Os
ladrões roubam tudo e só deixam nas casas o que não conseguem
carregar
Baby Espíndola
Os
arrombamentos de residências e no comércio se multiplicam, em toda
a região. Em Palhoça, os números são assustadores. Qualquer
cidadão é capaz de relatar um fato, vivenciado ou que tomou
conhecimento. A região do Grande Aririú, incluindo Pacheco e Guarda
do Cubatão, ao que parece, está bastante vulnerável. Muitas são
as vítimas, a registrar fatos em boletins de ocorrência, na
Delegacia de Comarca.
E
os relatos são graves. Algumas famílias perderam tudo, em
eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, joias e outros valores.
Os ladrões só deixam, nas casas, o que não podem carregar, ou o
que não é compensador.
Tudo
o que as famílias adquiriram em anos, pagando muito caro, por conta
dos juros altos e impostos embutidos, desaparece de uma hora para
outra. Esses bens são transformados em moeda de troca, no comércio
ilegal de drogas.
Além
da perda material, fica aquela sensação de impotência e de
insegurança. É como se os bandidos, cada vez mais ousados, pudessem
voltar a qualquer momento. E há casos em que retornaram, para
apanhar o que não conseguiram carregar na primeira investida. Aí, a
decepção é em dobro.
Mas,
Palhoça não é a cidade premiada, alvo único da criminalidade.
Trata-se de um problema nacional, gravíssimo, com variantes em cada
região. Precisamos, urgentemente, de uma polícia nacional de
segurança. Essa tese fez parte da campanha da guerrilheira
Dilma-Estela, em busca da reeleição. Contados os votos, que,
supostamente, asseguraram a vitória, a “presidenta” esqueceu a
proposta.
Vamos
descrever um fato absurdo... Recentemente, uma senhora foi
surpreendida por um barulho estranho, na porta frontal de sua
residência. Quando abriu a cortina da janela da sala, percebeu que
um homem estava tentando arrombar a fechadura, com uma chave de fenda
e um martelo. Viveu momento de pavor.
O
criminoso somente desistiu do arrombamento, quando percebeu que a
porta estava bem trancada. Ele arrombou uma fechadura, a a segunda
foi mais resistente. Imagine o que poderia acontecer, se ele
conseguisse adentrar à casa.
Tudo
isso aconteceu, na região continental de Florianópolis, na manhã
de 26 de junho. Exatamente. Aconteceu numa manhã ensolarada, pouco
depois das 9 horas.
Querem
outro fato, também ocorrido na região continental de
Florianópolis... Há mais ou menos um ano, bandidos arrancaram o
portão eletrônico de uma residência, iludiram o cachorro com
alguma bobagem, e roubaram uma razoável quantidade de equipamentos
de som e musicais. Mesmo com a disponibilidade de imagens, gravadas
pela câmera de segurança de um vizinho, as autoridades policiais,
até agora, não prenderam ninguém.
No
Alto Aririrú, em Palhoça, os bandidos já arrombaram e roubaram em
um mesmo ponto comercial duas vezes. A vítima perdeu tudo que tinha
investido para o trabalho. Alguém foi preso? Houve punição? Não.
Tudo porque as autoridades são omissas, despreparadas, e vivemos no
consagrado país dos direitos humanos. E já nos acostumamos com a
criminalidade.
Na
Guarda do Cubatão, também em Palhoça, uma funcionária pública se
ausentou da casa, por algumas horas, e, quando retornou, só
encontrou os móveis mais pesados. Tudo foi roubado, inclusive
algumas joias. Algum bandido foi preso? Nesse caso, também não.
Os
ladrões são protegidos pelo manto ideológico da impunidade.
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