Mas, nunca pediu clemência pelos 60
mil brasileiros e brasileiras, que são, covardemente, assassinados a
cada ano. Nem reza pelas vítimas que são queimadas vivas. Dilminha
jamais dirigiu uma única palavra de conforto às famílias das
vítimas.
Alguém
precisa esclarecer, à presidente Dilma Rousseff, o que é público e
o que é privado. A diferença básica entre o que é jurídico e o
que é passional. Até agora, ela, Lula da Silva e os escandalosos
ladrões de verbas públicas ainda não aprenderam essa
diferenciação. Ainda não entenderam que os recursos dos cofres da
Nação não pertencem ao grupo petista, o bando da cueca vermelha.
Por isso, todos continuam roubando, indiferentes às investigações
e prisões de alguns de seus queridíssimos membros.
E,
com a diplomacia, não tem sido diferente. Vira e mexe, o Governo
Federal envolve o Brasil em alguma escaramuça com outra nação,
sempre por motivação ideológica.
No
episódio mais recente, a presidente Dilma tentou interferir nas
decisões do governo da Indonésia, e para isso tentou criar um clima
de comoção popular. Erro grotesco, porque estava agindo em defesa
de um traficante, com mais de 25 anos de carreira no tráfico
internacional de drogas.
Dilminha,
a meiga, foi passional demais. Apostou todas as fichas, no pedido de
clemência, em favor do brasileiro
Marco Archer Cardoso Moreira. Em
nota pública, se confessou “consternada e indignada”, com
a execução do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, no sábado,
na Indonésia. A
presidente errou. Errou feio. O Itamarati até que poderia usar da
diplomacia, para interferir em favor do brasileiro. Até para
consolar a família do condenado. Mas a presidente não poderia agir
com mãezona desolada e desesperada.
O
blá-blá-blá da eufórica presidente até parecia novela
“das-oito”, que só começa depois das 9. Melodrama mexicano.
Na
sexta-feira, 16, um dia antes da data da execução, a humanitária
Dilminha (que meiga!), ligou pessoalmente, ao governante
da Indonésia, Joko Widodo, implorando pela vida de Archer. Nem Joko,
nem Widodo deu atenção ao apelo da brasileira. “Pois todos os
trâmites jurídicos foram seguidos, conforme a lei indonésia”,
respondeu o governo.
A
presidente de metade dos brasileiros, fez ainda mais. Mandou chamar o
embaixador do Brasil em Jacarta, “para consultas”. Na linguagem
diplomática, “chamar um embaixador para consultas” representa
uma espécie de agravo ao país no qual está o diplomata.
Verdade
é que o governo brasileiro, como um todo, jamais poderia arregaçar
as mangas e fazer tamanha mobilização. Dilma, a humanitária, se
envolveu pessoalmente e arrastou consigo os brasileiros.
Se
fosse uma condenação por crime político, passível de
interpretação, se justificaria todo o empenho do governo. Porém,
se tratava de uma condenação por crime comum.
Sabe-se
que as autoridades indonésias punem o tráfico de drogas com a pena
capital. E fim de papo. É a lei da Indonésia. E o traficante Marco
Archer bem que sabia disso. Conhecia bem o país do
sudeste asiático. Tinha conhecimento razoável das leis. Viveu lá,
e inclusive falava bem o idioma local.
Marco
Archer correu o risco, pelos milhões que lucraria com
aquele carregamento de 13 quilos de cocaína, que levava camuflada
numa asa delta.
O
traficante carioca, no passado envolvido com criminosos da Colômbia,
foi bem sucedido em outras aventuras. De repente, “perdeu, perdeu,
mano”. O vôo (de asa delta) da serpente foi interrompido. Terminou
a carreira de 25 anos do traficante Marco
Archer.
O
Brasil bem que poderia aproveitar essa lição da Justiça da
República da Indonésia. Se o tráfico de drogas fosse punido com a
pena de morte, seria um desestímulo ao crime. A cada execução, um
bandido a menos nas ruas. Um assassino a menos, para sacrificar
nossas crianças e adolescentes.
Uma
pergunta: quantas crianças e adolescentes o traficante Marco
Archer matou? – em sua bem sucedida carreira de 25
anos de tráfico de drogas?
Atente
para um detalhe: Marco
Archer tinha imenso orgulho do que fazia. Se
considerava um boa vida bem sucedido. Nunca trabalhou. Era vaidoso e
orgulho da vidinha mansa que levava, do conforto patrocinado pelo
tráfico.
A
presidente deveria se envergonhar por envolver o Brasil e os
brasileiros nessa fracassada defesa de um traficante internacional. E
não deve por em prática a tática de hostilizar o governo
indonésio. Por culpa da desastrosa diplomacia brasileira, o Brasil
está ficando bem mal na foto.
Estão
chorando por uma vida. Que isso fique restrito aos parentes de Marco
Archer. Vida por vida. Vamos para a matemática. Dos 60 mil
homicídios anuais, mais de 80 por cento das vítimas morrem pelo
envolvimento com drogas.
E
Dilminha, a delicada e meiga, a humanitária, nunca pediu clemência
pelos 60 mil brasileiros e brasileiras, que são, covardemente,
assassinados a cada ano. É mais sangue do que escorre em qualquer
guerra. Centenas dessas vítimas são queimadas vivas. Dilminha
jamais dirigiu uma única palavra de conforto às famílias das
vítimas.
O
mais grave, é que essa não é a primeira vez que o governo
brasileiro lamenta a morte de traficantes. Quando as autoridades
federais da Colômbia abateram alguns perigosos narcotraficantes,
assassinos e sequestradores das Farc, Brasília chorou de mágoas.
Ministros e carrapatos do rabo vermelho lamentaram e choraram
publicamente.
É
falta de vergonha na cara. Confundem ideologia política com
defensoria de traficantes, do crime organizado e desorganizado.
Dilminha, a humanitária, Lula, o coiote do cinismo, e outros
petistas rabugentos precisam voltar aos bancos escolares, para
aprender decência e boas maneiras. Ah, Lula poderá aproveitar para
aprimorar o Português.
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