terça-feira, novembro 25, 2014

REVOLTA POPULAR CONTRA A FARSA DA DEMOCRACIA

Aqui, Lula e Dilma, que transformaram a Petrobras em galinha dos ovos de óleo, são considerados intocáveis. São os fora (do alcance) da lei. Em Portugal, o ex-primeiro ministro socialista, José Sócrates, foi detido, por suposto envolvimento em crimes de fraude fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção.


Lula e Dilma, grudados pelo poder, boiando na lama do maior esquema de corrupção


Está em andamento uma mobilização, que busca punição para o comando nacional da corrupção. Trata-se de uma mobilização nada contundente, como a situação merece, pois é, na verdade, até um tanto evasiva.

A fragilidade do movimento pela ética na política é frágil, por algumas razões.
Vale citar que, num país onde milhões de homens passam horas, assistindo futebol e bajulando, noite e dia, jogadores, enquanto as mulheres direcionam olhos e ouvidos para as novelas, num cenário assim, fica muito difícil acontecer uma mobilização.

No Brasil, celeiro do crime e da corrupção, a população é alvo fiel da velha tática – pão e circo para o povo –, muito bem utilizada pelos sanguinários imperadores da Roma Antiga. Lá, atiravam os cristãos, aos leões famintos, nas arenas de sangue. Aqui, executam, covardemente, quase 60 mil pessoas a cada ano, e deixam morrer outros milhares, nas portas de hospitais, por falha no sistema nacional de saúde. Os “imperadores e imperadoras” do Brasil não jogam as vítimas diretamente, aos palcos de extermínio. Simplesmente permitem que as arenas de matança se multipliquem nas favelas, nos subúrbios e até mesmo nos grandes centros urbanos.

O mais escandaloso é que, quem mata, a serviço do tráfico de drogas, também pede votos, justamente, para manter os políticos sanguinários e corruptos no poder.

Também, devemos atentar para o seguinte fato. Os mobilizadores profissionais de massa usam bandeiras vermelhas e vivem às sombras de palácios. E, sempre que o povo sai às ruas, voluntariamente, como aconteceu em junho de 2013, os mobilizadores profissionais infiltram, nas manifestações, bandidos profissionais, mercenários – muitos deles funcionários públicos –, para tumultuar e confundir a opinião pública. E espalham o pânico entre os voluntários da Pátria que, por medo, se refugiam em suas casas e apartamentos.

Durante as manifestações populares, a esquerda utiliza grupos terroristas – com know how palaciano –, para depredar, destruir, incendiar e saquear o comércio e bancos, com o objetivo de provocar a confusão generalizada e o caos. Isso desmotiva qualquer mobilização séria.

Devemos, ainda, ter consciência, que a turminha da cueca vermelha reclama que, impeachment é tentativa de golpe. Mas eles aplicaram esse tipo de "golpe" contra Collor de Mello, por uma insignificância, se compararmos com o montante da roubalheira atual.

Fechar o Congresso Nacional – onde algumas centenas de parlamentares fogem da polícia e se escondem da justiça –, na opinião dos bandidos que ocupam palácios, também é golpismo. É atentato à Democracia, alegam.

Mas, de que Democracia estamos falando? Devemos lembrá-los que os alicerces da Democracia são Justiça, serviços públicos de qualidade, nas áreas de Educação, Saúde, Segurança. Contudo, sabemos que nada disso funciona.

Mais grave ainda. Os membros das altas cortes de Justiça, que têm a missão de julgar os políticos e celebridades palacianas, são indicados pelos próprios ladrões e corruptos. Isso é Justiça? Pois é, justamente, esse tipo de Justiça, o pilar, a sustentação de nossa Democracia.

Portanto, a Democracia no Brasil é uma farsa. Exatamente, porque alguns bandidos, que estão empoleirados no poder, entendem, como Democracia, a liberdade total de corromper e roubar o dinheiro público, protegidos pelo IBI – Instituto Brasileiro da Impunidade.

Com base nas supostas leis democráticas, criadas por eles mesmos (os corruptos), ladrões de fortunas dos cofres públicos, têm direito à ampla defesa, o que significa utilizar um balaio de recursos, o que os mantém sempre bem longe da cadeia. E, quando alguém é preso, logo ganha a liberdade e é tratado, não como criminoso, mas como herói nacional. Esses benefícios atingem a classe política como um todo, os governantes (da presidência da República às prefeituras) e até alguns funcionários públicos, considerados de confiança.

Por isso, na condição de jornalista, sou, sim, a favor da abertura de um processo de impeachment, para investigar os atos da presidente Dilma Rousseff.

Só para começo de conversa, Dilma e Lula transformaram a Petrobras em galinha dos ovos de óleo. (Esse tema está num texto anterior, na minha página, aqui, no Face). Em defesa dos magnatas do poder, o comando do PT alvoraça seus lacaios, que passam a dirigir ameças a quem sugere investigar a presidente e o “cumpanheiro”. Aqui, Lula e Dilma são considerados intocáveis. São os fora (do alcance) da lei.

Vale citar que, em outras nações democráticas, ninguém está acima da lei. Em Portugal, um ex-ministro foi conduzido à cadeia, por denúncia que, no Brasil, é fato corriqueiro. O ex-primeiro ministro socialista, José Sócrates, foi detido, por suposto envolvimento em crimes de fraude fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção.

Da mesma forma, defendo uma ampla investigação no Congresso Nacional, Câmara e Senado, e que os congressistas sejam submetidos a uma triagem. Podem acreditar, uma operação varredura no Congresso, levaria quase a metade dos deputados e senadores à cadeia. Na verdade, um pente fino nas casas legislativas e nos palácios de Brasília, resultaria num contingente prisional, capaz de lotar estádios.
[24 11 14]



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