Aqui, Lula e Dilma, que transformaram a Petrobras em galinha dos ovos
de óleo, são considerados intocáveis. São os fora (do alcance) da
lei. Em Portugal, o ex-primeiro ministro socialista, José Sócrates,
foi detido, por suposto envolvimento em crimes de fraude fiscal,
lavagem de dinheiro e corrupção.
Lula e Dilma, grudados pelo poder, boiando na lama do maior esquema de corrupção
Está
em andamento uma mobilização, que busca punição para o comando
nacional da corrupção. Trata-se de uma mobilização nada
contundente, como a situação merece, pois é, na verdade, até um
tanto evasiva.
A
fragilidade do movimento pela ética na política é frágil, por
algumas razões.
Vale
citar que, num país onde milhões de homens passam horas, assistindo
futebol e bajulando, noite e dia, jogadores, enquanto as mulheres
direcionam olhos e ouvidos para as novelas, num cenário assim, fica
muito difícil acontecer uma mobilização.
No
Brasil, celeiro do crime e da corrupção, a população é alvo fiel
da velha tática – pão e circo para o povo –, muito bem
utilizada pelos sanguinários imperadores da Roma Antiga. Lá,
atiravam os cristãos, aos leões famintos, nas arenas de sangue.
Aqui, executam, covardemente, quase 60 mil pessoas a cada ano, e
deixam morrer outros milhares, nas portas de hospitais, por falha no
sistema nacional de saúde. Os “imperadores e imperadoras” do
Brasil não jogam as vítimas diretamente, aos palcos de extermínio.
Simplesmente permitem que as arenas de matança se multipliquem nas
favelas, nos subúrbios e até mesmo nos grandes centros urbanos.
O
mais escandaloso é que, quem mata, a serviço do tráfico de drogas,
também pede votos, justamente, para manter os políticos
sanguinários e corruptos no poder.
Também,
devemos atentar para o seguinte fato. Os mobilizadores profissionais
de massa usam bandeiras vermelhas e vivem às sombras de palácios.
E, sempre que o povo sai às ruas, voluntariamente, como aconteceu em
junho de 2013, os mobilizadores profissionais infiltram, nas
manifestações, bandidos profissionais, mercenários – muitos
deles funcionários públicos –, para tumultuar e confundir a
opinião pública. E espalham o pânico entre os voluntários da
Pátria que, por medo, se refugiam em suas casas e apartamentos.
Durante
as manifestações populares, a esquerda utiliza grupos terroristas –
com know how palaciano –, para depredar, destruir, incendiar e
saquear o comércio e bancos, com o objetivo de provocar a confusão
generalizada e o caos. Isso desmotiva qualquer mobilização séria.
Devemos,
ainda, ter consciência, que a turminha da cueca vermelha reclama
que, impeachment é tentativa de golpe. Mas eles aplicaram esse tipo
de "golpe" contra Collor de Mello, por uma insignificância,
se compararmos com o montante da roubalheira atual.
Fechar
o Congresso Nacional – onde algumas centenas de parlamentares fogem
da polícia e se escondem da justiça –, na opinião dos bandidos
que ocupam palácios, também é golpismo. É atentato à Democracia,
alegam.
Mas,
de que Democracia estamos falando? Devemos lembrá-los que os
alicerces da Democracia são Justiça, serviços públicos de
qualidade, nas áreas de Educação, Saúde, Segurança. Contudo,
sabemos que nada disso funciona.
Mais
grave ainda. Os membros das altas cortes de Justiça, que têm a
missão de julgar os políticos e celebridades palacianas, são
indicados pelos próprios ladrões e corruptos. Isso é Justiça?
Pois é, justamente, esse tipo de Justiça, o pilar, a sustentação
de nossa Democracia.
Portanto,
a Democracia no Brasil é uma farsa. Exatamente, porque alguns
bandidos, que estão empoleirados no poder, entendem, como
Democracia, a liberdade total de corromper e roubar o dinheiro
público, protegidos pelo IBI – Instituto Brasileiro da Impunidade.
Com
base nas supostas leis democráticas, criadas por eles mesmos (os
corruptos), ladrões de fortunas dos cofres públicos, têm direito à
ampla defesa, o que significa utilizar um balaio de recursos, o que
os mantém sempre bem longe da cadeia. E, quando alguém é preso,
logo ganha a liberdade e é tratado, não como criminoso, mas como
herói nacional. Esses benefícios atingem a classe política como um
todo, os governantes (da presidência da República às prefeituras)
e até alguns funcionários públicos, considerados de confiança.
Por
isso, na condição de jornalista, sou, sim, a favor da abertura de
um processo de impeachment, para investigar os atos da presidente
Dilma Rousseff.
Só
para começo de conversa, Dilma e Lula transformaram a Petrobras em
galinha dos ovos de óleo. (Esse tema está num texto anterior, na
minha página, aqui, no Face). Em defesa dos magnatas do poder, o
comando do PT alvoraça seus lacaios, que passam a dirigir ameças a
quem sugere investigar a presidente e o “cumpanheiro”. Aqui, Lula
e Dilma são considerados intocáveis. São os fora (do alcance) da
lei.
Vale
citar que, em outras nações democráticas, ninguém está acima da
lei. Em Portugal, um ex-ministro foi conduzido à cadeia, por
denúncia que, no Brasil, é fato corriqueiro.
O ex-primeiro ministro socialista, José Sócrates, foi detido, por
suposto envolvimento em crimes de fraude fiscal, lavagem de dinheiro
e corrupção.
Da
mesma forma, defendo uma ampla investigação no Congresso Nacional,
Câmara e Senado, e que os congressistas sejam submetidos a uma
triagem. Podem acreditar, uma operação varredura no Congresso,
levaria quase a metade dos deputados e senadores à cadeia. Na
verdade, um pente fino nas casas legislativas e nos palácios de
Brasília, resultaria num contingente prisional, capaz de lotar
estádios.
[24
11 14]
Nenhum comentário:
Postar um comentário