Baby Espíndola
Nunca a OAB Nacional foi tão
prestativa. Mesmo sem provas robustas, a entidade representativa dos advogados
decidiu elaborar um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer
(PMDB).
A última vez em que a OAB foi tão
rápida e prestativa, foi em 1992, quando propôs o impeachment de Collor de
Mello.
Desde então, a OAB tem sido lenta - preguiçosamente lenta - e omissa – perigosamente omissa. Durante o escândalo do
mensalão, no primeiro mandato de Lula-jararaca, aconteceu exatamente assim. A
OAB não viu nada, não sabia de nada.
Em maio de 2006, o Conselho Federal da
Ordem dos Advogados do Brasil não aprovou o pedido de impeachment do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Dos 32 conselheiros, 25 votaram contra o pedido de
impedimento e sete a favor.
Em 2014, no segundo mandato de Dilma
Rousseff, com o Brasil em frangalhos, o dragão da corrupção lançando fogo pelas
janelas do Palácio do Planalto, outra vez a OAB silenciou. Ficou calada, tão
calada quanto passarinho na muda da pena.
Assim, pode-se afirmar que a OAB foi
célere para punir Collor, da direita, e omissa na apuração dos crimes dos
ex-presidentes da esquerda.
E agora confirma sua vocação em
atacar, preferencialmente, outro presidente, considerado de direita. Os
conselheiros da OAB atacaram Michel Temer de forma atabalhoada, apressada.
Tinham sangue nos olhos e sede de vingança na alma, quando decidiram, por 25
votos a favor e um contra, pelo impeachment de Temer.
Por quê? São muitas as indagações. E
muitas respostas silenciosas.
Talvez a resposta esteja na formação
ideológica de muitos advogados, formados pela cartilha do socialismo /
comunismo reinante e algumas faculdades
de Direito.
Ou na atividade de defender membros do
crime organizado, que não escondem suas simpatias por partidos de esquerda.
Parece que a aproximação de muitos advogados, com tão notórios membros do
crime, pode estar gerando uma certa influência e ditando suas posições. E o
crime remunera muito bem alguns milhares de advogados – isso é verdade!
A explicação pode não ser a mais
esclarecedora possível. Mas é um ponto de partida, para procurarmos entender a
letargia da OAB em relação à corrupção da esquerda e a afobação em punir investigados
da direita.
[22 05 17]
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