quinta-feira, dezembro 25, 2008

UM NATAL DE CONSCIÊNCIA

É um costume muito antigo...
Todos os anos,
na festa comemorativa ao nascimento de Jesus,
o convidado de honra é sempre o Papai Noel.
E nem é preciso expulsar o bom-velhinho,
que alegra as festas,
com sorrisos e carinho.

Mas, neste Natal,
abra as portas da sua consciência
e convide Jesus para a festa na sua casa.
Jesus deve ser o convidado especial,
pois Ele é o motivo da festa.

Se Jesus estiver sangrando,
cure suas feridas.
Se ele chorar lágrimas milenares de dor,
enxugue Seu rosto sofredor.

Console Jesus com cantigas e orações.
Se Jesus resolver falar,
escute suas palavras,
pois são verbos, parábolas
e metáforas de muita sabedoria.

< . >

Silêncio, por favor, silêncio...
baixem a música...

Ouço passos... um choro, um gemido...
talvez um lamento...
Pode ser Jesus chegando,
nosso ilustre convidado.

– Então, venha até nós, Jesus!
Portas e janelas de nossas consciências
estão finalmente abertas.
Venha nos ensinar Sua santa sabedoria,
tudo aquilo que, dois mil anos depois,
já estamos esquecendo.

< . >

Sem o Senhor Jesus, acredite, a Festa de Natal não tem graça,
pois não faz sentido festejar,
sem a presença do aniversariante.

Portanto, neste Natal,
abra as portas e janelas de sua vida,
de suja consciência,
e deixe Jesus entrar.

Jesus deve ser o convidado especial,
pois Ele é o verdadeiro motivo da festa.

< . >

Fpolis, noite de 03 de Dezembro 2008


(Baby Espíndola)

domingo, dezembro 07, 2008

TRÊS GERAÇÕES DE FERAS DO JORNALISMO E DA RÁDIO-DIFUSÃO, NA FESTA DA ACI

A festa de final de ano, promovida pela Associação Catarinense de Imprensa, segundo comentário de uma jovem jornalista, “foi um arraso”.

Jornalistas, radialistas e profissionais da publicidade, além de familiares e convidados especiais, participaram da confraternização, na Sede Balneária da ABO – Associação Brasileira de Odontologia -, à Rodovia SC-401, em Vargem Pequena, Florianópolis, no sábado, 06 de dezembro.

Nem mesmo o desconforto das filas, na SC-401, há duas semanas interditada, em virtude da queda de uma barreira, foi capaz de ofuscar o evento.

Profissionais da comunicação, representantes de três gerações, uns muito saudosistas, outros bastante entusiasmados com as novas ferramentas do jornalismo, trocaram idéias, inventariaram alguns feitos, projetaram empreendimentos futuros.

A Rádio Cambirela esteve no evento dos jornalistas e radialistas, que teve como pano de fundo, as celebrações dos 40 anos da Associação Catarinense de Imprensa – ACI – e o centenário da Associação Brasileira de Imprensa – ABI.

Rever amigos, é sempre muito agradável. Por exemplo, conversei muito com Osmar Ayres Teixeira, com quem trabalhei na Rádio Guarujá, TV Catarinense (RBS) e jornal A Notícia, sucursal de Florianópolis. Lá também estavam, entre outros, Aldo Granjeiro, meu primeiro editor, no velho jornal O Estado. “Seu” Osmar (Sch ...), com aquele sobrenome complicadíssimo, que nem arrisco rabiscar. O veterano Osmar carimbou meu primeiro contrato, como jornalista, em 1975, no “mais antigo”, infelizmente, desaparecido.

Contactei com Marcos Bedin, de Chapecó, no velho Oeste Catarinense. Nossa relação profissional sempre foi assim: eu, em Florianópolis (O Estado, Jornal de Santa Catarina, AN, Diário Catarinense), Bedin, em Chapecó. Raul Sartori, respeitável colunista, também estava lá.

O mais consagrado plantão esportivo do rádio catarinense, Luiz Osnildo Martinelli, ainda se recuperando de um problema de saúde, marcou presença e foi aplaudido, de pé, pelos legítimos representantes de três gerações. O mesmo ocorreu, quando foi citado o nome do veterano de guerra das redações, Silva Júnior.

Moacir Pereira, falando aos colegas de trabalho, familiares e convidados, fez uma reflexão sobre a importância da liberdade de imprensa. Os mesmos conselhos que dele ouvi, quando passei a trilhar nos corredores de O Estado. Liberdade e ética!

Alguém conhece o cantor Roberto Alves? Pois olha, confesso que o cronista e comentarista de esportes é um excelente cantor. Afinadíssimo, está prontinho para gravar. Não gravei o áudio. Mas eternizei o especial momento, com uma boa imagem. Que Vale mais que muitas palavras.

Mantive um rápido contato com Vitor (...), com quem trabalhei no DC, na primeira equipe, nos anos 80. Juntos, passamos maus momentos, a bordo de um navio. Revelo o fato em rápidas palavras:

Os tripulantes de um navio, de bandeira árabe, assassinaram o comandante, no porto de Itajaí, e fugiram para o porto de Imbituba, onde atracaram o navio e se amotinaram. Situação de alto risco. Entramos no navio, meio que forçando a barra, eu como repórter, o Vitor – à época estagiário, “foquinha” da redação do DC –, como tradutor. No momento crucial da confusão, fomos cercados por “piratas”, com argolas nas orelhas e adagas afiadas. Mas, terminou tudo bem, e a reportagem, de página dupla, saiu no DC.

Para a Rádio Cambirela, entrevistei o presidente da Associação Catarinense de Imprensa, jornalista Ademir Arnon, e Roberto Salun, que está de volta à televisão, via TVBV. São entrevistas reveladoras, que serão apresentadas, nos próximos dias, no Conexão Cambirela (
www.radiocambirela.com.br), às 8h15 e 18 horas.

Porém, dentre tantos amigos, que tive a oportunidade de ouvir novidades, relatos emocionados de grandes feitos, dedico menção honrosa ao jornalista / radialista Júlio Ramos. Trabalhei com Ramos, na espetacular Rádio Mirador, de Rio do Sul, Alto Vale do Itajaí, no período em que Collor de Mello derrotou Lula da Silva, se tornou presidente e... Quando ele despencou do Planalto, pela porta dos fundos, eu já estava retornando à Grande Florianópolis, para fundar o jornal O Metropolitano.

Na Mirador, escola da radiodifusão no Sul do Brasil, dirigi e editei jornalismo, contando com o jovem talentoso, Júlio Ramos, que tive a honra de reencontrar e abraçar, no sábado, 06 de dezembro, na festa da ACI. Claro, gravei uma boa conversa com Ramos, para os ouvintes da Cambirela.

Era uma boa equipe, aquela da Mirador, sob o comando do saudoso Osni Gonçalves. Baby Espíndola na reportagem, redação, edição e também apresentação. Nilton Waltrick nos microfones. Que voz!, que sensibilidade na interpretação da “Crônica do Acontecido”, com textos de minha autoria.

Júlio Ramos, Siqueira Júnior, Rogério Fernandes, na reportagem, que também contava com Gilberto Luz, “o Repórter Picapau”. Gilberto Luz, ex-Programa César Souza, ex-Ric / Record, soube, como ninguém, utilizar os recursos da Unimóvel Mirador. Um show de informação.

Gilberto Luz estréia na Rádio Cambirela, em 15 de dezembro, com o programa “Tarde Total Cambirela”. Júlio Ramos poderá ser a voz da Rádio Cambirela, no Alto Vale do Itajaí. Estamos conversando.

Mesmo admitindo que é uma injustiça, resumir a nominata de feras do jornalismo e da rádio-difusão a algumas citações, paro por aqui. Pedindo, antecipadamente, escusas pela ausência de outros nomes. Apenas tentei recordar de fatos e nomes de profissionais, com quem tive um contato mais direto.

Um imenso abraço a todos, aos jovens e aos veteranos de guerra das redações e apaixonados pela “latinha”.
ALGUMAS FOTOS
Embora sem muita qualidade, devido a um problema técnico (uma estranha entrada falsa de luz - isso é possível, numa digital?), o que inviabiliza alguns flagrantes importantes, estou postando algumas fotos. Se algum colega quiser enviar fotos melhores, agradeço.



Osmar Teixeira e Luiz Osnildo Martinelli, que se recupera de um problema de saúde

Adenir Arnon, na luta pela união da classe de jornalistas e radialistas

O cantor Roberto Alves conquistou aplausos e provocou fortes emoções

A Rádio Cambirela, presente na festa da Associação Catarinense de Imprensa. Entrevistas com Roberto Salum (foto ao lado) e Júlio Ramos

Muitos brindes foram sorteados, em clima de descontração. O sortudo Roberto Salum ganhou uma viagem aérea da Tam. Na foto, Salum recebe a passagem, das mãos do Gerente Comercial da Tam, Wanderlei Fraga

quarta-feira, dezembro 03, 2008

JUSTIÇA DE PALHOÇA PROÍBE VEREADOR DE SE MANIFESTAR SOBRE A PRAÇA DE PEDÁGIO


Praça de pedágio, em construção, na BR-101, em Palhoça: o motivo da polêmica entre a população e a concessionária

Fotos: Baby Espíndola

Enquanto representantes das comunidades, diretamente envolvidas com a praça de pedágio e diretores, técnicos e engenheiros da empresa concessionária, se reúnem, com o objetivo de encontra uma solução, a Justiça da Comarca de Palhoça radicaliza e proíbe manifestações na BR-101, na localidade de Aririú Formiga.

Há cerca de uma semana, a Auto Pista Litoral Sul S/A, que detém o contrato de concessão com o Governo da União, para a exploração do pedágio, no trecho entre Curitiba e Palhoça, deu entrada, na Justiça de Palhoça, com uma “Ação de Interdito Proibitório”, para evitar, preventivamente, o fechamento da BR-101.

Os alvos da citada ação foram o vereador Adelino “Keka” Machado e o líder comunitário Edson Eugênio da Silva. Pretendeu, a empresa do pedágio, que ambos “se abstenham de realizar qualquer manifestação na BR-101”.

Os advogados da empresa argumentaram que o vereador e a comunidade estariam organizando um movimento para fechar a rodovia. Argumento que, na opinião do advogado Ezair José Meurer Júnior, que faz a defesa do vereador Keka, “é muito frágil (para não dizer: falso), por algumas razões”, segundo explica.

“Primeiro, porque seria uma manifestação pacífica. Não há nenhuma prova concreta de que a comunidade pretendia fechar a BR-101. Importante, também, mencionar que o vereador Keka não faz parte da Comissão de Moradores e nem de qualquer outro movimento. E, na data agendada (15 de novembro), o vereador Keka estava em um hotel de Águas Mornas, participando de eventos patrocinados pela Associação de Vereadores de Palhoça”, alega o advogado.

Apesar disso, o juiz Vilmar Cardoso, da Primeira Vara Cível da Comarca de Palhoça, advertiu, em seu despacho, o vereador e o líder comunitário Edson Eugênio da Silva, para que “se abstenham de efetuar qualquer manifestação, que possa haver no km 220,9, da rodovia BR-101/SC, obstruindo a passagem dos veículos, sob pena de aplicação de multa, no valor de cinco mil reais”.

Entenda-se a expressão “se abstenham”, como uma proibição ao direito constitucional de se manifestar. Vale lembrar, que, em seu artigo quinto, inciso IV, a Constituição Federal trata do direito à “livre manifestação do pensamento”. E, no inciso XVI, garante, aos brasileiros, “o direito de reunir-se, pacificamente, independentemente de autorização”.

Tudo isso, porém, foi negado ao vereador Keka e ao líder comunitário Edson Silva.


Na Câmara de Vereadores, centenas de moradores da região atingida pelo pedágio, puderam se manifestar, de maneira pacífica, sem constrangimento, como assegura a Constituição

FILHA DO PRESIDENTE LULA ACEITA CONVITE PARA OCUPAR SECRETARIA EM SÃO JOSÉ


Gilberto Rosa, Édio Vieira, presidente da Câmara de São José, Djalma Berger, Lurian da Silva Sato, e Telmo Vieira, vice-prefeito de São José

Fotos: Baby Espíndola

O prefeito eleito de São José, Djalma Berger (PSB), reuniu autoridades, representantes da imprensa e convidados, para anunciar nomes do secretariado, com destaque para a confirmação de Lurian Cordeiro Lula da Silva Sato, filha do presidente da República, para a Secretaria de Desenvolvimento Social. A reunião aconteceu na manhã de sexta-feira, 28 de novembro, no plenário da Câmara de São José.

Lurian da Silva Sato, com Djalma Berger e Gilberto Rosa (dir.), o grande articulador

A jornalista Lurian da Silva Sato demorou alguns dias para dar a resposta ao convite, pela necessidade de “realizar algumas consultas”, principalmente ao pai, o presidente Lula da Silva, e ao presidente nacional do PT, deputado federal Ricardo Berzoini. Ela explicou que, mesmo sabendo que “esse convite é muito mais pessoal do que político”, de tudo fez para “evitar possíveis divergências”.

Ela disse que a relação familiar com o presidente da República não deverá interferir em suas ações, porque “quem está assumindo a secretaria é a Lurian, não é a filha do presidente. Vou agir de maneira profissional”, afirmou.



Lurian pretende acabar com a cesta básica, para criar o cartão cidadão, que “dá mais dignidade para a pessoa”

“Quem está assumindo a secretaria é a Lurian, não é a filha do presidente"



Entre suas principais ações, de imediato, Lurian da Silva Sato pretende “acabar com essa coisa de cesta básica, para criar o cartão cidadão, que dá mais dignidade para a pessoa, mais opções, como, por exemplo, ir ao supermercado para comprar o que ela quer”. Vai se esforçar, também, para “construir abrigos para moradores de rua, para quem está em situação de risco, quem sofre com a violência doméstica, principalmente as crianças”.

Lurian deixou bem claro que conhece “a dimensão do desafio que vai enfrentar”, mas confessou que está “ansiosa para assumir. Se houvesse possibilidade, através de uma rápida transição, assumiria já”. Nos próximos dias, Lurian pretende visitar todo o município, para se inteirar da realidade social dos moradores, além de procurar informações sobre a Secretaria de Desenvolvimento Social, tais como: recursos previstos no orçamento, estrutura, quadro funcional disponível.

Ao anunciar o nome da jornalista Lurian da Silva Sato, Djalma Berger, prometeu buscar a integração de outras pastas – Educação, Saúde, Cultura, Esportes –, como forma de “agilizar os trabalhos”.

Embora ele venha negando, apenas por discrição, nos bastidores, circula a informação de que o grande articulador do processo, que culminou com a indicação da filha do presidente da República, para compor o secretariado em São José, foi o vice-presidente estadual do PSB, o palhocence Gilberto Rosa. Djalma Berger, inclusive, agradeceu “ao companheiro Gilberto Rosa, pela objetividade, como articulador político”.

Na mesma cerimônia, Berger fez duras críticas ao prefeito Fernando Elias (PSDB), por entender que “ele está dificultando o processo de transição”. Revelou que protocolou alguns pedidos de informações, que a equipe de trabalho considera importantes, mas, infelizmente, não obtivemos nenhuma resposta aos pleitos”. Contudo, Djalma Berger está a esperar que “o bom senso ilumine o prefeito Fernando Elias, para que ele nos repasse as importantes informações”.