quinta-feira, junho 30, 2011

TENTATIVA DE FUGA E TUMULTO NO PRESÍDIO DE FLORIANÓPOLIS

Estimulados pela fragilidade do complexo prisional de Florianópolis, dois criminosos serraram as grades de suas celas e tentaram fugir, na madrugada desta quinta-feira, 30 de junho.

Depois da tentativa de fuga, houve um princípio de rebelião no presídio. Para conter a revolta, 42 policiais militares foram deslocados, às pressas, do Estádio Orlando Scarpelli, no Estreito – onde o Figueirense enfrentara o Santos, na região continental de Florianópolis –, para o presídio, no Distrito da Trindade, na Ilha de Santa Catarina.

Para conter os criminosos, os agentes prisionais atiraram na direção deles, mas não os atingiram. Em protesto, pela falência do plano de fuga, outros detentos iniciaram um tumulto, batendo nas portas e gritando de forma estridente. O intenso barulho acordou moradores vizinhos, que vivem apavorados com a insegurança no sistema carcerário.

Logo depois da uma hora, o tumulto foi contido. Na contagem de presos, realizada logo a seguir, ficou provado, segundo a direção do presídio, que ninguém conseguiu fugir.

Este foi o primeiro teste para o novo diretor da Penitenciária, Leandro Antônio Soares Lima, que sucedeu Joaquim Walmor de Oliveira, que pediu demissão, no início da emana, após a segunda maior fuga de presos de Santa Catarina.


A GRANDE FUGA

Em duas fugas, no final da noite de sábado e na tarde de domingo, 78 criminosos fugiram do complexo penitenciário de Florianópolis. Evidências indicam que houve falha no sistema de segurança. Apenas dois carcereiros cuidavam de cerca de 200 criminosos, durante a visita de parentes e amigos dos presos, quando ocorreu a segunda fuga,de 72 homens.

Até agora, no momento desta postagem (10h de quinta-feira, 30), pouco mais de vinte fugitivos tinham sido recapturados.

PENITENCIÁRIA EM PALHOÇA

Em entrevista exclusiva, concedida à própria assessoria de imprensa do palácio, o governador Raimundo Colombo anunciou a construção no novo Centro Penitenciário de Santa Catarina. Revelou que o espaço deve ficar pronto em onze meses e será construído entre os municípios de Paulo Lopes e Palhoça.

Vai sobrar para Palhoça. Esse negócio de dizer que a construção será entre Palhoça e Paulo Lopes é para desviar a atenção dos palhocenses. Se revelar o local imediatamente, vai haver protestos. Uma lei municipal impede a construção de penitenciária em Palhoça.


TUDO EM CASA

Raimundo Colombo é o primeiro governador de Santa Catarina, que dá entrevista exclusiva a sua própria equipe, deixando de lado o total da imprensa, que está antenada e quer saber porque acontecem tantas fugas no sistema penitenciário de Florianópolis. Até agora, foram cinco fugas e algumas tentativas.


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quarta-feira, junho 29, 2011

JUSTIÇA MANDA GOVERNO DE SC PAGAR DIAS PARADOS DOS PROFESSORES

O Governo do Estado vem acumulando sucessivas derrotas, em relação aos professores, que estão parados há cerca de 40 dias.

Primeiro, perdeu no Supremo, que confirmou o pagamento do piso nacional da categoria. E, na última quarta-feira, 29, a justiça determinou que a Secretaria de Educação elabore uma folha suplementar, para devolver aos professores, os valores referentes aos dias parados. Motivo de felicidade para muitos educadores, que receberam contra-cheques zerados.

O mais sensato, seria o governador mandar pagar o piso, sem cortar outras vantagens, como a regência de classe, adquiridas pela categoria, ao longo dos anos. Raimundo Colombo, que é culto e politizado, deve isso aos seus professores e professoras. Deveria respeitá-los, pois muitos já acumulam cabelos brancos.

De nada adianta o nosso Colombo, que nunca botou um “ovo em pé” e nem sentado, chorar mágoas de cofres vazios. O governador não sensibiliza a opinião pública, que se posicionou em defesa dos profissionais do magistério. Os catarinenses entendem que a greve é justa, sem ranço político-partidário, muito diferente, portanto, de outras, quando os professores foram usados como massa de manobra.

Se os cofres do governo estão fragilizados, a culpa não é do professorado, que ganha uma miséria, para lecionar em escolas sucateadas e enfrentar gangues de alunos delinquentes.

Denúncias indicam que o dinheiro, que deveria ser exclusivo para a Educação, foi desviado para outros setores mais fartos e abastados, como a Assembléia Legislativa e o Poder Judiciário.

Que os recursos sejam devolvidos aos cofres públicos, para aplicação imediata nessa categoria tão sofrida e na recuperação da Educação.

Com base em informações do site “Piso Já! – Profissionais do magistério na luta pela Educação”, “entre janeiro e abril deste ano, SC não apenas gastou menos que os 25% obrigatórios com Educação – índice que deve ser alcançado até o fim do ano –, como também gastou parte dos recursos pagando aposentados”.

Cita, ainda o site: “Segundo dados da Fazenda, dos R$ 775,9 milhões gastos com a Educação no período, R$ 130 milhões foram usados para o pagamento de servidores inativos”.

– Ao fazer isso, o Governo do Estado está descumprindo um mandamento constitucional – pondera o diretor de controle da administração estadual do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Nevelis Scheffer Simão.

Segundo o site,houve “desvio de finalidade”. A página na internet lembra que, “em 2002, o Ministério Público de SC entrou com uma ação civil pública, contra o Estado, para proibir que recursos do Fundef (substituído pelo Fundeb em 2007) fossem utilizados para pagar aposentados, e que as verbas do fundo ficassem em uma conta específica, impedindo que os recursos fossem para outros fins que não a Educação”.

Diz mais que “o governo perdeu na primeira instância, em 2004, e recorreu. Dois anos depois, saiu a decisão final, confirmando a de 2004”.

– Sem a conta específica, admite o secretário-adjunto da Educação, Eduardo Deschamps, os recursos do Fundeb entram na base de cálculo da receita líquida – cita o site. “Ou seja, a verba que deveria ser específica da Educação entra na vala comum de onde saem os recursos que pagam as contas de toda a administração – incluindo o Legislativo e Judiciário”.

– Informado de que o governo continua adicionando parte do pagamento de aposentados na conta da Educação, o Ministério Público disse que irá averiguar a situação e, após esta análise, indicará as medidas necessárias, informa o site Piso Já!.

Se for confirmado o desvio dos recursos da Educação, que o montante desviado seja devolvido aos cofres públicos de origem, e que os responsáveis sejam exemplarmente punidos. É uma questão de justiça.

domingo, junho 26, 2011

O FILME SE REPETE: FUGA EM MASSA NO PRESÍDIO DE FLORIANÓPOLIS


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Uma das maiores fugas de bandidos, em Santa Catarina, aconteceu na tarde de domingo, 26. Houve falha no sistema de segurança. Em poucas horas, fugiram 78 criminosos.

Na tarde de domingo, os bandidos fugiram durante a festança das visitas. Simplesmente pularam o muro do Complexo Penitenciário (porque o muro é um obstáculo fácil de pular). Facilmente, seguiram um roteiro já conhecido e se esconderam no Morro do Horácio.

Como o presídio está numa área densamente povoada, o Distrito da Trindade, a insegurança se espalhou nas comunidades. Esta é uma das maiores fugas já registradas em Santa Catarina.

O trânsito, na Ilha, se transformou num verdadeiro inferno. Terror e pânico nas ruas da Capital, porque os bandidos precisavam de dinheiro e veículos para concluir o roteiro da fuga completa.

As barreiras, montadas pela PM, na cabeceira insular da Ponte Colombo Salles, que dá acesso à região continental, contribuíram para a lentidão do trânsito e conseqüentes filas. O Aterro da Baía Sul mais parecia um cenário de guerra, na noite de ontem. Forte aparato policial também se espalhou pela área do Distrito da Trindade e bairros vizinhos.


(Site DC)

Até o momento da atualização desta postagem (18 horas de segunda-feira, 27), as polícias tinham recapturado 21 criminosos. Portanto, 57 (das duas fugas) continuavam nas ruas, prontos para furtar, roubar, assaltar e até matar. Tudo indica que a criminalidade vai aumentar, consideravelmente, na Região Metropolitana de Florianópolis.

Esta foi a quinta fuga, somente em 2011. Já é um enredo conhecido. Geralmente, um carcereiro descuidado, como barata tonta em galinheiro, entra numa cela, para supostamente socorrer um preso doente, e é rendido. Ou fica contando nuvens no céu, enquanto a fuga acontece.

Aqueles que facilitam as fugas nunca são punidos. Mais uma vez, autoridades do sistema prisional admitem que houve falha na segurança, e apontam dois funcionários como os pontos fracos. São os contadores de nuvens.

Ao que parece, na incapacidade de aumentar as vagas no sistema carcerário, as autoridades usam de artifícios para facilitar as fugas. Funcionários falham quando não poderiam falhar. Os governantes se esquecem que manter bandidos presos é responsabilidade do Estado, que deve ser assumida pelo governador Raimundo Colombo, pela secretária de Justiça e Cidadania, Ada De Luca, além de outras autoridades. As fugas provocam insegurança à sociedade. E a Constituição Federal prevê o direito à segurança.

FALHA PROGRAMADA

É importante ressaltar, que horas antes da grande fuga, seis presidiários conseguiram escapar, de forma ainda não esclarecida.

Mesmo assim, a direção do presídio manteve o piquenique de domingo, uma festança de confraternização, onde se misturaram criminosos, familiares e amigos deles.

Ninguém se preocupou em reforçar a segurança. Muito pelo contrário. Dos quatro agentes destacados para o trabalho de domingo, dois faltaram. Assim mesmo, o roteiro de visitas teve continuidade.

Tudo indica que os bandidos foram convidados para a fuga em massa.

OUTRA GRANDE FUGA

Também, no início de fevereiro, fugiram 79 bandidos do Complexo Penitenciário. Presos renderam agentes penitenciários e abriram nove celas das 19 existentes.

De acordo com informações da assessoria da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa do Cidadão, os presos se aproveitaram da distração dos agentes penitenciários e, com um espeto, os renderam. Das 19 celas existentes no local, 9 foram abertas.

Como disse: agentes prisionais entram nas celas, por motivos humanitários, pedindo para serem dominados. Também contam nuvens no céu, enquanto fugas acontecem. Tudo muito conveniente. Para os bandidos, é claro. Inquéritos administrativos são abertos. A sociedade nunca fica sabendo dos resultados. Ninguém é punido. Tudo muito conveniente. Para os agentes, é claro.

BABY ESPÍNDOLA REPÓRTER DENUNCIA:

Palhoça tem semáforo-pegadinha




O principal vilão desta história está instalado no Bairro Pagani, e tem, como vizinho principal, o prédio do Centro Administrativo Municipal, a Prefeitura.



Fotos: Baby Espíndola
Com o sinal vermelho, é um semáforo. Quando abre, vira lombada eletrônica, uma pegadinha

O semáforo, conhecido como “caça níqueis da casa vermelha” tem dupla função. Normalmente, fecha e abre, alternando entre verde / amarelo / vermelho, para disciplinar o trânsito de veículos entre a “Avenida Central do Pagani” e a transversal, que liga o bairro ao veterano bairro Passa Vinte e, por extensão, ao Loteamento Pedra Branca.

Mas, recentemente, desde o surgimento da nova fase das suspeitas lombadas eletrônicas em Palhoça, “o semáforo da casa vermelha” adquiriu uma segunda função. Justamente a atividade dupla de lombada eletrônica.

Reclamam os motoristas (e, com razão): trata-se de um semáforo-pegadinha, porque a ele foi agregada a função de lombada eletrônica.


O fato vem revoltando os motoristas. Até policiais militares, envolvidos com a fiscalização e patrulhamento do trânsito, quando questionados, tem manifestado revolta e descontentamento.


Portanto, enquanto o multador não for desinstalado ou regulado para outra velocidade, as multas vão se multiplicando. São dezenas, centenas, dizem alguns. Uma excelente renda a ser dividida entre o Detran, o setor de trânsito do município e a empresa que explora o sistema.


E podem ter certeza, a indústria da multa é bastante rentável. Há casos de moradores da região, com quatro, cinco e até mais multas numa quinzena. Um carteiro revela que entregou 800 multas em um único dia, para motoristas residentes do Pagani, Loteamento Caminho Novo e bairro São Sebastião.


As reclamações são muitas. E se baseiam num fato comum a todos os reclamantes. Quando o motorista cruza o semáforo, em qualquer direção, devidamente autorizado pelo sinal verde, precisa lembrar que há um controle eletrônica de velocidade.


A velocidade máxima permitida é 40 quilômetros por hora. Acima dela, o motorista vai ter que abrir a carteira para contribuir com a indústria da multa. Um absurdo, gritam os aflitos, que já foram multados, alguns várias vezes.


Argumentam que o sinal verde deve permitir que os veículos circulem a uma velocidade compatível para a região, de 60 quilômetros por hora, pois o Bairro Pagani é dotado de largas avenidas de pistas duplas. O semáforo deve ser um controlador de tráfego, com limitações, é claro, mas jamais uma lombada eletrônica.

OUTRA ARMADILHA


Na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Prefeito Ari Wagner, funciona outra armadilha para surpreender motoristas. A sistemática é a mesma: o sinal pode estar esverdeado, mas a velocidade máxima é 40 por hora.

Pode-se dizer que autoridades trombadinhas também estão agindo no importante cruzamento. A Rio Branco é a principal avenida de acesso ao centro, enquanto que a Ari Wagner facilita a saída da cidade, para a BR-101. Um excelente ponto para instalar equipamento caça-níqueis.

sexta-feira, junho 24, 2011

O ESTRADEIRO ALERTA:


Acidentes com motos matam dez mil em um ano +++ Na última década, o número de mortes aumentou 1.000%.


Os acidentes de moto no país somaram dez mil mortos, mais de 500 mil feridos e um gasto de mais de R$ 8 bilhões ao ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Segurança no Trânsito. Nos últimos dez anos, o número de mortes aumentou 1.000%. A cada minuto, uma pessoa morre ou fica ferida por causa de acidentes com motocicletas.

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Mais informações (e fotos), em:


www.motoestradeiro.blogspot.com

quinta-feira, junho 23, 2011

GOVERNADOR DESISTE DA AÇÃO DE ILEGALIDADE DA GREVE DOS PROFESSORES

O líder da bancada do PT, deputado Dirceu Dresch, informou que o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, assumiu o compromisso de retirar a ação, encaminhada ao Tribunal de Justiça, para decretar a ilegalidade da greve dos professores.

De acordo com o líder petista, o governador atendeu ao apelo dos líderes de partido, reunidos na tarde de quarta-feira (22), aceitando a recomendação de que esta atitude demonstra disposição em reabrir as negociações, visando acabar com o impasse da greve, que completou 35 dias.

Por telefone, o governador também se manifestou favorável ao pagamento dos dias parados, por meio de folha suplementar, desde que a paralisação seja suspensa.

Dresch salientou que o momento requer uma contribuição ainda maior dos parlamentares, principalmente para intermediar as negociações entre o governo e o magistério catarinense. “A situação se agrava a cada dia e não é boa nem para os professores, nem para o governo, muito menos para alunos e pais”, comenta.

O deputado informou, ainda, que uma nova reunião de líderes ficou agendada para a próxima segunda-feira (27).

{Assessoria de Imprensa / Liderança do PT na Alesc}


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sexta-feira, junho 17, 2011

Editorial – PEDÁGIO, O GAFANHOTO DO ASFALTO

Alguém já testemunhou o ataque de uma praga de gafanhotos? É incrível. Causa pânico e terror. Inicialmente, ao longe, você avista uma nuvem escura, que se desloca, rapidamente, impulsionada pelo vento. E, quando você menos espera, a praga está no seu quintal, nas suas terras. Em minutos, não sobra nada. As folhas das árvores, as plantações desaparecem, consumidas por um apetite voraz, destrutivo. Após a passagem dos gafanhotos, nada sobrou, além da terra seca.

Assim, de certa forma, agem as empresas que exploram o pedágio. Entretanto, há uma notória diferença entre as atitudes do agricultor, que de tudo faz para proteger sua produção, e as decisões dos governantes, geralmente omissos e coniventes com os “insetos”.

Enquanto o agricultor luta contra a praga de gafanhotos, num esforço desesperado, os governos agem justamente ao contrário. Simplesmente insistem em entregar a “plantação”, as rodovias, para os gafanhotos do asfalto, as concessionárias.

Rodovias, obras importantes para impulsionar o desenvolvimento, depois de prontas, são repassadas à iniciativa privada. Toma e explora o povo! – asseguram os contratos, assinados por políticos desonestos.

Pois é justamente assim: O governo usa o nosso dinheiro, sugado de maneira avarenta, pelos métodos da repressão tributária, para construir rodovias, e depois as entrega, em bandeja de ouro, para as concessionárias. Elas, as empresas, nada plantaram, simplesmente adquirem, em contrato, o direito de consumir a “plantação”, o lucro fácil da praça de pedágio, a roça, rentável para quem explora, mas indesejável para os proprietários de veículos. Como gafanhotos, de tudo se apoderam, sob o argumento de conservar. Mas, só exploram, nada conservam.

Tenho afirmado, durante palestras em escolas, clubes de serviços e outros locais: Pedágio também pode “matar”. Mata pelo bolso. Se não “mata”, mas causa um enorme estrago na economia de um estado. Querem um exemplo? Os usuários das 28 praças de pedágio, em operação no Rio Grande do Sul, já pagaram um bilhão, 300 mil reais, entre julho de 1998 e dezembro de 2006.

Ao invés de construir, para privatizar, o governo deveria entregar o todo, o ônus e o bônus: pedágio para a empresa que arcasse com despesas de construção. Assim, o governo economizaria o dinheiro público.

E tem mais: a ação dos gafanhotos do asfalto é inconstitucional. Pelo menos, é o que argumenta uma estudante do Rio Grande do Sul. Na ausência de mestres com coragem para reagir, a estudante de Direito, Márcia dos Santos Silva, da Universidade Católica de Pelotas, resolveu denunciar “a inconstitucionalidade dos pedágios”, nas estradas brasileiras. (Certamente, a guerreira do Sul, já formada, deve estar infernizando a vida dos gafanhotos do asfalto).

A jovem revelou, para uma platéia de estudantes e professores, durante apresentação do trabalho de conclusão de curso, que não pagou pedágio, no trajeto entre Pelotas, onde mora, e a cidade de Rio Grande. E garantiu: na volta, faria o mesmo.

A Constituição da República, no artigo 5º., inciso XV, assegura que “É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”. A considerar o texto, então, pedágio é barreira, é ilegal. Nesse caso, a rebeldia é salutar. Então, inseticida para os gafanhotos do asfalto.

Não é justo pagar pedágio, porque os impostos cobrados, inclusive a Cide, são por demais suficientes para assegurar a construção e a conservação das rodovias.

A estudante gaúcha “fura” o pedágio. Preferimos, ainda, a escolha dos caminhos jurídicos, para tentar derrubar essas barreiras, que dificultam o “direito de ir e vir”, assegurado pela Constituição.

Para finalizar: Se o governo reduzisse a cobrança de impostos, os brasileiros, com certeza, concordariam com o pagamento de pedágio. Agora, pagar duas vezes pelo mesmo serviço, jamais poderemos aceitar isso, passivamente.

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quinta-feira, junho 16, 2011

Coluna BABY ESPÍNDOLA REPÓRTER

Parque Ecológico Municipal de Palhoça abandonado pelas autoridades




As aparências não enganam: dentro do parque é bem pior
Foto: Baby Espíndola


O Parque Ecológico Municipal de Palhoça, vizinho do estádio do Guarani Futebol Clube, continua em estado de abandono. Muitas foram as promessas de revitalização da área, que já foi uma fazenda marinha, e que foi desapropriada na administração de Paulino Schmidt.

Não há como passar do portão. O mato tomou conta do parque e a lama invadiu a trilha de acesso. Do jeito em que está, o parque serve de refúgio para drogados, pequenos traficantes e outros delinqüentes. Um sofrimento para os moradores vizinhos.


 

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Festa do Divino em Palhoça

Neste fim de semana, 18 e 19, e também na segunda-feira, 20, tem Festa do Divino em Palhoça. No sábado, às 18h30, os festejos terão início com o desfile do cortejo imperial, com acompanhamento da Banda de Música de Santo Amaro.

A programação inclui atividades artísticas, shows musicais, shows pirotécnicos, missas festivas. O almoço de domingo, é imperdível. Mas o ponto alto da 121ª. edição da Festa do Divino Espírito Santo de Palhoça sempre é a noite de segunda-feira.

O presidente do Caep, empresário Sidnei Nobre, diz que a direção da Paróquia Senhor Bom Jesus de Nazaré e os organizadores, mais uma vez, optaram por realizar uma “festa familiar, priorizando a segurança”. Essa foi a tática adotada, nos últimos anos, para evitar atos de violência. E vem dando certo. Mesmo assim, é esperado um público estimado em mais de 15 mil pessoas.

A Rádio Cambirela foi convidada, pelos organizadores da festa, para transmitir o evento e realizar toda a sonorização.


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Droga colorida

Já está no mercado a droga colorida. Maconha verde, bem ecológica, e cocaína preta, a cor do luto. A mudança de tonalidade faz parte de um plano estratégico de marketing dos traficantes, para atrair mais clientes, mas visa, principalmente, iludir o faro fino dos cães das autoridades. Porque, além da tinta, outras substâncias são adicionadas às drogas.


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FHC e a maconha

Com tantos problemas esperando por solução, estranhamente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) saiu do armário do ostracismo para defender a maconha.

Sua “ousada” aparição pública seria mais útil, se ele se manifestasse em defesa dos professores, massacrados pelo sucateamento da Educação. FHC também poderia levantar a bandeira da saúde pública. Ou lutar por mais justiça e segurança.

Mas resolveu defender a maconha, alucinógeno que também contribui para a criminalidade, pois é o primeiro passo rumo à cocaína e o crack. Talvez, FHC não fumou e não cheirou o bastante na adolescência.


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STF libera passeata fumacê

E o Supremo Tribunal Federal, em mais um ato de muita relevância social, liberou as manifestações em favor da maconha. Mas os ministros da capa preta mandam um recado. Durante as passeatas, quem fizer fumacinha, pode ser preso.

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Dinheiro sujo

Cuidado. Tem dinheiro manchado pela tinta rosa nos caixas eletrônicos. Até parece que alguns bancos fazem parte das quadrilhas de arrombadores de caixas eletrônicos. Comprovadamente, PMs de São Paulo são soldados desse tipo de crime. Se você sacar dinheiro manchado, proteste na hora.

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Lavagem de dinheiro

Numa linguagem metafórica, políticos e outros corruptos fazem lavagem de dinheiro. Recursos públicos da saúde, segurança, educação, são desviados, impunemente, para as quadrilhas.

Mas, agora, literalmente, os bandidos estão lavando dinheiro. São cédulas manchadas pela tinta rosa, que visava inibir os ataques a caixas eletrônicos.

Os criminosos encontraram uma maneira de lavar dinheiro, quase tão eficiente quanto os métodos dos políticos.

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Os inválidos da AL

Fabricantes de cadeiras de rodas e muletas descobriram que a Assembléia Legislativa pode ser um potencial cliente. A casa legislativa especializou-se na prática de aposentar funcionários por invalidez.

E o Ministério Público de Santa Catarina tem a difícil tarefa de investigar mais de 200 felizardos, que, no papel, são inválidos, mas, na prática, curtem a vida (e o dinheirão), numa boa.

Em todo o Estado são mais de 3.300 sortudos. É por isso que não sobra dinheiro para pagar os professores.

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terça-feira, junho 14, 2011

Editorial – BRASIL E BOLÍVIA, UNIDOS, NA DEFESA DO CRIME BILATERAL

Evo Morales assinou um decreto bem safado. Muito mal intencionado. Vai permitir a legalização de todos os veículos irregulares, em circulação na Bolívia. Pelos números oficiais, mais de 40 por cento da frota de carros da Bolívia foram roubados no Brasil.

A notícia de que Evo Morales está transformando os bolivianos em receptadores oficiais de veículos roubados, assustou os brasileiros.

Nós sabemos o que é comprar um carro, pagar dois, por conta dos pesados impostos, e perdê-lo para a bandidagem, com a conivência das autoridades.

Especialistas estimam que as quadrilhas de ladrões de veículos vão tornar-se mais ousadas ainda. Os bandidos, membros do crime organizado, conhecem os trilhos e atalhos do crime. Da mesma forma, sabem da facilitação. Fronteira com a Bolívia completamente escancarada, e corrupção dos poucos policiais de plantão nas beiçolas do Brasil. Tudo muito conveniente.

Devemos entender o que está acontecendo. Os bandidos precisam trazer cocaína da Bolívia. Afinal, o Brasil é o grande empório do tráfico na América do Sul. Mais de 80 por cento da produção de pó da Bolívia vem parar no Brasil. Mas, os narcotraficantes estão sem grana. Os bancos adotaram todas as medidas de segurança contra assaltos. E os ataques aos caixas eletrônicos, por serem muito espalhafatosos, caíram no ridículo. E as cédulas ficam manchadas de tinta rosa. Até parece decoração para passeata da diversidade.

Então, surge o carro roubado como moeda de troca. Uma excelente alternativa. Os bandidos do Brasil transferem parte da nossa frota para a Bolívia – Morales agradece – e trazem, na volta, a produção do cocaleiro.

E, quando os brasileiros – os mais ingênuos, é claro – passaram a acreditar que o governo da república do mensalão adotaria medidas, para dificultar a transferência de carros roubados e a “importação” de cocaína, eis que Brasília fez justamente o contrário. Decidiu facilitar o crime.

Paralelamente ao decreto boliviano, surgiu uma decisão à moda brasileira, no mínimo surpreendente. Logo, logo, receptador de carro roubado não
poderá mais ser preso, no Brasil, desde que réu primário. Não vai para a cadeia, mesmo que seja preso em flagrante, ao volante do carro roubado. Que absurdo!

Devemos considerar que, antes de cruzar a fronteira da Bolívia, o carro brasileiro passa de mão em mão. Quem rouba já despacha de imediato para um receptador. Um inocente, na visão humanitária do governo brasileiro.

Porém, mesmo uma leitura um tanto simplista, nos revela algo profundamente maquiavélico. Autoridades bolivianas e brasileiras estão facilitando as atividades das quadrilhas, que roubam no Brasil e levam os carros para a terra de Evo Morales.

De repente, as diplomacias dos dois países encontraram uma forma de minimizar os problemas de trânsito nas grandes e médias cidades brasileiras. A solução seria a transferência, de forma violenta, de parte da frota para a Bolívia. 


A nova lei brasileira, votada e aprovada no Congresso Nacional, onde muitas excelências se escondem da polícia e fogem da justiça, foi sancionada pela secretária executiva do terceiro mandado de Lula da Silva. Trata-se da lei 12.403, que entrará em vigor em 5 de julho próximo.

Dilma Rousseff colou sua digital num texto pomposo, que traz um pacote de medidas para reduzir a população carcerária, ou, evitar superlotação nos presídios. A maneira encontrada foi reduzir o número de prisões.

Para não construir mais celas, as “otoridades” de Brasília optaram por prender menos. Inclusive receptadores de carros roubados. E o crime agradece.

Ainda sobre Evo Morales... O presidente da Bolívia está escrevendo seu nome na história. Ao seu gordo currículo de lendário cocaleiro, Morales está agregando a postura de legalizador do crime de receptação. Um detalhe muito importante: cocaleiro não planta café, nem soja.

Assim, se juntarmos o decreto de Evo Morales com a lei sancionada pela titia Dilma, teremos um código para o crime bilateral.

É, de fato, muitíssimo estranho. Morales abriu as portas da Bolívia para a receptação oficial. E o Brasil responde com a decisão de não prender receptadores, que são os “mulas’, ou “cabriteiros”, que levam e continuarão levando, cada vez em maior quantidade, nossos veículos roubados, para o outro lado da fronteira.

quinta-feira, junho 09, 2011

GOVERNO DA BOLÍVIA REGULARIZA VEÍCULOS ROUBADOS NO BRASIL

A Bolívia é o maior “exportador” de cocaína para o Brasil. Mais de 80 por cento da droga distribuída e consumida aqui, vem das terras do “cumpanheiro” Evo Morales, que além de ostentar a faixa de comandante da vizinha nação, é, antes de mais nada, presidente de cinco associações de cocaleiros, e um grande incentivador da produção de coca.


Mas, agora, o país de Morales vai se tornar um grande “importador” de veículos brasileiros. O amigo do trapalhão Lula da Silva acaba de assinar um decreto, que vai permitir o licenciamento, a regularização documental, de carros roubados.


A decisão do governo boliviano deve ser entendida como um incentivo às quadrilhas especializadas em furto e roubo de automóveis, motos, tratores, máquinas agrícolas, caminhões e até cargas. Depois de cruzar a linha que divide os dois países, a chance de se recuperar o seu patrimônio vai ser zero.

A máquina oficial boliviana estará, do outro lado da fronteira, aguardando com um carimbo, para "adotar" aquilo que for roubado aqui no Brasil.

E, sair do Brasil, cruzar a fronteira, com veículos roubados, é tarefa nada difícil. Porque, por motivação ideológica, as fronteiras brasileiras estão, vergonhosamente, escancaradas. Uma tática adotada no período Lula da Silva, para favorecer os interesses do amigo Evo.

Assim, é muito fácil trazer cocaína da Bolívia, e levar parte da nossa frota roubada para a indiarada da cueca vermelha. Há fortes indícios de que os veículos furtados no Brasil servirão de moeda de troca - e isso já vem ocorrendo. Para a Bolívia, vão os carros, e de lá, a bandidagem traz a cocaína, e também armas para alimentar o terror.

Tudo isso é muito embaraçoso. Você adquire um veículo, e paga dois, devido à pesada carga tributária, por conta da ganância do governo em arrecadar impostos. E pode perdê-lo, em definitivo, porque um governante inescrupuloso está estabelecido, do outro lado da fronteira, incentivando o crime.

O mais desagradável, é que o governo brasileiro nada faz para dificultar essa quadrilha, que envolve, desde os criminosos brasileiros, até a máfia oficial boliviana.


Como o cocaleiro Evo Morales, discípulo do canalha Hugo Chavéz, pretende cobrar parte do valor do carro roubado, para que seja regularizado, o governo boliviano poderá arrecadar, de imediato, mais de 300 milhões de dólares. Um considerável enriquecimento dos cofres bolivianos, graças à desgraça dos brasileiros.


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Baby Espíndola Poeta



 




BABY ESPÍNDOLA REPÓRTER - Coluna

A EUCAÇÃO PEDE SOCORRO EM PALHOÇA

Professores e professoras (elas em maioria) da rede municipal, principalmente das escolas do Sul de Palhoça,ocuparam as dependências da Câmara Municipal, na sessão ordinária de terça-feira, 7 de junho. Foram implorar por apoio dos vereadores.


Categoria cobra o piso nacional e melhores condições de trabalho, principalmente nas escolas da Região Sul


Porque, além de suportar a humilhação dos baixos salários, são forçados a conviver com o desagradável sucateamento dos prédios das escolas e creches. Foi uma noite muito agitada. Os vereadores, que defenderam a causa da Educação, foram aplaudidos. O bloco defensor da casa vermelha ouviu vaias.




Secretária Jocelete Santos, na Câmara (na foto, à direita), cercada por cartazes de protesto e cobrança


Fotos: Baby Espíndola


A secretaria de Educação, Jocelete Silveira dos Santos, atendendo convite da presidência da Câmara, usou a tribuna, para dar respostas às reivindicações, entre elas, o piso nacional da categoria. Tudo indica que essa será uma novela de muitos capítulos.


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Festa Junina

Neste sábado, 11 de junho, a partir das 19 horas, tem Festa Junina na escola Terezinha Espíndola, no bairro Rio Grande. A Rádio Cambirela – www.radiocambirela.com.br – vai fazer a animação e transmissão do evento. “De Palhoça para o mundo”.

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Droga colorida


Já está no mercado a droga colorida. Maconha verde, bem ecológica, e cocaína preta, da cor do luto. A mudança de tonalidade faz parte de um plano estratégico de marketing dos traficantes, para atrair mais clientes, mas visa, principalmente, iludir o faro fino dos cães das autoridades. Porque, além da tinta, outras substâncias são adicionadas às drogas.

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FHC e a maconha

Com tantos problemas esperando por solução, estranhamente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) saiu do armário do ostracismo para defender a maconha.

Sua “ousada” aparição pública seria mais útil se ele se manifestasse em defesa dos professores, massacrados pelo sucateamento da Educação. FHC também poderia levantar a bandeira da saúde pública. Ou lutar por mais justiça e segurança.

Mas, FHC resolveu defender a maconha, alucinógeno que também contribui para a criminalidade, pois é o primeiro passo rumo à cocaína e o crack. Talvez, FHC não fumou e não cheirou o bastante na adolescência.

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Dinheiro sujo

Cuidado. Tem dinheiro manchado pela tinta rosa nos caixas eletrônicos. Até parece que alguns bancos fazem parte das quadrilhas de arrombadores de caixas eletrônicos. Comprovadamente, PMs de São Paulo são soldados desse tipo de crime. Se você sacar dinheiro manchado, proteste na hora.

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Lavagem de dinheiro

Numa linguagem metafórica, políticos e outros corruptos fazem lavagem de dinheiro. Recursos públicos da saúde, segurança, educação, são desviados, impunemente, para as quadrilhas. Mas, agora, literalmente, os bandidos estão lavando dinheiro. São cédulas manchadas pela tinta rosa, que visava inibir os ataques a caixas eletrônicos. Os criminosos encontraram uma maneira de lavar dinheiro, quase tão eficiente quanto os métodos dos políticos.


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Os inválidos da AL

Fabricantes de cadeiras de rodas e muletas descobriram que a Assembléia Legislativa pode ser um potencial cliente. A casa legislativa especializou-se na prática de aposentar funcionários por invalidez. E o Ministério Público de Santa Catarina tem a difícil tarefa de investigar mais de 3.300 felizardos, que, no papel, são inválidos, mas, na prática, curtem a vida (e o dinheirão), numa boa. É por isso que não sobra dinheiro para pagar os professores.


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O melhor musical de todos os tempos, você ouve na Rádio Cambirela. Virtual, mas real.



sábado, junho 04, 2011

PEDREIRO E SERVENTE DE PALHOÇA FURTAM CHEQUES NO LOCAL DE TRABALHO

O pedreiro Neri Dioni Steffen, 33 anos, conhecido como “Joni”, e o servente de pedreiro Rafael César Matte, 18 anos, ambos residentes no loteamento Caminho Novo, em Palhoça, estão sendo acusados de furto e estelionato. Uma queixa crime (Boletim de Ocorrência no. 00060 – 2011 – 05542) deu entrada na 3ª. Delegacia de Polícia da Capital, no sábado, 28 de maio, relatando “furto de cheques”. Pelo menos foram furtadas cinco folhas de dois talonários de cheques da Caixa Econômica Federal, agência 1875. Policiais acreditam que a dupla fez outras vítimas.

Segundo a vítima, que não será identificada porque teme represálias, Joni foi contratado para fazer a troca do telhado de uma casa, no bairro Jardim Atlântico / Vila São João, em Florianópolis, o que facilitou o acesso dele e do servente de pedreiro, por ele contratado, Rafael César Matte, ao interior do imóvel.

 


Cheque falsificado foi depositado em nome de Rafael César Matte. (O nome da titular da conta foi suprimido, por medida de segurança).

Um dos cheques furtados foi depositado por Rafael. O cheque, preenchido com o valor de R$1.500,00, datado de 25 de março de 2011, mesmo com uma falsificação grosseira da assinatura da vítima, foi compensado pelo banco. Um outro, no valor de R$2.000,00, foi devolvido, porque a assinatura estava falsificada. Além disso, a vítima alega o desaparecimento de mais três cheques. Joni e Rafael tinham acesso ao interior da casa, devido às obras de reforma. Os crimes só foram descobertos há poucos dias, quando os cheques bateram no banco.

Embora tenha recebido quase a totalidade dos R$7.500,00 acordados, Joni não concluiu o trabalho. Coincidentemente, no mesmo período em que os cheques foram furtados, Rafael se afastou do serviço. E o pedreiro Joni não aparecia regularmente para trabalhar, não cumpria prazos, chegando mesmo a se ausentar durante vários dias.

Esse comportamento criou um problema muito sério, porque Joni arrancou todo o telhado da casa, no período janeiro / fevereiro, quando choveu praticamente todos os dias. Em conseqüência, a dona da casa perdeu vários móveis, teve que trocar algumas portas e janelas que apodreceram, além de gastar para refazer toda a pintura.

Além de todo o prejuízo, causado pela irresponsabilidade de Joni, recentemente apareceu o desfalque de R$1.500,00, na conta da vítima, conseqüente do cheque CEF 900058, furtado e grosseiramente falsificado que, mesmo assim foi compensado pelo banco. A CEF reconheceu o erro do setor de compensação e vai ressarcir a vítima. O cheque 900068, de R$2.000,00 não foi aceito na compensação.