terça-feira, julho 09, 2013

A IMPORTAÇÃO DE MÉDICOS É UMA FARSA

O Brasil tem médicos suficientes para atender a população. O que falta é infra-estrutura e recursos públicos

É muito triste, decepcionante, revoltante, viver num país, onde os gestores da coisa pública estão, constantemente, trapaceando, enganando o povo. Em qualquer situação, mesmo nos momentos mais críticos, os donos do poder tentam tirar proveito.

Mais um capítulo dessa novela requentada, está acontecendo agora. O povo saiu às ruas, com faixas e cartazes, protestando sobre quase tudo – de maneira desorganizada, temos que admitir –, e as “otoridades” da republiqueta do mensalão não deram ouvidos. Em dezenas de manifestações, cartazes e palavras de ordem imploravam por uma solução para a grave crise da saúde pública no Brasil.

Mas, a tia surda não deu ouvidos às vozes das ruas. Muito pelo contrário. Aproveitou-se do momento de crise, para aplicar mais um golpe. A importação de médicos é um golpe. Mais um golpe da organização criminosa que se apoderou do país.

É muito triste. É deprimente, constatar a forma autoritária como a senhora Dilma Rousseff está tratando um tema da maior relevância. Está colocando os interesses ideológicos e partidários acima das prioridades da Nação e de seu povo. Por trás desse gesto aparentemente nobre e supostamente revestido de senso administrativo, está uma intenção maquiavélica, egoísta, rançosa. Que é trazer de volta ao Brasil, os quase médicos petistas, que se formaram em faculdades fajutas de Cuba.

Números confiáveis indicam que o Brasil não precisa importar médicos. Existem, hoje, no país, cerca de 350.000 médicos (um médico para cada 543 habitantes), o que supera as expectativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), que aconselha um profissional da medicina para cada mil habitantes.

Estatísticas indicam que, atualmente, o Brasil forma 16.500 médicos por ano, em 183 escolas, das quais 79 são públicas (48 federais, 24 estaduais e sete municipais) e 104 privadas. Lideranças dos médicos vêm denunciando, em muitas manifestações, que não faltam médicos, no Brasil. Mas a tia surda não escuta.

O que nos falta – denunciam – é infra-estrutura básica: ambulatórios, hospitais, profissionais para-médicos, equipamentos, medicamentos e material básico. Nos hospitais, Brasil afora, faltam desde gaze, esparadrapo, seringas, anti-sépticos, esfigmomanômetros (para medir a pressão), estetoscópios, até aparelhos de raio-X e laboratórios de análises clínicas, mesmo para realizar um simples hemograma. Falta tudo. E o que existe está sucateado.

Não é simplesmente por vaidade e egoísmo, que os médicos preferem se estabelecer nos grandes centros. É praticidade. Não existe estrutura para um médico trabalhar em regiões remotas, onde não há investimentos básicos de saúde.

A importação de médicos não vai resolver nada. De nada adianta nomear um médico para uma determinada cidade, se ele não tem o mínimo, para atender a população. Se não pode fazer praticamente nada, nem sequer curativos ou aplicar injeções. Sem recursos, o sistema da ambuloterapia vai continuar sendo a falsa saída, para resolver questões de saúde.

Devemos ressaltar, ainda, que muitos profissionais, mais abnegados,  concordaram em trabalhar no interior. Se deixaram convencer pelas promessas de salários atraentes, e agora, lutam na justiça para receber dívidas trabalhistas.

Precisamos esclarecer de que forma a organização criminosa montou a farsa. Despejar 6.000 médicos cubanos no Brasil é uma vocação antiga do PT. Lula da Silva, o arquiteto do mensalão, já sonhava com isso. Primeiro, precisamos determinar que tipo de formação têm os chamados "médicos internacionalistas". A principal Faculdade de Medicina de Cuba fica na ELAM, Escolas de Las Américas. Essa, forma os médicos destinados a atender a elite cubana, inclusive a família Castro. Já os médicos internacionalistas, que são formados aos milhares, não freqüentam as salas da ELAN. Eles passam por "cursos de formação acelerada".

Segundo denúncias muito bem fundamentadas, a formação destes médicos internacionalistas cubanos equivale à de um enfermeiro no resto do mundo. A formação deles equivale aos chamados "médicos de pé-no-chão", formados na África, para atuar em situações de pobreza extrema. São preparados para dar assistência primária: fazer curativos, aplicar injeções, realizar pequenas cirurgias, tratar doenças básicas como gripes e resfriados, ferimentos, etc.

Os médicos que o Brasil pretende importar de Cuba, se vestem de branco, como é de praxe. Mas, certamente, por baixo do jaleco branco, usam cuecas vermelhas. Muitos foram beneficiados com bolsas de estudo, que Cuba “oferece” para os países favoráveis ao regime, principalmente Venezuela, Brasil, Bolívia. Mas, tenham certeza que não é de graça. Nós estamos pagando pelas bolsas, para sustentar a ditadura sanguinária da família Castro.

A rede vem denunciando: Essas bolsas são concedidas a membros dos partidos políticos dos governos que apóiam Cuba. Em 2006, houve uma seleção para candidatos a estas bolsas, para estudar medicina em Cuba. Segundo denúncias, os beneficiados são membros do PT e seus familiares ou amigos. Filhos de senadores, deputados, vereadores e outros filiados se formaram em 2012. E querem porque querem voltar para o Brasil, como médicos. Mas não conseguem ser aprovados no “exame Revalida”.

Nesse detalhe mora o golpe. A organização criminosa montou a farsa da importação de médicos cubanos, com a desculpa de suprir postos de trabalho, que os profissionais brasileiros não querem ocupar. Detalhe importante do golpe, é a dispensa da prova de revalidação de diploma.

Por que dispensá-los da prova de revalidação de diploma? Se a proposta do Governo Federal fosse séria, os médicos, cubanos ou de outra nacionalidade, passariam pela prova. O problema é que eles não têm a necessária qualificação. Mais uma vez o Governo Federal está impondo motivação ideológica acima dos interesses da Nação e dos brasileiros. É justamente assim que agem as organizações criminosas. 

(Baby Espíndola)

Um comentário:

EMANUELFLORIPA disse...

Mas para o nosso povo, basta passar um bom jogo de futebol na TV, que já está tudo bem. Ou dar uma esmola em mais algum programa de amparo aos que não podem e aos que não querem trabalhar. Está tudo assim, mas é porque brasileiro é acomodado. Se esta revolta cair no esquecimento, só depois da copa para termos outra chance. E importar médicos, realmente, mais um tipo de esmola.