Djalma Berger (na foto, à direita), com o vice-presidente estadual do PSB, Gilberto Rosa, em recente reunião
Foto: Baby Espíndola
O objetivo dessa decisão, é facilitar, o mais rápido possível, o retorno de Djalma a sua base eleitoral, onde, declaradamente, é pré-candidato a prefeito. Djalma Berger, que é presidente do Diretório Estadual, pretende acompanhar, passo a passo, o processo pré-eleitoral e a organização da campanha.
Aliados mais otimistas estão apostando, desde já, que Djalma Berger só retorna à Câmara Federal para as despedidas. O que significa dizer que o comando do partido está acreditando numa vitória do PSB em São José.
De qualquer forma, a confirmação da candidatura de Djalma Berger é um complicativo para as pretensões de Fernando Elias, PSDB, que busca a reeleição – embora os muitos boatos de que o candidato tucano seria o deputado José Natal Pereira. A candidatura de Djalma Berger atrapalha, e muito, os planos tucanos, no ninho josefense, justamente porque, na eleição de 2004, o grupo liderado pelos irmãos Berger (Djalma e Dário) emprestou apoio à candidatura de Elias.
Ao deixar o PSDB, Djalma e Dário (hoje, ancorado no PMDB do governador Luiz Henrique da Silveira), não trilharam caminhos sozinhos. Arrastaram, com eles, uma legião de lideranças. Além do mais, cada voto que sai de um lado, significa dois, no outro.
Dário Berger, que administra Florianópolis e também vai tentar a reeleição, exerceu dois mandatos de prefeito em São José, onde o irmão, engenheiro Djalma Berger, foi Secretário de Obras. Em 2002, Djalma conquistou uma cadeira na Assembléia Legislativa e, quatro anos depois, mudou-se para a Câmara Federal.
O HERDEIRO DA CADEIRA DE DJALMA
Uma pergunta está sem resposta, até agora. Na próxima semana, quando Djalma Berger deixar a Câmara Federal, quem vai ocupar sua cadeira? Numa lógica mais simplista, seria o suplente do PSB, Roberto Salum, apresentador de televisão.
Mas, se for invocado o estatuto da fidelidade partidária, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, com certeza, responderão que a cadeira, ocupada por Djalma Berger, pertence ao partido. E, nesse caso específico, o partido é o PSDB, que o elegeu, em 2006. Para dirimir dúvidas, as direções do PSB, estadual e nacional, deverão consultar o TSE.
Baby Espíndola
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