segunda-feira, outubro 25, 2010

Editorial – LULA DA SILVA E OS ALIADOS SUSPEITOS

O que está em jogo, no segundo turno das eleições à presidência da República, é muito mais do que uma disputa eleitoral. O resultado das urnas, no final de outubro, vai definir se o Brasil deseja perseguir objetivos promissores, ou se pretende seguir pelos trilhos e atalhos do obscurantismo, o que já vem acontecendo.

Em verdade, temos dois caminhos a seguir. Poderemos continuar agarrados à canalhice, a governos antidemocráticos, mesmo que populistas, o que, com certeza, conduzirá o Brasil para um campo minado na diplomacia internacional. Ou poderemos nos aliar a governos comprometidos com a democracia, com a liberdade de imprensa e direitos constitucionais.

Essa segunda vertente, não faz parte da agenda de Lula da Silva, particularmente no segundo mandato. Trepado no pedestal da fama, de um prestígio arrancado com números nem sempre confiáveis, Lula da Silva fez a sua escolha.
Encostou em canastrões e facínoras como Fidel Castro, de Cuba, que quase meio século depois de tomar o poder de armas nas mãos, indicou o irmão Raul Castro, para sucedê-lo. Sem eleição popular. O que os vermelhos do Lula acham muito natural, pois aplaudem os irmãos Castro e seus atos antidemocráticos.

Lula da Silva também compromete o Brasil, com seu agarramento promíscuo com Hugo Chávez, o carrasco da Venezuela. O presidente do vizinho país manda fechar estações de televisão, de rádio e jornais, esmaga qualquer um que ousa desafiar seus poderes ditatoriais. Mas é um ídolo regional, na visão tacanha de Lula. E a turma da cueca vermelha do Brasil acha tudo isso natural.
O garoto propaganda de Vovó Dilma também lambe os pés do cocaleiro Evo Morales, da Bolívia, mesmo depois que ele expulsou a Petrobras e os brasileiros do vizinho país. Apesar do lamentável episódio diplomático, o presidente brasileiro, adorado por muitos bolivianos, continuou em sua incompreensível teimosia, de apoiar o colega cocaleiro.

Em agosto do ano passado, Lula da Silva visitou Evo Morales. Levou a promessa de dinheiro do BNDES, investimentos públicos da ordem de 332 milhões de dólares, que serão empregados na rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos, chamada, pelos bolivianos, de “Transcocaleira”.
Lula foi imensamente festejado. Foi tratado como o melhor presidente do Brasil. Viva o cumpanheiro Lula!, gritavam os eufóricos plantadores de coca. Emocionado, Lula discursou com um colar ornado com folhas de coca, e até dispensou a segurança brasileira, que foi substituída por cocaleiros armados com bastões e facões. Tudo segundo o ritual local.

Diante dos fatos, é muito justo que os bolivianos recebam nosso presidente com festa. Afinal, se Lula Morales da Silva tivesse gasto esse dinheiro, para acelerar a conclusão da duplicação da BR-101, também, aqui, no Sul, seria recebido com festança.
Os plantadores de coca, que utilizam diversos tipos de transporte, para escoar a produção, desde as resistentes mulas, tratores e até caminhões, terão uma rodovia asfaltada, para agilizar o processo de “exportação”.

A cocaína poderá ser transportada em carretas, e chegará muito mais rápido ao Brasil. É possível até que a preços menores do que os praticados hoje. Isso graças à eficiência do Governo Lula. Com certeza, essa iniciativa eleva a popularidade do presidente Lula, em determinados setores da sociedade. Não se pode negar que traficantes e até usuários festejaram a notícia de que o Governo Brasileiro vai investir na Transcocaleira.
A produção de cocaína na Bolívia do cumpanheiro Evo Morales é três ou quatro vezes superior à cota que a indiarada precisa para mascar no altiplano boliviano, para chás, cosméticos e simpatias folclóricas.

A folha de coca da Bolívia vira pasta de cocaína, a droga que é a principal responsável pela violência no Brasil. Dados extra-oficiais indicam que cerca de 80 por cento da cocaína que circula no Brasil, vem da Bolívia. Conclusão: Lula da Silva investe nosso dinheiro e dá apoio a aliados que desgraçam o povo brasileiro. Numa linguagem bem mais clara: com o apoio do dinheiro dos contribuintes brasileiros, ficará bem mais fácil para os traficantes colocarem cocaína e crack nas ruas das cidades brasileiras.
O próprio BNDES, que para emprestar tostões aos brasileiros, exige uma rigorosa documentação, não aponta um objetivo estratégico para a obra. Técnicos do banco mencionam, evasivamente, “apenas a intenção de financiar as exportações de bens e serviços brasileiros, que serão utilizados na construção da rodovia, tendo como principal benefício a geração de empregos e renda no Brasil”, segundo citação da revista Veja.

Segundo dados, recentemente divulgados pela revista, “as provas da ajuda de Evo Morales ao narcotráfico” são mais que evidentes. São dados capazes de escandalizar os brasileiros, se fossem divulgados pela televisão (pois apenas uma minoria da população tem acesso a jornais e revistas).
Depois da eleição de Morales, a produção de cocaína e pasta de coca na Bolívia cresceu 41%. A quantidade de cocaína que entra no Brasil pela fronteira com a Bolívia aumentou 200%. (O Governo Lula escancarou as fronteiras aos traficantes de drogas e contrabandistas de armas). Morales é presidente de seis associações de cocaleiros da região do Chapare, seu reduto eleitoral. (No mínimo, poderia ser acusado de associação ao tráfico). Morales quer ampliar a área de cultivo de coca para 21 mil hectares. Para atender ao consumo tradicional, como o uso da folha em chás e cosméticos, basta um terço disso. Morales expulsou a DEA, agência antidrogas americana, que dava apoio à polícia boliviana, no combate ao tráfico. A pedido dos cocaleiros, Morales acabou com o projeto que ajudava agricultores a substituir a coca por plantações de banana, melão, café e cacau. Tudo pela coca!

Evo Morales, o cocaleiro-presidente, esse é o amigão de Lula da Silva.
Se um governo gasta na construção de uma rodovia, para escoar a produção de café, por exemplo, está apoiando os cafeicultores. Se faz uma estrada para transportar cocaína, está ajudando os cocaleiros, e se tornando um aliado deles.

Mas, o presidente, que surfa na fama de uma suspeita popularidade, também simpatiza, e muito, com Rafael Corrêa, do Equador, um respeitabilíssimo aliado das Farcs. Lembrem-se: quando as Forças Armadas da Colômbia eliminaram alguns bandidos, narcotraficantes, seqüestradores, terroristas, que se autodenominam revolucionários, o senhor Corrêa chorou lágrimas sofridas. Ato vexatório, que foi copiado por autoridades da república do mensalão.
Lembro que, naquela ocasião, denunciei, em editorial, essa suspeita ligação do Brasil, o gigante da América do Sul, com vizinhos aliados de criminosos. Isso provocou a revolta da turma da cueca vermelha. Alguns me procuraram, ofendidos, magoados, terrivelmente agressivos.

Que eu não deveria atacar os cumpanheiros revolucionários das Farcs, argumentaram. Para esses afoitos do rabo vermelho, diria, em poucas palavras, que não há nada de revolucionário, no tráfico de drogas, seqüestros, assassinatos. Manter homens e mulheres, acorrentados pelo pescoço, no interior de uma floresta, durante anos, isso não faz parte do roteiro de uma revolução. Acredito, que, se um só petista tivesse um parente, a mãe, por exemplo, presa como um cão na corrente, o partidão mudaria sua opinião sobre a bandidagem das Farcs.
Há, ainda, a convivência amistosa com o governo da China, que massacra dissidentes com tanques de guerra, e que sufoca qualquer iniciativa de democracia. O Nobel da Paz, versão 20010, está apodrecendo numa prisão chinesa. Por determinação do Partido Comunista Chinês, com o aval do presidente Hu Jintao, a imprensa vermelha foi proibida de noticiar a conquista do dissidente chinês Liu Xiaobo. O reconhecimento ocorreu devido ao uso da não-violência na defesa dos direitos humanos no seu país natal. A China, claro, reagiu duramente, qualificando a decisão como uma "blasfêmia" ao próprio prêmio.

Mas, não há dúvida: a pior companhia, escolha pessoal de Lula da Silva, para ser aliado do Brasil, é o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, o apedrejador de mulheres. Perdão, perdão! Estou sendo injusto. Aquele magrelo de barbas pretas, amigo de alguns petistas, até demonstrou um certo grau de sensibilidade. Recentemente, mudou a sentença capital de uma coitada, acusada de adultério, para morte por enforcamento. Sujeito bondoso, esse amigo do Lula. A mulher não será apedrejada. Será enforcada.
Há um velho ditado que nos assegura: diga-me com quem andas, e te direi quem és. Os semelhantes se atraem, é outro dito popular. A julgar pelas amizades e relações de Lula da Silva, a que conclusão poderemos chegar?

Temos que admitir. Com tantos países promissores, governos democráticos e confiáveis, Lula da Silva conduz o Brasil para os becos obscuros e imundos, por onde se arrastam vermes e serpentes, como os irmãos Castro, Cháves, Morales, Corrêa, Ahmadinejad e tantos outros.
Como se, dentro do Brasil, faltassem canalhas para formar parceria com o governo e o PT. Aqui, sobram mensaleiros, carregadores de dólares em cueca (talvez, futuramente, em calcinha), golpistas e assaltantes dos cofres públicos.

Para andar em tão deplorável companhia, o presidente Lula não precisa viajar tanto. Pode aposentar o Aerolula. Basta atravessar a praça e se reunir com os ex-presidentes Collor de Mello (que deixou o Planalto pela porta dos fundos, escurraçado pelos petistas), ou com José Sarney, que, num passado nem tão distante, era considerado um cangaceiro da política, também segundo versão do PT.

O mais grave de tudo, é que Vovó Dilma, produto de botox, bisturi e maquiagem de marketing, conhece perfeitamente todos os trilhos obscuros, escolhidos por seu líder e o PT. Alguns desses atalhos, ela percorreu, no passado, fugindo da polícia e da justiça. Em endereços, que não recomendo a ninguém, a candidata do PT deixou profundas alianças. Profundas e muitas suspeitas.



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