terça-feira, novembro 29, 2011

TJ DECIDE CONTINUAR INVESTIGANDO RONÉRIO E MAIS SEIS INDICIADOS

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina não acatou o pedido de habeas corpus, impetrado pelos advogados do prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, e defensores de mais seis indiciados, e decidiu, na terça-feira, 29, “por votação unânime afastar a preliminar e receber a denúncia”.

Isso significa dizer que o TJ vai continuar a investigação contra o prefeito Ronério e mais seis pessoas, no caso do “processo licitatório no. 150/2008”, que trata da “execução de serviços de drenagem e pavimentação com lajotas, da Rua Flórida, no Loteamento Carioca, bairro Passa Vinte”.

Por doze votos, unanimidade, os desembargadores do TJ decidiram investigar o caso. Há indícios de que a administração municipal pagou, duas vezes, serviços de drenagem e pavimentação da Rua Flórida.

Através do habeas corpus, os advogados do prefeito e dos demais indiciados no processo crime, impetrado pelo Ministério Público, pretendiam “trancar o processo”. Como o TJ não aceitou o recurso, a investigação vai continuar.

Segundo o site do TJ, além do prefeito Ronério, também são indiciados, no mesmo processo: Aroldo Heiderscheidt, Carlos Alberto Fernandes Júnior, José Tadeu Cunha, Emerson Freiberger Nunes, Edi Fábio da Silva, e Lucas de Souza Braga Pedroso.

terça-feira, novembro 22, 2011

A POLÊMICA DO MANGUE DEGRADADO. E QUASE MORTO

Bastou o presidente da Câmara de Palhoça, Otávio Martins Filho (Tavinho), manifestar sua preocupação com uma pequena área do que, um dia, foi mangue, no bairro Barra do Aririú, para provocar um alvoroço entre os esverdeados defensores da natureza.
Trata-se de um triângulo de terra (lama podre, parcialmente coberta por lixo), na confluência das ruas José Luiz Martins (acesso ao centrinho da Barra) e Nossa Senhora dos Navegantes (ligação da Barra com a Ponta).
Fotos: Baby Espíndola Repórter

O pequeno trecho de mangue mais parece uma floresta fantasma

Em matéria publicada, em jornal de circulação regional, Tavinho manifestou sua preocupação com a área degradada, que está servindo de depósito de lixo e materiais descartáveis, como garrafas plásticas, pneus e outros materiais. Tavinho cobrou, das autoridades ambientalistas municipais e organizações não governamentais (Ongs), sugestões e propostas para resolver o problema. Sugeriu estudos para recuperar o trecho de mangue degradado e, em caso de inviabilidade da recuperação, propôs a utilização do local como área de lazer.
Segundo o vereador, o que não pode acontecer é a aceitação passiva, por parte das autoridades e ambientalistas, enquanto o mangue, ou o que resta dele, vai sucumbindo sob o lixo e entulho. Quando o mangue está seco, o mau cheiro é insuportável. Quando chove, acumula água pluvial, o que facilita a proliferação de insetos. Toda essa situação vem provocando reclamações de moradores vizinhos.


Moradores reclamam do mau cheiro e proliferação de insetos

Como o comando do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Palhoça (Comdema) vem demonstrando muito interesse em salvar o resquício de mangue, o presidente da Câmara está solicitando providências efetivas. Aproveitando as boas intenções do órgão, Tavinho está sugerindo, via correspondência oficial, ao presidente do Comdema, Gilmar de Paulo, a elaboração de projetos para sanear e restaurar o pedacinho do meio-ambiente, o que deverá implicar na reabertura de canais, ligando a área degradada ao resto do manguezal, ao sul da estrada geral da Barra do Aririú.


Sem contato com o mar, o mangue acumula água da chuva


A Fundação Cambirela do Meio Ambiente (FCAM) já esclareceu que “não existe nenhum pedido formal para aterrar área de mangue e criar um parque. Então, não temos como saber se seria possível construir um parque naquela área ou não. Teríamos que analisar o estado do mangue”, afirmou o presidente da FCAM, Danilo Netto Al Cici, quando o assunto se tornou público.


O mangue está precisando, urgentemente, de uma faxina


Em resumo, não há nenhum projeto para se aterrar mangue. O que o vereador Tavinho deseja é uma solução, para evitar que o mangue se transforme em depósito de lixo. Já é uma lixeira, como mostram as fotos, em poder do vereador. Por isso, ele está solicitando que o Comdema e a FCAM apresentem um projeto salvador do restinho de mangue.



O mangue agoniza, enquanto recebe altas dosagens de lixo

  

FÓRUM PERMANENTE DE SEGURANÇA PARA COMBATER A VIOLÊNCIA

O tema segurança, ou violência, significa, hoje, a maior preocupação das cidades, independentemente do tamanho da economia e do número de habitantes. O crime está se espalhando, no asfalto e nas áreas rurais, como erva daninha.
E Palhoça, com quase 150 mil habitantes, a 15 quilômetros de Florianópolis, não é uma exceção. Muito pelo contrário. Está sendo massacrada pelos respingos da criminalidade da Capital e de São José, da mesma forma como abriga, nos bolsões de miséria, seus próprios “exércitos” do crime.
Como reação a essa situação preocupante, autoridades e representantes de entidades da sociedade organizada estão gesticulando, para criar o Fórum Permanente de Segurança de Palhoça. Com esse objetivo, no próximo dia 24, às 20 horas, na sede do Clube 7 de Setembro, vai acontecer uma segunda reunião, sob a coordenação do CDL do município.
O Fórum Permanente terá, por objetivo, planejar a curto, médio e longo prazos, “estratégias de segurança para a cidade”, conforme explicam seus idealizadores, dentre eles,  Ranieri Schneider, presidente do Conseg 172 c7, com quem conversei, na noite de segunda-feira, 21.