segunda-feira, janeiro 19, 2015

DILMA, A HUMANITÁRIA, CHOROU PELA EXECUÇÃO DO TRAFICANTE, NA INDONÉSIA

Mas, nunca pediu clemência pelos 60 mil brasileiros e brasileiras, que são, covardemente, assassinados a cada ano. Nem reza pelas vítimas que são queimadas vivas. Dilminha jamais dirigiu uma única palavra de conforto às famílias das vítimas.

Alguém precisa esclarecer, à presidente Dilma Rousseff, o que é público e o que é privado. A diferença básica entre o que é jurídico e o que é passional. Até agora, ela, Lula da Silva e os escandalosos ladrões de verbas públicas ainda não aprenderam essa diferenciação. Ainda não entenderam que os recursos dos cofres da Nação não pertencem ao grupo petista, o bando da cueca vermelha. Por isso, todos continuam roubando, indiferentes às investigações e prisões de alguns de seus queridíssimos membros.

E, com a diplomacia, não tem sido diferente. Vira e mexe, o Governo Federal envolve o Brasil em alguma escaramuça com outra nação, sempre por motivação ideológica.

No episódio mais recente, a presidente Dilma tentou interferir nas decisões do governo da Indonésia, e para isso tentou criar um clima de comoção popular. Erro grotesco, porque estava agindo em defesa de um traficante, com mais de 25 anos de carreira no tráfico internacional de drogas.

Dilminha, a meiga, foi passional demais. Apostou todas as fichas, no pedido de clemência, em favor do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira. Em nota pública, se confessou “consternada e indignada”, com a execução do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, no sábado, na Indonésia. A presidente errou. Errou feio. O Itamarati até que poderia usar da diplomacia, para interferir em favor do brasileiro. Até para consolar a família do condenado. Mas a presidente não poderia agir com mãezona desolada e desesperada.

O blá-blá-blá da eufórica presidente até parecia novela “das-oito”, que só começa depois das 9. Melodrama mexicano.

Na sexta-feira, 16, um dia antes da data da execução, a humanitária Dilminha (que meiga!), ligou pessoalmente, ao governante da Indonésia, Joko Widodo, implorando pela vida de Archer. Nem Joko, nem Widodo deu atenção ao apelo da brasileira. “Pois todos os trâmites jurídicos foram seguidos, conforme a lei indonésia”, respondeu o governo.

A presidente de metade dos brasileiros, fez ainda mais. Mandou chamar o embaixador do Brasil em Jacarta, “para consultas”. Na linguagem diplomática, “chamar um embaixador para consultas” representa uma espécie de agravo ao país no qual está o diplomata.

Verdade é que o governo brasileiro, como um todo, jamais poderia arregaçar as mangas e fazer tamanha mobilização. Dilma, a humanitária, se envolveu pessoalmente e arrastou consigo os brasileiros.

Se fosse uma condenação por crime político, passível de interpretação, se justificaria todo o empenho do governo. Porém, se tratava de uma condenação por crime comum.

Sabe-se que as autoridades indonésias punem o tráfico de drogas com a pena capital. E fim de papo. É a lei da Indonésia. E o traficante Marco Archer bem que sabia disso. Conhecia bem o país do sudeste asiático. Tinha conhecimento razoável das leis. Viveu lá, e inclusive falava bem o idioma local.

Marco Archer correu o risco, pelos milhões que lucraria com aquele carregamento de 13 quilos de cocaína, que levava camuflada numa asa delta.

O traficante carioca, no passado envolvido com criminosos da Colômbia, foi bem sucedido em outras aventuras. De repente, “perdeu, perdeu, mano”. O vôo (de asa delta) da serpente foi interrompido. Terminou a carreira de 25 anos do traficante Marco Archer.

O Brasil bem que poderia aproveitar essa lição da Justiça da República da Indonésia. Se o tráfico de drogas fosse punido com a pena de morte, seria um desestímulo ao crime. A cada execução, um bandido a menos nas ruas. Um assassino a menos, para sacrificar nossas crianças e adolescentes.

Uma pergunta: quantas crianças e adolescentes o traficante Marco Archer matou? – em sua bem sucedida carreira de 25 anos de tráfico de drogas?

Atente para um detalhe: Marco Archer tinha imenso orgulho do que fazia. Se considerava um boa vida bem sucedido. Nunca trabalhou. Era vaidoso e orgulho da vidinha mansa que levava, do conforto patrocinado pelo tráfico.

A presidente deveria se envergonhar por envolver o Brasil e os brasileiros nessa fracassada defesa de um traficante internacional. E não deve por em prática a tática de hostilizar o governo indonésio. Por culpa da desastrosa diplomacia brasileira, o Brasil está ficando bem mal na foto.

Estão chorando por uma vida. Que isso fique restrito aos parentes de Marco Archer. Vida por vida. Vamos para a matemática. Dos 60 mil homicídios anuais, mais de 80 por cento das vítimas morrem pelo envolvimento com drogas.

E Dilminha, a delicada e meiga, a humanitária, nunca pediu clemência pelos 60 mil brasileiros e brasileiras, que são, covardemente, assassinados a cada ano. É mais sangue do que escorre em qualquer guerra. Centenas dessas vítimas são queimadas vivas. Dilminha jamais dirigiu uma única palavra de conforto às famílias das vítimas.

O mais grave, é que essa não é a primeira vez que o governo brasileiro lamenta a morte de traficantes. Quando as autoridades federais da Colômbia abateram alguns perigosos narcotraficantes, assassinos e sequestradores das Farc, Brasília chorou de mágoas. Ministros e carrapatos do rabo vermelho lamentaram e choraram publicamente.

É falta de vergonha na cara. Confundem ideologia política com defensoria de traficantes, do crime organizado e desorganizado. Dilminha, a humanitária, Lula, o coiote do cinismo, e outros petistas rabugentos precisam voltar aos bancos escolares, para aprender decência e boas maneiras. Ah, Lula poderá aproveitar para aprimorar o Português.
[19 01 15]


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