terça-feira, junho 30, 2015

BANDIDOS ESTÃO CADA VEZ MAIS OUSADOS

Os ladrões roubam tudo e só deixam nas casas o que não conseguem carregar


Baby Espíndola

Os arrombamentos de residências e no comércio se multiplicam, em toda a região. Em Palhoça, os números são assustadores. Qualquer cidadão é capaz de relatar um fato, vivenciado ou que tomou conhecimento. A região do Grande Aririú, incluindo Pacheco e Guarda do Cubatão, ao que parece, está bastante vulnerável. Muitas são as vítimas, a registrar fatos em boletins de ocorrência, na Delegacia de Comarca.

E os relatos são graves. Algumas famílias perderam tudo, em eletrodomésticos, eletrônicos, celulares, joias e outros valores. Os ladrões só deixam, nas casas, o que não podem carregar, ou o que não é compensador.

Tudo o que as famílias adquiriram em anos, pagando muito caro, por conta dos juros altos e impostos embutidos, desaparece de uma hora para outra. Esses bens são transformados em moeda de troca, no comércio ilegal de drogas.

Além da perda material, fica aquela sensação de impotência e de insegurança. É como se os bandidos, cada vez mais ousados, pudessem voltar a qualquer momento. E há casos em que retornaram, para apanhar o que não conseguiram carregar na primeira investida. Aí, a decepção é em dobro.

Mas, Palhoça não é a cidade premiada, alvo único da criminalidade. Trata-se de um problema nacional, gravíssimo, com variantes em cada região. Precisamos, urgentemente, de uma polícia nacional de segurança. Essa tese fez parte da campanha da guerrilheira Dilma-Estela, em busca da reeleição. Contados os votos, que, supostamente, asseguraram a vitória, a “presidenta” esqueceu a proposta.

Vamos descrever um fato absurdo... Recentemente, uma senhora foi surpreendida por um barulho estranho, na porta frontal de sua residência. Quando abriu a cortina da janela da sala, percebeu que um homem estava tentando arrombar a fechadura, com uma chave de fenda e um martelo. Viveu momento de pavor.

O criminoso somente desistiu do arrombamento, quando percebeu que a porta estava bem trancada. Ele arrombou uma fechadura, a a segunda foi mais resistente. Imagine o que poderia acontecer, se ele conseguisse adentrar à casa.

Tudo isso aconteceu, na região continental de Florianópolis, na manhã de 26 de junho. Exatamente. Aconteceu numa manhã ensolarada, pouco depois das 9 horas.

Querem outro fato, também ocorrido na região continental de Florianópolis... Há mais ou menos um ano, bandidos arrancaram o portão eletrônico de uma residência, iludiram o cachorro com alguma bobagem, e roubaram uma razoável quantidade de equipamentos de som e musicais. Mesmo com a disponibilidade de imagens, gravadas pela câmera de segurança de um vizinho, as autoridades policiais, até agora, não prenderam ninguém.

No Alto Aririrú, em Palhoça, os bandidos já arrombaram e roubaram em um mesmo ponto comercial duas vezes. A vítima perdeu tudo que tinha investido para o trabalho. Alguém foi preso? Houve punição? Não. Tudo porque as autoridades são omissas, despreparadas, e vivemos no consagrado país dos direitos humanos. E já nos acostumamos com a criminalidade.

Na Guarda do Cubatão, também em Palhoça, uma funcionária pública se ausentou da casa, por algumas horas, e, quando retornou, só encontrou os móveis mais pesados. Tudo foi roubado, inclusive algumas joias. Algum bandido foi preso? Nesse caso, também não.

Os ladrões são protegidos pelo manto ideológico da impunidade.
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