra. Para diminuir a probabilidade de um apagão. E isso a Celesc está fazendo”, garante.

Por exemplo, para assegurar o fornecimento de energia elétrica na Região Metropolitana de Florianópolis, a Celesc está investindo em redes de transmissão e de distribuição.

CRESCIMENTO BEM ACIMA DA MÉDIA NACIONAL

Enquanto o Estado de Santa Catarina acompanha os índices de crescimento do consumo de energia elétrica, na ordem de 4,5 por cento, Palhoça, na Grande Florianópolis, está superando todas as expectativas. O município vem crescendo a uma média anual que oscila, nos gráficos, entre seis e sete por cento, o que está a exigir uma atenção especial da Celesc.

Preocupado com os dados da demanda, o estudioso Gilberto Aguiar se debruçou sobre os números, em busca de uma explicação para esse fenômeno regional. E detectou que Palhoça está atingindo índices de consumo de energia bem superiores a grandes centros, porque houve, nos últimos anos, uma migração de empresas de grande, médio e pequenos portes para o município que, em linhas gerais, marca pontos positivos em outras estatísticas indicadoras de desenvolvimento. Além das empresas (quase 2.500 se instalaram no município, nos últimos três anos, segundo dados da própria Secretaria de Industria, Comércio e Turismo), também alguns grandes loteamentos estão forçando a Celesc a destinar, cada vez mais, energia elétrica para Palhoça.

MAIOR DEMANDA, EM FEVEREIRO DE 2008

A nível de Estado, a maior demanda, registrada pela Celesc, aconteceu em fevereiro de 2008, quando, num momento de pico, os registros indicaram 2.300 megavatts. Gilberto Aguiar afirma que a direção da Celesc, como outras empresas do setor, órgãos do Governo Federal e do Governo Estadual têm conhecimento de que “está havendo um crescimento em ritmo muito acelerado, o que exige uma maior produção de energia”.

Todos os relatórios são enviados aos órgãos setoriais. “Periodicamente, a Celesc informa, aos órgãos de planejamento nacional, qual seu crescimento, qual seu mercado, qual sua demanda. A Celesc segue à risca o planejamento. E, é claro, que a empresa está se preparando com novas linhas de transmissão e de distribuição, para enfrentar qualquer problema, para superar qualquer desafio”.

E, justamente para enfrentar desafios, para evitar transtornos, como o apagão que atingiu as praias de Palhoça, no reveillon 2007 / 2008, a Celesc está construindo uma subestação na Baixada do Maciambú.

NOVOS INVESTIMENTOS EM PALHOÇA

Logo após o apagão, provocado pelo rompimento de um cabo de transmissão, atingido por uma árvore, no Morro dos Cavalos, local de difícil acesso, em 7 de janeiro, o prefeito Ronério Heiderscheidt procurou a direção da Celesc, quando foi formalizado um acordo. Na ocasião, o presidente da Celesc, Eduardo Pinho Moreira e o Secretário Regional da Grande Florianópolis, Valter Gallina, acenaram com investimentos de R$ 28,5 milhões em obras de infra-estrutura.

Os recursos deverão ser aplicados na construção de três subestações, no município, o que vai melhorar, consideravelmente, a oferta de energia elétrica em Palhoça, com o acréscimo de aproximadamente 60 MVA (Megavolts-Ampér), na tensão de 138 mil volts. As três subestações deverão ser construídas, duas na baixada do Maciambú (uma obra já está em andamento) e na divisa entre Palhoça e São José.

domingo, setembro 07, 2008

Editorial – LULA DA SILVA E A GALINHA DOS OVOS DE PETRÓLEO

Costume antigo, que se espalhou por diversos cantos do Brasil, nos ensina a salgar o traseiro da galinha, para que ela corra para o ninho. Com a coceira provocada (que maldade!) a ave sai em disparada, turbinada pelo efeito do sal, e acaba revelando o ninho, até então desconhecido. Muitas vezes, ninho coletivo, com dezenas de ovos, alguns já passados, impróprios para consumo.

Encontrar o ninho, nem sempre era tarefa fácil. A galinha, desconfiando que era seguida, ficava se escondendo, disfarçando, dissimulando, ciscando aqui e acolá, fazendo tempo, para matar o observador no cansaço. Quantas vezes, quando menino de cinco, seis anos, levei bronca da mãe, porque a galinha desaparecia entre as touceiras de capim, enquanto eu me distraia com as encantadoras cores de alguma borboleta, ou com o canto de uma cigarra camuflada na folhagem.

Assim, porque o garoto era displicente e perdia a galinha de vista, a solução mais prática era aplicar uma boa dosagem de sal. Coitada! Achando que um ovo estava na portinhola, a ponto de despencar, a galinha disparava para o ninho.

E o presidente Lula da Silva está dando sinais de que conhece tal prática. Pois está salgando o traseiro da galinha dos ovos de ouro – ou seria de petróleo?

No caso das jazidas do pré-sal, nem mesmo achou o ninho e já está fazendo festança com a omelete. Num caso em que deveria prevalecer o bom senso e a discrição, o presidente está fazendo alarde, anda cantando mais que a galinha que foi salgada. Promete dinheiro para a Educação, ameaça criar outra empresa para explorar as riquezas do ninho da galinha dos ovos de petróleo.

Está, inclusive, aguçando a ganância e a inveja da concorrência. Hugo Chávez, galo fanfarrão, se retorce de raiva, em saber que a galinha do Lula, se receber uma boa dose de pré-sal, poderá revelar um ninho bem mais farto, do que aqueles da Venezuela.

O mais grave, é que o presidente está politizando um tema que deveria ser tratado estritamente a partir de critérios técnicos e científicos. Não pode sair por aí fazendo promessas de fartura de omelete, porque nem conhece o volume do ninho.

Até agora, tudo não passa de especulação. Mas, como é ano de eleições, e o cabo eleitoral Lula da Silva precisa emprestar um bom argumento aos seus pitinhos de penugem vermelha, está apelando para os campos petrolíferos do pré-sal.

Devido à profundidade das jazidas, águas escuras e agitadas, Lula da Silva vai ter que aplicar uma boa porção de pré-sal, para que a galinha – ou seria uma gaivota? – revele o esconderijo do ninho. Mas não pode abandonar a Petrobrás, a velha galinha da chocadeira de Getúlio Vargas, que tem nos dado bons ovos.

O presidente não pode, simplesmente, romper contrato, por interesses políticos, porque a Petrobrás e o consórcio coadjuvante investiram em pesquisas e têm o dever de continuar pesquisando e, consequentemente, o direito de exploração e produção dos nove blocos petrolíferos da área pré-sal.

Se desrespeitar os contratos, Lula da Silva estará agindo como Evo Morales, o galinho boliviano que desrespeitou acordos formais com empresas internacionais, inclusive a Petrobrás. Morales é galo garnisé, bate asas, canta muito, mas assusta bem pouco.

Já Lula da Silva é galo caipira, calejado na política, carne dura de roer, que representa uma potência chamada Brasil. Justamente por isso, deve respeitar os contratos, o que é uma tradição em nosso país.

Por enquanto, que o presidente se conforme em salgar o traseiro da galinha, na certeza de que ela poderá correr para o ninho. E, enquanto espreita a ave arredia, que nosso galo caipira, bom de briga, se empenhe em exigir, do galinho Morales, o ressarcimento dos prejuízos causados, pela Bolívia, à Petrobrás e aos brasileiros.

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CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DE OLHOS DE PALHOÇA DEVE COMEÇAR EM 90 DIAS

Essa revelação foi feita pelo presidente do Instituto Lions, Jair Militão Costa, com exclusividade para a Rádio Cambirela e para esta coluna, logo após a cerimônia de posse da primeira diretoria do recém criado Lions Clube Florianópolis Canasvieiras, na noite de sábado, 30 de agosto, no Hotel Canto da Ilha, em Ponta das Canas. Jair Militão informou que a construção deve começar em 90 dias e que o Instituto Lions está apostando na solidariedade dos empresários. A Prefeitura de Palhoça já liberou os documentos do terreno, para a obra.

Foto: Baby Espíndola


Jair Militão (à direita), com o presidente da Câmara de Palhoça, Nirdo Artur Luz, e o prefeito Ronério Heiderscheidt: assinatura de contrato, para liberação de um terreno, destinado à construção do hospital

O presidente do Instituto Lions disse, ainda, que vai encaminhar projetos ao Lions Clube Internacional, para beliscar uma ajuda financeira, da volumosa verba arrecadada pela entidade, em recente campanha.

Edisson Karnopp, presidente do Conselho de Governadores de Lions, também revelou à Rádio Cambirela e ao blog Baby Espíndola Repórter, que existe a possibilidade de carrear recursos, dos fundos da campanha internacional, para aparelhar o Hospital de Olhos. Ele confirmou que, através de uma campanha realizada nos últimos 12 meses, o Lions Internacional arrecadou 232 milhões de dólares, recursos que deverão ser destinados, justamente, para pessoas carentes, com deficiência de visão. “Esse é o foco principal do Lions Internacional”.

Karnopp afirmou que existe a possibilidade de parte dos recursos ser destinada à aquisição de equipamentos para o Hospital de Olhos de Palhoça. “Tudo depende de entendimentos. A possibilidade existe, mas há regras pré-estabelecidas. Projetos devem ser encaminhados”.

Jair Militão lembra que “existe a promessa do Lions Internacional em ajudar”. A construção e estruturação do Hospital de Olhos vai depender do esforço mútuo de muitos abnegados. As despesas com mão de obra, o Instituto Lions pretende ratear entre os 53 clubes do “Distrito LD-9”. Para adquirir os materiais de construção, Jair Militão está contando com a solidariedade dos empresários de Palhoça e região. E, finalmente, do Lions Internacional, deverão vir os equipamentos.

– Estamos na fase de planta. As obras devem começar em aproximadamente 90 dias, anuncia Jair Militão.

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sexta-feira, setembro 05, 2008

EDITORIAL - SÃO FRANCISCO, MAIS UMA VÍTIMA DO CAOS NACIONAL DA SAÚDE

O apagão da saúde ronda os brasileiros, para atacar com seus tentáculos tenebrosos, a qualquer momento. Faz seus ataques, na surdina, tanto em grandes, quanto em pequenas cidades. A mais recente aparição do fantasma branco do caos, ocorreu em Santo Amaro da Imperatriz, onde, 24 dos 47 funcionários do Hospital São Francisco cruzaram os braços por dois dias, a partir de segunda-feira, 25 de agosto.

Os funcionários da casa de saúde, o único de Santo Amaro, que atende pacientes de vários municípios da Região Metropolitana, voltaram ao trabalho, na manhã de quarta-feira, 27 de agosto. A principal reivindicação – o pagamento dos salários de junho e julho, duas folhas, cada uma no valor aproximado de 40 mil reais – foi resolvida, informou o diretor administrativo, Salésio José Voges.

O Hospital São Francisco não é uma exceção no cenário nacional. É conseqüência do descaso com que as autoridades, principalmente o Governo Federal, tratam a área da saúde. Lula da Silva festeja, a cada trimestre, recordes de arrecadação de impostos, mas faz vista grosa para os maiores problemas nacionais: justamente a saúde e a guerra ensandecida, sanguinária e não declarada, que é a violência urbana.

A Sociedade Hospitalar São Francisco de Assis é considerada de interesse comunitário e sobrevive graças à receita advinda da prestação de serviços, através do setor de emergência, além de pacotes de internações e atividades do centro cirúrgico. O problema é que o principal “cliente”, o SUS, paga “preços irrisórios, insuficientes para pagar os serviços”, reclama o diretor administrativo, Salésio José Voges. E com razão. Justa reclamação.

Como Santo Amaro é uma cidade considerada de pequeno porte, com uma grande maioria da população sobrevivendo da renda advinda da agricultura, um pequeno comércio e quase nada de atividade industrial, um insignificante número de pacientes exibe comprovantes de planos de saúde, no balcão de atendimento do São Francisco. Por dedução, pode-se, ainda, apostar que os detentores de bons planos de saúde, acabam, invariavelmente, recorrendo a hospitais de centro maiores, como São José e Florianópolis.

Na opinião do diretor administrativo, “a situação é calamitosa”, e está a exigir uma atenção especial do Governo do Estado, através das secretarias de Saúde e Regional da Grande Florianópolis. Desde que constatada a carência de leitos hospitalares na região, as autoridades estaduais deveriam investir no hospital de Santo Amaro, que tem muito a oferecer.

Os administradores precisam superar os obstáculos burocráticos, para destinar recursos ao São Francisco. Isso seria bom para o hospital, melhor ainda para os habitantes da região. Essa tática de socorrer, com migalhas, sempre que a crise se agrava, não está dando certo. Até porque a crise, que é maquiada temporariamente, sempre retorna, e cada vez mais resistente.

Em momentos delicados, como agora, o Hospital São Francisco recorre à boa vontade de doadores, para manter as portas abertas e um serviço de qualidade. Doadores voluntários, já acostumados a mexer nos cofres e carteiras, formem trincheira, pois, mais uma vez, o Hospital São Francisco, abandonado pelo poder público, precisa da ação voluntariosa de empresários e munícipes em geral. O telefone para contato é (48) 3245.1212.

Necessário que a Prefeitura de Palhoça, através da Secretaria Municipal de Saúde, também se mostre solidária com essa causa humanitária. Vale lembrar que dos mil pacientes mensais, atendidos pela emergência do Hospital São Francisco, vinte por cento são procedentes de Palhoça. Apesar desse serviço prestado ao município, financeiramente, um gigante, em relação a Santo Amaro, a administração pública de Palhoça não mantém nenhum convênio com o hospital, não repassa nem um único centavo. O que pode ser considerado um absurdo descaso.


RÁDIO CAMBIRELA
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Musical de bom gosto.
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CONEXÃO CAMBIRELA

Informação com opinião.

Às 08 e 18 horas.

Horários alternativos: 10, 14 e 21 horas.

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FESTA DO SIRI NO SÃO TOMÉ, EM PALHOÇA

São Tomé, na Barra do Aririú, em dia de festa: boa música e excelente comida típica. E o Morro Cambirela, que empresta o nome à Rádio Cambirela, via tudo, à distância.

Foto: Baby Espíndola

É ver para crer. Os organizadores da tradicional Festa do Siri, estão preparando a 17ª. edição, que deverá acontecer entre os dias 5 e 7 de setembro. O palco é o mesmo de sempre: a sede do Conselho Comunitário São Tomé, na Barra do Aririú, cidade de Palhoça, agora totalmente reformado e mais confortável. O presidente do Conselho, João Carlos da Silva, adianta que foram agendadas grandes atrações musicais e apresentações culturais. Com uma novidade: este ano, vai acontecer a escolha da Rainha da Festa do Siri. A gastronomia, à base de frutos do mar, é imperdível.

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PAVAN E RONÉRIO EM 2010

Uma fonte de informação, com trânsito no Centro Administrativo, onde o governador Luiz Henrique da Silveira despacha, confidenciou que o atualmente vice, Leonel Pavan, será o candidato da coligação, ao Governo do Estado, em 2010. E que o vice de Pavan será o prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt (PMDB). Nada mais justo. O município que mais cresce em Santa Catarina, merece fazer parte da dobradinha.

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LEI SECA PARA A CACHORRADA

Dados extra-oficiais estão a nos informar que, com a aplicação da Lei Seca, diminuíram, em todo o Estado de Santa Catarina, os danos causados por veículos contra postes. A lei seca deveria, também, atingir a cachorrada de rua, que continua usando os postes, para demarcar território.

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CALÇADA PADRÃO NO PAGANI

A Prefeitura de Palhoça vai exigir, dos proprietários de imóveis, no Loteamento Pagani, a construção de calçada padrão. Nada mais justo. Quem tem dinheiro para investir, altas somas, em terrenos destinados à especulação, deve zelar pela aparência do local. Pagam caro e deixam o terreno no mato, como em qualquer favela. A partir da próxima semana, a Prefeitura vai notificar os proprietários, através de correspondência. Todos terão prazo de 30 dias. Quem não se adequar à legislação, será executado e enquadrado como devedor de “contribuições e melhorias”. O Secretário de Obras, Aroldo Heiderscheidt informa que a mesma medida será aplicada em toda a região central de Palhoça.

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terça-feira, julho 22, 2008

EQUIPE DA CASAN BUSCA SOLUÇÃO PARA VAZAMENTO, EM BAIRRO DE FLORIANÓPOLIS

Mais de 40 horas depois de estourar o vazamento e, pelo menos, após uma dúzia de telefonemas para o 0800 – 643 – 0195, finalmente, apareceu uma equipe da Casan, para estancar a sangria de água, na Rua Tamarino Silva, bairro Jardim Atlântico, Capoeiras. No local, desde a noite de domingo, jorrava água, que escorria morro abaixo. Um triste desperdício.

A emergência, que funciona pelo 0800, alega que encaminha as ocorrências para as equipes de plantão, cujo setor afirma que dispõe de um reduzido número de funcionários, para atender à demanda.

Pelo plantão de atendimento, mais de 40 horas depois da ocorrência, nem se vislumbrava uma solução. Contudo, através do jornalista Carlos Neto, da Assessoria de Imprensa da Casan, houve agilidade no atendimento. Bastaram exatos dez minutos, e uma equipe – essa que aparece na foto –, entrou em cena, com as ferramentas adequadas.

Conserto de vazamento, canos estourados: serviço complicado, essencial, que deve ser valorizado

Mérito para o jornalista Carlos Neto, que não desperdiçou a experiência que adquiriu em anos e anos de atividades. Como somos remanescentes do Jornal O Estado, “o mais antigo”, que infelizmente desapareceu, aproveitei para matar saudade do sempre bem humorado Carlos Neto. Trocamos idéia e ficou alinhavada uma entrevista com o gerente regional da Casan, aqui no blog e na Rádio Cambirela. Breve, vai acontecer.

Sem vaidade... Mas vale lembrar que a Rádio Cambirela e o blog Baby Espíndola Repórter deram cobertura imediata ao serviço da Casan. Reclamamos, reivindicamos, em nome dos ouvintes / reclamantes, e apresentamos a solução. Também com agilidade. Coisa de minutos.

segunda-feira, julho 21, 2008

DESCASO DA CASAN: ÁGUA ESCORRE, DURANTE HORAS, EM BAIRRO DE FLORIANÓPOLIS

A Casan continua sendo a mesma empresa lenta e omissa de sempre. Convive, ainda, com as dificuldades para corrigir problemas de vazamento crônicos, cujas marcas úmidas são vistas sob a pavimentação das ruas, em centenas de pontos. E, quando irrompe um vazamento mais grave, quando estoura um cano, uma junta, um “T”, pode levar horas, até dias, para solucionar o problema.

A situação se agravou, principalmente, depois que os antigos funcionários, mais dedicados, foram se aposentando ou deixando a empresa, por outros motivos. A partir de então, a Casan tornou-se ainda mais incapaz de realizar serviços essenciais.

No quesito investimento, a Casan perde corrida para tartaruga de três pernas.
Por isso, várias cidades de Santa Catarina, que se sentiram abandonadas, pela Casan, não renovaram seus contratos. Como ocorreu, em 2007, com a cidade de Palhoça. O prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB) não renovou o contrato, que vinha se arrastando há 30 anos, e criou a Águas de Palhoça, marca registrada de um consórcio, cuja obra vem agradando à população.

E, recentemente, o vizinho município de São José também ameaçou suspender o contrato com a Casan, que fora renovado há três anos, aproximadamente. Irritado com as promessas não cumpridas, com o descaso com que a Casan trata o município, o prefeito Fernando Elias (PSDB), determinou que sua assessoria tomasse medidas para romper o contrato, que tem mais 27 anos de vigência.

Mas, a ineficiência da Casan se torna pública e notória, quando se trata de consertar problemas na rede de distribuição de água, ou restabelecer o fornecimento. O último episódio, que atesta a falta de iniciativa da empresa, está comprovado, na foto abaixo.

Desde a noite de domingo, 20, a água da rede de abastecimento está jorrando e escorrendo, morro abaixo, na Rua Tamarino Silva, bairro Jardim Atlântico / Vila São João, próximo ao Colégio Adventista, região continental de Florianópolis.


Inicialmente, a água irrompeu, dentre as lajotas, como chafariz, e depois foi diminuindo de intensidade

Durante a noite de domingo e a madrugada de segunda, a água imitou chafariz a alguns metros de altura, e depois foi diminuindo de intensidade, à medida em que a pressão do cano foi gradativamente desaparecendo, por razões óbvias.

Mas, continua correndo, mais de 30 horas após o rompimento do cano. Para uma empresa, falso-moralista, que na temporada de verão exigia economia e ameaçava com multa, quem gastasse um litro de água, até para lavar uma mancha na calçada, o desperdício tornou-se a marca registrada do relaxamento.

Principalmente, porque os vizinhos do vazamento público ligaram várias vezes para o telefone de plantão da Casan (0800 – 643 -0195) e uma voz feminina, burocrática e despreocupada, apenas informava que o problema já fora avisado à equipe de manutenção. Que, até por volta das 15 horas dessa segunda-feira de sol (e mais de 30 horas depois do aparecimento do vazamento), não apareceu. A equipe perdeu-se nos labirintos das ruas de Florianópolis.